Os fundos de investimentos são uma modalidade de investimento que reúne o capital de terceiros, administrado por um gestor especializado. Válida tanto para investidores iniciantes quanto para os mais experientes, permite que você diversifique sua carteira e tenha a possibilidade de aumentar a sua rentabilidade.
Isso é conseguido, especialmente, com os maiores fundos de investimento, que têm uma gestão mais consolidada. Para ter uma ideia, somente os fundos imobiliários tiveram retorno acima de 100% em 2023, e os fundos de ações tiveram alta superior a 80% no mesmo período.
O que faz essa aplicação financeira ser tão interessante? A resposta está neste post. Afinal, são vários detalhes que tornam essa alternativa útil para diferentes perfis de investidor. Então, que tal conhecer melhor os fundos de investimentos? Continue lendo e saiba mais.
A Remessa Online não faz indicação de investimento. A pessoa interessada em investir deve avaliar entre as várias opções do mercado qual melhor atende à sua necessidade ou procurar um especialista.
O que são fundos de investimentos?
Os fundos de investimentos são um tipo de aplicação financeira coletiva onde vários investidores adquirem cotas de um fundo comum. Um gestor especializado aplica o capital em diversos ativos seguindo uma estratégia predeterminada, e os cotistas recebem retornos proporcionais à quantia investida. Esses fundos podem ser nacionais ou estrangeiros, dependendo da origem dos ativos. Além disso, os investidores pagam uma taxa de administração para remunerar o trabalho do gestor, que pode buscar replicar ou superar um índice de referência.
Como funcionam os fundos de investimento?
Os fundos de investimento são como um agrupamento de recursos de vários investidores, geridos por um gestor profissional. O gestor investe o capital em uma carteira diversificada de ativos, buscando maximizar a rentabilidade. A dinâmica e composição da carteira, assim como as características das cotas, podem variar conforme o tipo de fundo
Quais são os principais tipos de fundos de investimentos?
Fundo de renda fixa (FIRF)
O fundo de renda fixa é um dos tipos de fundos de investimentos que tem o foco na compra de 80% ou mais de títulos conservadores. Por isso, é uma alternativa bastante segura, mas ainda traz certa diversificação na carteira, o que pode potencializar a lucratividade e a rentabilidade.
O principal risco dessa alternativa está relacionado à variação da taxa Selic ou de índices de preços, como o IPCA, que mede a inflação oficial do Brasil.
Fundo de ações (FIA)
O fundo de ações é um dos tipos de fundos de investimentos composto por 67% ou mais de títulos emitidos por empresas, negociados na bolsa de valores ou no balcão organizado. Por isso, é mais arriscado, apesar de ter o restante do percentual alocado em outras categorias, inclusive algumas mais conservadoras.
O risco principal desse fundo de investimento é a oscilação de preço dos papéis. Ainda assim, é uma boa alternativa para quem pensa no longo prazo. Isso porque há chance de obter uma rentabilidade alta considerando um período maior.
Fundo cambial
O fundo cambial é um dos tipos de fundos de investimentos que tem 80% ou mais do seu patrimônio alocado em ativos que dependem da variação de preços das moedas estrangeiras. Assim, o gestor desse tipo de fundos de investimento visa acompanhar a cotação da moeda e ter um resultado próximo ao registrado na valorização. Por outro lado, esse fator também é o risco principal, já que a volatilidade desses ativos é muito grande.
Fundo de curto prazo
O fundo de curto prazo é um dos tipos de fundos de investimentos em que o capital é aplicado em títulos privados da renda fixa e do Tesouro com prazo máximo de 365 dias. Eles podem ser prefixados ou indexados pela Selic, ou outros índices de preço. Por isso, costumam ser mais indicados para quem tem perfil conservador.
Assim, a grande característica dos fundos de investimentos de curto prazo é o período de duração. Por isso, é uma alternativa para quem continua em formação da reserva de emergência e/ou construção do seu patrimônio. Também é recomendado para pessoas em processo de educação financeira.
