Inicie a semana de olho no que pode influenciar o mercado nos próximos dias! No Giro de Notícias de hoje, confira:
- 1. Novas previsões no Boletim Focus desta semana
- 2. OCDE adia discussão sobre a entrada do país no grupo
- 3. As buscas por Clubhouse, nova rede social, cresceu 4.850% no Brasil em uma semana
- 4. Efeitos da expectativa de aprovação nos EUA do pacote de ajuda
- 5. Joe Biden diz que não haverá conflito com a China, mas uma ‘extrema competição’ em sua gestão
Dólar abriu o dia cotado a R$ 5,4050; o Euro, a R$ 6,4714
A seguir, acompanhe a nossa seleção de notícias e principais acontecimentos do Brasil e do mundo.
1. Novas previsões no Boletim Focus desta semana
Enquanto os economistas do mercado financeiro mantiveram suas projeções para a Selic, a taxa básica da economia, outros indicadores sofreram alteração na previsão para 2021.
- • Taxa Selic: seguiu em 3,50% ao ano. Há um mês, estava em 3,25%.
- • IPCA: de alta de 3,53% para 3,60%;
- • Câmbio: seguiu em R$ 5,01, ante R$ 5,00 de um mês atrás;
- • PIB: a expectativa para a economia este ano passou de alta de 3,50% para elevação de 3,47%;
- • Relação entre o déficit primário e o PIB: foi de 2,75% para 2,70%. Há um mês, o percentual estava em 3,00%. Importante salientar que o resultado primário reflete o saldo entre receitas e despesas do governo, antes do pagamento dos juros da dívida pública.
2. OCDE adia discussão sobre a entrada do Brasil no grupo
Prevista para o dia 9 de fevereiro, a discussão a respeito da entrada do Brasil no Grupo foi cancelada pelo comitê de política ambiental da Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE).
Recentemente, o secretário-geral da OCDE, Angel Gurría, declarou que o país cumpria os critérios para se tornar participante do órgão.
Porém, em carta enviada à Organização, a Human Rights Watch, uma organização internacional não governamental, afirma que o governo do presidente Jair Bolsonaro “tem sabotado as agências de proteção e fiscalização ambiental do Brasil“.
3. As buscas por Clubhouse, nova rede social, cresceu 4.850% no Brasil em uma semana
A rede social, que já conquistou nomes como Oprah Winfrey e Ashton Kutcher, tem despertado a atenção dos brasileiros. Segundo o Google, nos últimos 7 dias, as buscas por “aplicativo club house” cresceram 4.850% no Brasil.
Mas o que é o Clubhouse?
É uma rede social de conversas apenas por voz, que permite que usuários participem de salas de bate-papo com duração pré-determinada.
As salas podem utilizadas para conversas entre amigos, palestras ou mesmo discussões maiores com autoridades e especialistas, como aconteceu em janeiro, quando Elon Musk e Vlad Tenev, presidente-executivo do aplicativo de investimentos Robinhood, conversaram pelo aplicativo na presença de milhares de ouvintes.
Até o momento, para utilizar o aplicativo, é necessário receber um convite de alguém que já esteja na plataforma e ser usuário do iOS.
4. Efeitos da expectativa de aprovação nos EUA do pacote de ajuda
A aproximação da aprovação nos Estados Unidos do pacote de ajuda de 1,9 trilhão de dólares do presidente americano, Joe Biden, impulsionou os mercados internacionais na manhã desta segunda-feira
O pacote trilionário para estimular a economia americana é uma resposta aos danos econômicos da pandemia da Covid-19, e a expectativa para que seja aprovado proporcionou uma abertura semanal com as bolsas europeias, os futuros de Wall Street e o petróleo em alta diante da euforia dos investidores.
E neste contexto:
- • O petróleo tipo Brent atingiu a maior alta em pouco mais de um ano – ultrapassou os US$ 60.
- • Às 9h10, o dólar avançava 0,39%, a R$ 5,4058 na venda.
5. Joe Biden diz que não haverá conflito com a China, mas uma ‘extrema competição’ em sua gestão
Em entrevista exibida pelo canal CBS neste final de semana, Biden declarou:
“Ele não tem, e não digo isso como uma crítica, apenas como realidade, um só osso democrático em seu corpo. A questão é, eu disse o tempo todo que não precisamos ter um conflito. Mas vai haver extrema competição. E não vou fazer isso da maneira que ele conhece”.
Essa, que foi uma das primeiras declarações do novo presidente dos EUA referente ao futuro da relação com a China, demonstra na prática uma clara diferença da postura do seu antecessor.
O ex-presidente americano, Donald Trump, costumeiramente apostava em confrontos abertos, com ataques verbais direcionados à Xi Jinping, presidente da China desde 2013.
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