É hora de um rápido Giro de Notícias para conferir curiosidades e assuntos que podem impactar e movimentar o mercado, no Brasil e no mundo, ao longo dos próximos dias.
1 – Produção de alimentos é prejudicada pela crise hídrica
2 – Ricos com fortuna superior US$ 50 mi cresce na pandemia
3 – BNDES reduz grandes empréstimos e dá consultoria para privatizações
4 – Multinacionais retomam investimentos no Brasil
1 – Produção de alimentos é prejudicada pela crise hídrica
A produção de alimentos no Brasil já está sofrendo os impactos da crise hídrica enfrentada pelo Brasil. Importantes regiões produtoras de alimentos já precisam lidar com o impacto causado pela seca, afetando lavouras e criações.
A expectativa, ao que tudo indica, é de diminuição de colheita, prejuízo no desenvolvimento dos frutos e qualidade das pastagens.
Os gastos com energia e ração, por exemplo, também se tornaram um desafio para os produtores, podendo, inclusive, aumentar os preços de alguns produtos, o que pode se refletir no preço final pago pelo consumidor.
Grupos de alimentos como feijão, laranja, café, carne bovina e arroz, entre outras, já são prejudicados pela estiagem e a situação pode se agravar antes de haver alguma melhora.
conta de luz ficará mais cara a partir de julho. O valor da bandeira vermelha 2, segundo estudos da Aneel (Agência Nacional de Energia Elétrica), vai subir dos atuais R$ 6,24 para cerca de R$ 10,00.
A crise hídrica seria, segundo se especula, a causa desse aumento, superior a 60% na tarifa de energia.
2 – Ricos com fortuna superior US$ 50 mi cresce na pandemia
Cerca de 215 mil pessoas no mundo possuem um patrimônio líquido superior a US$ 50 mi, segundo dados do banco Credit Suisse sobre a riqueza global.
Essa categoria é chamada de Ultra Ricos, classificados no relatório como “pessoas com altíssimo valor de mercado”. Isso representa 41,4 mil pessoas a mais do que os 173,6 mil registrados um ano antes, um aumento de 23,9%.
Em qualquer ano esse aumento seria considerado muito elevado, mas diante de um cenário complexo e trágico como o da pandemia da Covid-19, esse dado se torna ainda mais impressionante.
Segundo o estudo, a resposta política à pandemia tem grande impacto nesse cenário.
Enquanto regiões como a América do Norte e a China adicionaram respectivamente 21.640 e 9830 pessoas a esse grupo, além dos crescimento de 17% na Europa, 20% na Ásia-Pacífico, a América do Sul e a África são exceções.
A previsão do Credit Suisse é de mais crescimento nesse número de Ultra Ricos.
Estima-se um crescimento de mais de 25 mil pessoas a cada ano em média, somando 129 mil em cinco anos, um aumento de 60%.
3 – BNDES reduz grandes empréstimos e dá consultoria para privatizações
Se antes, na gestão do PT, o BNDES passou a ser chamado de banco dos campeões nacionais, agora existe uma mudança de perfil. Em 2010, a estatal emprestou R$ 294,8 bilhões, em valores atualizados.
Porém, nos governos Temer e Bolsonaro, os recursos diminuíram. Em 2020, o banco emprestou apenas R$ 65 bilhões.
Essa redução nos empréstimos fez com que o BNDES passasse a focar em prestar serviços de projetos para infraestrutura, concessões e privatizações.
Nas gestões de Lula e Dilma Rousseff, o banco recebeu mais de R$ 500 bilhões em aportes do Tesouro Nacional, por meio da emissão de títulos públicos. Isso fez com que o banco selecionasse empresas para se tornarem gigantes em seus setores, naquela que ficou conhecida como a política de criação de campeões nacionais.
A estimativa do BNDES é de ter investimentos de R$ 250 bilhões em 120 projetos. Desses, R$ 80 bilhões já saíram do papel, incluindo aí concessões de 1.224 quilômetros de rodovias em São Paulo e dos sistemas de saneamento básico de Alagoas e Rio de Janeiro.
4 – Multinacionais retomam investimentos no Brasil
Vem crescendo o número de empresas estrangeiras que anunciam projetos de expansão, aquisições ou aportes de capital no Brasil. Esse crescimento é reflexo das perspectivas de crescimento da economia no país e também da vacinação.
O grupo português de geração de energia EDP, a Nestlé e a montadora francesa Renault, realizarão grandes investimentos no país.
Essa retomada dos aportes estrangeiros é vista no indicador de investimentos diretos no País (IDP), divulgado pelo Banco Central (BC). Depois de despencar em 2020 para o menor nível em 10 anos, os investimentos voltaram a crescer.
A expansão está longe de alcançar os patamares de anos anteriores. Nos últimos 12 meses, até maio, os investimentos diretos representavam 2,6% do Produto Interno Bruto (PIB), nível abaixo do registrado nos últimos anos. Entretanto, as condições agora são mais vantajosas para a entrada de estrangeiros.