Fundo imobiliário (FII)
O fundo imobiliário (FII), um dos tipos de fundos de investimentos, é uma aplicação em empreendimentos imobiliários, divididos em fundos de papel e fundos de tijolo. Fundos de papel investem em títulos como CRI, LCI e LH, e influenciados pela Selic. Fundos de tijolo investem em propriedades físicas, gerando rentabilidade por aluguéis ou vendas, com risco de vacância. Os FIIs permitem investir no setor imobiliário sem comprar uma propriedade. São fundos fechados, negociados na bolsa de valores, com lucros isentos de IR.
Fundo multimercado (FIM)
O fundo multimercado (FIM) é a opção mais diversificada entre os fundos de investimento, pois não concentra o capital em um mercado específico. O gestor pode investir em renda fixa, ações, câmbio, derivativos, entre outros, diversificando os fatores de risco. Alguns fundos multimercado podem focar no exterior, exigindo que 40% ou mais do patrimônio líquido seja aplicado em ativos estrangeiros, mas essa regra não se aplica a todos.
Fundo misto
O fundo misto, um dos tipos de fundos de investimentos, tem o capital aplicado de forma diversificada. A composição abrange ações, obrigações (rendimento fixo) e instrumentos de tesouraria. Ele possui diferentes categorias que atendem a perfis de investidor diversificados. Por exemplo, os defensivos apresentam menos risco e volatilidade. Já os agressivos têm a maior parte da carteira em ações, enquanto os flexíveis oferecem mais liberdade ao gestor.
Fundo de dívida
O fundo de dívida é uma categoria de fundos de investimentos em que se aplica 80% ou mais do patrimônio em títulos da dívida externa da União. Portanto, os papéis são emitidos pelo governo federal, mas negociados no exterior. Uma característica desses fundos de investimentos é isenção da tributação no Brasil. Contudo, pode haver a aplicação de impostos no exterior.
Fundo de previdência
O fundo de previdência é um dos tipos de fundos de investimentos em que o capital dos investidores é aplicado em planos de previdência, tanto PGBL quanto VGBL. Essa categoria tem alguns benefícios tributários e o foco é sempre o longo prazo.
Fundo Mútuo de Privatização (FMP)
O FMP é uma categoria de fundos de investimentos em que a aplicação é feita majoritariamente em ações de empresas estatais em processo de capitalização ou desestatização. Os aportes desses fundos de investimentos são feitos com recursos do FGTS. Um exemplo é o FMP da Eletrobras, lançado em 2022.
Como funciona a estrutura dos fundos?
O gestor decide onde o capital será aplicado e observa o nível de risco
Tratando-se de fundo de investimentos, o gestor pode ser uma pessoa específica ou um comitê que toma as decisões. Normalmente, é um grupo especializado em finanças e economia. De toda forma, esse é o papel responsável pela compra e venda de ativos. Portanto, também decide em quais ativos o capital será aplicado.
Além de atentar à estratégia do fundo de investimentos, esse profissional observará o nível de risco, a liquidez e a perspectiva de rentabilidade do ativo. Ele também mantém o contato com os intermediários para executar as operações, como as corretoras de valores. Também precisa ter registro na CVM, independentemente de ser pessoa física ou jurídica.
O administrador cuida de toda a rotina do fundo de investimento e define sua política
O administrador é o responsável por criar o fundo de investimentos e definir sua política, a característica da carteira e seus objetivos. Além disso, controla as cotas, acompanha o fluxo de caixa, fica atento aos direitos dos cotistas e divulga as informações e cumprimento das normas legais.
Por isso, costuma ser uma empresa ou grupo que cuida de toda a rotina do fundo. Parte dessas atividades podem ser terceirizadas, inclusive. Para atuar nessa função, é preciso ser uma pessoa jurídica com autorização da CVM.
O custodiante é uma instituição financeira contratada para guardar os títulos e ser responsável pela segurança dos produtos
O custodiante é a instituição financeira contratada para fazer o armazenamento dos ativos do portfólio do fundo de investimento. Ele também faz o registro, a efetivação da compra e venda e a execução de direitos e obrigações. Portanto, é responsável pela segurança dos produtos financeiros. Ainda, envia informações a gestores e administradores e responde pelos dados.
