Os fundos internacionais são mais uma alternativa de investimento no exterior. Com eles, é possível potencializar seus ganhos, diversificar e diminuir os riscos. Afinal, eles podem constar em uma estratégia de hedge.
Apesar disso, muitos brasileiros ainda deixam de aproveitar essa oportunidade. Em um cenário de juros baixos, torna-se necessário buscar melhores rendimentos de longo prazo.
Neste post explicamos melhor sobre essa alternativa e por que vale a pena apostar nos investimentos internacionais. Acompanhe.
O que são fundos internacionais?
Os fundos internacionais são aplicações financeiras com rentabilidade atrelada a uma moeda estrangeira. Seu funcionamento é igual a outros investimentos dessa modalidade. O que muda é sua composição.
Os ativos de sua carteira são negociados fora do Brasil. Com isso, os ganhos são registrados em outra moeda — o que tende a ser uma ótima oportunidade em cenários de desvalorização do real.
O restante de seu funcionamento é igual ao de outros fundos. Ou seja, você aplica seu capital e um gestor administra-o, a fim de garantir o máximo retorno para todos os participantes.
Por que investir em fundos internacionais?
Ao diversificar para investimentos internacionais, é possível melhorar a relação entre risco e retorno. Os ativos de outros países também não sofrem interferência de crises internas. Por isso, é uma ação que pode ser adotada como hedge.
Para saber se essa é uma opção viável para você, é preciso saber que a Comissão de Valores Mobiliários (CVM) dividiu os investidores em:
- Profissionais: investem em mais de R$ 10 milhões
- Qualificados: têm mais de R$ 1 milhão
- Demais.
Esse é um resumo das características, que podem ser conferidas na Instrução CVM 554/2014. O importante é entender que os fundos internacionais são mais recomendados para investidores profissionais e qualificados.
Os demais também podem aplicar seu dinheiro, especialmente no contexto de juros baixos. Nesse caso, é preciso lembrar dos perfis de investidor para ter certeza de sua decisão.
O brasileiro ainda tende a investir mais no próprio país. Para ter uma ideia, uma pesquisa mostrou que 99,5% da população investe apenas no mercado nacional.
O dado demonstra as possibilidades mal aproveitadas. Até mesmo porque, em 2019, o CDI e a Bolsa Brasil Balcão (B3) tiveram retornos menores do que a bolsa dos Estados Unidos, por exemplo.
O CDI chegou a 10,1% de rentabilidade média. A B3 atingiu 15,4%. Por sua vez, a bolsa dos EUA alcançou 17,4%.
Mais do que isso, o investidor que aplica somente no país corre o chamado risco Brasil. Ainda que seja feita uma diversificação nacional, os ativos estão correlacionados.
Quais são os principais fundos internacionais?
Existem vários fundos internacionais disponíveis para aplicação. Eles são categorizados da seguinte forma:
Fundos de renda fixa
São aqueles em que o maior patrimônio é aplicado em ativos da renda fixa, como títulos públicos de países emergentes ou ricos, debêntures e mais. Nesse caso, há uma proteção contra a variação cambial.
Fundos de renda variável
Têm como principais ativos da carteira os ativos sem rentabilidade predefinida. Aqui, estão incluídos títulos de Exchange Traded Funds (ETFs), ações e cotas de outros fundos de renda variável.
São imprevisíveis, mas é possível analisar o histórico de desempenho para ter uma ideia da tendência. Da mesma forma, vale a pena acompanhar as informações da economia global.
Fundos cambiais
São aqueles em que a maior parte dos ativos são alocados na compra e venda de moeda estrangeira, especialmente, o dólar. Os fundos cambiais são mais arriscados, porque depende das movimentações das economias do Brasil e de país emissor da moeda.
Quais são os riscos de fazer investimentos internacionais?
A principal ameaça está relacionada à estabilidade da economia do outro país. Por isso, é importante fazer uma escolha acertada. Aqui, os Estados Unidos e a Europa são boas alternativas para investir.
Assim como outros investimentos internacionais, os fundos implicam riscos. Eles vão além dos mais comuns, como o de mercado, de crédito e de liquidez.
As moedas são historicamente mais valorizadas do que o real. Com isso, a chance de você alcançar bons resultados é grande.
O que considerar antes de investir?
Ante de alocar seu capital e tomar suas decisões, é preciso conhecer um pouco o mercado internacional. Além disso, vale saber identificar seu perfil de investidor, seus objetivos e suas expectativas para o investimento.
De modo geral, quem é iniciante no mercado tem recomendação de perfil conservador. Nesse caso, essa é uma maneira de diversificar sua carteira e aumentar a rentabilidade no longo prazo.
Para os moderados, o importante é equilibrar risco e rentabilidade. Alocar parte do dinheiro em fundos de renda fixa e outra parte em fundos de renda variável é uma boa ideia.
Por último, o investidor arrojado tem mais conhecimento e tem preparo financeiro e técnico. Por isso, pode investir em qualquer modalidade, inclusive nos fundos cambiais.
Como investir em fundos no exterior?
Para aplicar seu dinheiro em fundos internacionais, você deve ter acesso a uma corretora de valores confiável, como a TD Ameritrade. Assim, você evita cometer alguma ilegalidade.
Para abrir a sua conta, é preciso seguir as regras da corretora para abrir sua conta de investimento. De todo modo, você precisa ter um comprovante de residência brasileiro e o Imposto de Renda (IR) em dia.
Com isso, é possível preencher o formulário W-8BEN. Esse documento comprova sua intenção de aplicar seu dinheiro no outro país. Mais do que a corretora de valores, também é preciso ter acesso a uma plataforma de transferências internacionais.
A Remessa Online realiza operações de envio e recebimento de dinheiro para outros países. O custo é o melhor do mercado, a partir de apenas 1,3%, e a tarifa bancária tem valor a partir de R$5,90 – e é zerada para transações com montantes mais elevados. O prazo é de 1 dia útil.
Dessa forma, você faz suas operações e investe em fundos internacionais sem se preocupar com ilegalidades. Como resultado, diversifica sua carteira, potencializa seu rendimento e diminui os riscos do seu portfólio.
Agora que você entendeu como funcionam os investimentos internacionais, que tal aprender mais? Veja Posição de investimento internacional.
Resumindo
São modalidades de investimento em outros países com rentabilidade atrelada a outra moeda.
A alocação de capital depende de uma corretora de valores e de uma plataforma de transferências internacionais, como a Remessa Online.
Depende de qual é seu perfil de investidor. Os conservadores podem optar pelos fundos de renda fixa. Os moderados, pelos de renda variável. E os arrojados, pelos cambiais.