O auditor analisa documentos e confere anualmente as demonstrações contábeis do fundo
O auditor é uma empresa especializada que analisa os documentos, as demonstrações financeiras e outros dados relevantes. Normalmente, ocorre uma vez ao ano. Vale a pena observar que essa é uma exigência para o funcionamento legal do fundo de investimento. Assim, assegura-se que as regras estão sendo seguidas. Por isso, ele precisa ser registrado na CVM.
O distribuidor oferece as cotas a possíveis investidores e tira suas dúvidas
O distribuidor faz a conexão entre os cotistas e os fundos de investimentos. Com o distribuidor, você sana dúvidas e resolve problemas. Normalmente, são os bancos e as corretoras de valores.
A assembleia-geral de cotistas é a instância máxima de decisão para analisarem e definirem questões financeiras
Algumas decisões exigem passagem pela assembleia-geral de cotistas. É o caso de mudanças no regulamento ou na política dos fundos de investimentos, modificação no cálculo das taxas e substituição de administrador, custodiante ou gestor. Essa reunião também é realizada para os cotistas analisarem e definirem questões relativas às demonstrações contábeis.
Quais são as vantagens dos fundos de investimentos?
As vantagens dos fundos de investimentos são diversificação, praticidade para aplicar o dinheiro e liquidez a curto e longo prazo. Ainda tem o custo acessível, acessibilidade para iniciantes e segurança.
Os fundos de investimentos investem em diferentes tipos de ativos, sendo diversificados
Os fundos de investimentos são diversificados, porque nenhum deles terá 100% do capital alocado em apenas uma categoria. Por isso, quem tem perfil arriscado consegue equilibrar com a segurança da renda fixa. Já os conservadores podem ganhar mais com o potencial de rentabilidade maior dos títulos da renda variável.
É fácil e prático fazer aplicações nos fundos de investimento
Quem decide onde o capital será alocado é o gestor profissional do fundo de investimentos, sendo uma opção prática que exige menor acompanhamento de resultados. Além disso, a compra e venda de cotas costuma acontecer na bolsa de valores. Então, é só ter conta em alguma corretora de valores.
Há fundos de diversos tipos, sendo possível escolher liquidez a curto e longo prazo
Existem fundos de investimentos de todos os tipos. Alguns apresentam uma liquidez mais baixa, voltados para o longo prazo. Por sua vez, também há aqueles que garantem o resgate em um período menor, até mesmo em poucos dias. Basta atentar a esse detalhe e escolher o mais adequado para você.
Os fundos de investimentos são acessíveis para investidores iniciantes
Para investir em fundos de investimentos, você não precisa ter conhecimento aprofundado do mercado. Como a aplicação do capital é definida pelo gestor, essa modalidade é indicada para pessoas de todos os perfis. Além disso, existem opções diferentes e com preços diversos, o que aumenta a chance de encontrar a alternativa ideal para a sua realidade. Isso mesmo com pouco dinheiro.
O fundo de investimentos oferece segurança para quem investir
Os fundos de investimentos têm um CNPJ próprio. Ou seja, todo o capital dos cotistas fica em uma estrutura separada do gestor. Portanto, há uma segurança maior, caso alguma das instituições vinculadas entre em falência.
Quais são os riscos e as desvantagens dos fundos de investimentos?
O custo dos fundos de investimentos pode ser elevado
Os custos dos fundos de investimentos se referem a taxas de administração e de performance, Imposto de Renda e come-cotas e tributo sobre ganhos de capital. Assim, o montante pode ser bastante alto e corroer o seu rendimento. Por isso, pode ser aconselhável evitar qualquer fundo com uma alíquota acima de 2% para a taxa de administração.
As decisões de investimento é exclusivamente do gestor, limitando a sua participação
Quem toma as decisões em fundos de investimento é, exclusivamente, o gestor. Portanto, se quiser ter mais autonomia, é interessante pensar em outras alternativas. Inclusive, porque as assembleias nem sempre são convocadas, mesmo que elas existam na estrutura desse produto financeiro.
O fundo de investimentos pode ser mal administrado
Um dos riscos desse produto financeiro é o de crédito. Ele se refere à possibilidade de falência do fundo de investimentos devido a uma má administração. Para evitá-lo, é necessário pesquisar e se informar sobre os profissionais atuantes na gestão. Também vale a pena verificar rentabilidades passadas, apesar disso não garantir o futuro.
Os fundos de investimentos sofrem com os riscos de mercado e de liquidez
Riscos envolvendo os fundos de investimentos incluem os de mercado e liquidez. O primeiro está relacionado a oscilações econômicas e monetárias, que podem levar a perdas na rentabilidade. Por sua vez, o segundo consiste na possibilidade de você precisar do dinheiro e não poder resgatá-lo, porque o fundo é fechado. Por isso, verifique esse aspecto antes de comprar as suas cotas.
Qual a diferença entre fundos de investimentos abertos e fundos fechados?
A diferença entre fundos de investimentos abertos e fundos fechados é a possibilidade de negociação. Os fundos de investimento abertos permitem comprar e vender as cotas a qualquer momento junto ao distribuidor. Já os fundos fechados têm uma quantidade de cotas prefixada e a entrada e saída dos cotistas acontece em momentos específicos. Porém, você pode fazer o procedimento via mercado secundário.
Portanto, você só pode entrar no fundo de investimento fechado durante os períodos de captação.
Por exemplo, você investiu seu capital agora e esse prazo encerrou. Então, só poderá adquirir mais cotas na próxima rodada. Caso você precise vender suas cotas antes do prazo de encerramento do fundo, poderá fazer isso no mercado secundário. Assim, negociará diretamente com outros investidores. Se esperar até o final, receberá o resgate na data predeterminada.
Como escolher um fundo de investimento?
Observe o risco e a classificação do fundo para saber se o fundo se alinha ao seu perfil de investidor
Avalie as condições para saber se o fundo de investimentos está alinhado ao seu perfil de investidor. Nesse processo, vale a pena responder um teste de suitability para identificar as suas características atuais. Além disso, verifique o prazo de resgate para evitar que o seu dinheiro fique “preso” em uma situação de emergência.
Leia a lâmina de informações para entender a rentabilidade dos últimos anos, taxas cobradas e nível de risco
A lâmina resume as principais informações do regulamento e do prospecto do fundo de investimentos. Por exemplo, rentabilidade dos últimos 5 anos, composição da carteira, taxas cobradas e nível de risco.
Esse documento é atualizado todos os meses e, geralmente, traz gráficos e tabelas para facilitar a visualização dos dados. Além disso, deve ser divulgado em destaque no site e qualquer pessoa deve conseguir acessá-lo.
Use janelas móveis para ter uma visão mais completa do histórico do fundo de investimento
A ferramenta de janelas móveis permite analisar o histórico do fundo de investimento. Assim, você identifica qual foi a rentabilidade em determinado período. Ainda que resultados passados não sejam garantia nenhuma, são um bom indicador.
Adote a métrica drawdown para entender o risco de mercado
O drawdown é uma métrica que permite saber quais problemas já foram registrados e quanto tempo levou para se recuperar. Assim, você entende o risco envolvido de forma mais concreta e toma sua decisão.
Confira as taxas cobradas, o prazo de resgate e a liquidez
Ainda que as taxas sejam inevitáveis, quanto menos você pagar, melhor. Isso porque elas corroem o seu rendimento. Por isso, vale a pena analisar com atenção e ver em quais fundos de investimentos você pagará menos.
Também analise o prazo de resgate das cotas, que precisa estar descrito no regulamento. Então, confira a data de conversão (dia em que as cotas serão calculadas) e de pagamento (quando a rentabilidade será disponibilizada efetivamente).
Veja se possui o capital mínimo inicial exigido no fundo de investimento desejado
O valor inicial varia muito conforme os fundos de investimentos. Por isso, tenha certeza de que tem essa quantia para aplicar.
Analise o benchmark para avaliar o desempenho da carteira
O índice de referência do fundo de investimento é um parâmetro para avaliar o desempenho da carteira. Portanto, as decisões do gestor são embasadas no benchmark. Assim, se a gestão for ativa, o foco é ultrapassar o indicador. Caso seja passiva, é igualá-lo.
Avalie o rating para entender a reputação do fundo de investimento no mercado
As avaliações externas são importantes para ver a reputação do fundo de investimentos no mercado. Isso porque consideram a rentabilidade, o nível de risco, os objetivos e outros fatores. Dessa forma, aumenta a chance de você fazer uma escolha acertada.
Quais são as taxas e as tributações dos fundos de investimentos?
Imposto de Renda
O Imposto de Renda, uma taxa dos fundos de investimentos, é aplicado sobre a rentabilidade, sendo seguida a tabela regressiva. De modo geral, quanto mais tempo o dinheiro ficar aplicado, menor é a alíquota paga. Para os fundos de investimentos de curto prazo, as alíquotas são de 22,5% até 180 dias e 20% acima de 180 dias.
Por sua vez, os de longo prazo têm essa mesma tributação nos mesmos prazos, até 360 dias. De 361 a 720 dias, a tributação é de 17,5%. Se for acima disso, é de 15%.
Imposto Sobre Operações Financeiras (IOF)
O Imposto Sobre Operações Financeiras (IOF) é uma taxa dos fundos de investimentos, sendo pago somente quando o resgate do capital ocorre antes de 30 dias. Porém, os fundos de ações são isentos.
Come-cotas
O come-cotas é uma antecipação do IR que incide nos meses de maio e novembro. Ele tem alíquota de 15% para fundos de investimentos de longo prazo e de 20% para os de curto prazo. Assim, ao ser cobrado, o investidor verá sua quantidade de cotas diminuir um pouco. No entanto, haverá a cobrança apenas da diferença do valor devido no momento do resgate. Ou seja, essa quantia adiantada será descontada.
A exceção são os fundos de ações, que não sofrem a cobrança de come-cotas. Nesse caso, aplicam-se 15% sobre o rendimento, sendo que o desconto ocorre diretamente na fonte.
Imposto sobre ganho de capital
Quando você vende suas cotas por um valor superior ao de compra, precisa pagar o imposto sobre ganho de capital. A incidência ocorre sobre o lucro, apenas, com uma alíquota de 15%.
Taxa de administração
A taxa de administração do fundo de investimento permite remunerar os gestores e financiar as atividades. No entanto, ela corrói o rendimento. Por isso, não deve ultrapassar 2%. Além disso, é melhor que a gestão seja ativa. Se for passiva, a alíquota deve ser a menor possível.
Taxas de entrada e saída
As taxas de entrada e saída incidem no momento do aporte e de resgate das cotas. Porém, não são cobranças obrigatórias. Por isso, é preciso verificar na política do fundo de investimento.
Taxa de performance
A taxa de performance é uma bonificação para o gestor que superar as metas de rentabilidade. Assim, sua incidência é mais comum nos fundos de investimentos de gestão ativa. Além disso, a alíquota costuma ser de 20% sobre os rendimentos que ultrapassaram a meta predefinida.
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Resumindo
Os fundos de investimentos são um produto financeiro de aplicação coletiva, em que vários investidores adquirem cotas. O dinheiro vai para um fundo comum e é administrado por um gestor, conforme a estratégia definida. O rendimento dos investidores será proporcional à quantidade de cotas que detêm.
Os fundos de investimentos funcionam de maneira semelhante a um condomínio. Ao aplicar seu capital, você se torna cotista, mas as decisões de alocação do dinheiro são definidas pelo gestor. Por isso, a dinâmica é específica, já que a classificação, a composição da carteira e as cotas podem ter características diversas.
– Fundo de renda fixa;
– Fundo de ações;
– Fundo cambial;
– Fundo de curto prazo;
– Fundo imobiliário;
– Fundo multimercado;
– Fundo misto;
– Fundo de dívida;
– Fundo de previdência;
– Fundo Mútuo de Privatização (FMP).