Inicie a semana de olho no que pode influenciar o mercado nos próximos dias! No Giro de Notícias de hoje, confira:
- 1. Dólar em Alta
- 2. Governo deve permitir que empresas adiem pagamento de FGTS por até 4 meses
- 3. Avanço da Covid-19 no Brasil
- 4. “Brasil na contramão do mundo”
- 5. Novos conselheiros indicados para a Petrobras
Após anulação de condenações do ex-presidente Lula,
Dólar dispara e Bolsa desaba
A seguir, acompanhe a nossa seleção de notícias e principais acontecimentos do Brasil e do mundo.
1. Dólar em Alta
Com o elevação registrada na sexta-feira, 5, quando o dólar foi vendido a R$ 5,6820, a valorização acumulada da moeda norte-americana em 2021 atingiu a marca de 9,54%.
Dando continuidade à tendência das últimas semanas, hoje, às 9h19, o dólar era vendido a R$ 5,7544, em mais uma alta – desta vez, impulsionado pela sua força no exterior em meio à apreciação dos rendimentos dos Treasuries, além da perspectivas de aceleração da inflação.
2. Governo deve permitir que empresas adiem pagamento de FGTS por até 4 meses
A medida, praticada em 2020, é uma das propostas do Ministério da Economia para diminuir os custos dos empresários diante do avanço da pandemia da Covid-19 no Brasil. Importante dizer que o empresário deverá compensar a suspensão e que, para o empregado, nada muda.
A ação, que deve ser autorizada através de uma Medida Provisória (MP) prevista para ser divulgada pelo Governo na próxima semana, não deve ser a única: as empresas também poderão antecipar as férias de seus funcionários.
Além das citadas acima, a MP deve oferecer outras opções para empresas, incluindo redução de jornada de trabalho e salário, de forma proporcional, e suspensão temporária de contratos.
3. Avanço da Covid-19 no Brasil
Como citamos, e assistimos diariamente nos jornais, a Covid-19 está avançando rapidamente – só no Brasil, já ultrapassamos a marca de 11 milhões de casos. No entanto, para cientistas, estamos sentindo apenas um ensaio da terceira onda da pandemia, que deve se intensificar ainda mais.
No comparativo com julho de 2020, quando vivíamos a primeira onda, houve um aumento de cerca de 30% de casos diários. E segundo o professor Domingos Alves, líder do Laboratório de Inteligência em Saúde (LIS) da USP de Ribeirão Preto, o Brasil pode chegar a 15 milhões de casos entre o fim de março e a primeira semana de abril.
A situação é um elemento complicador para as relações internacionais do país, que, na última semana, foi classificado pelo jornal britânico The Guardian como uma importante “ameaça sanitária global”.
4. “Brasil na contramão do mundo”
Essa é a manchete de diversos jornais nesta segunda-feira, 8. Isto porque, dos 10 países líderes em mortes no mundo, só o Brasil e a Índia registraram alta na média móvel de novos óbitos na última sexta-feira, 5, em comparação com número de 14 dias atrás.
Contudo, apesar de registrar elevação no número, a Índia está em condições melhores, já que o crescimento por lá foi de 8,9%, contra os 30,5% do Brasil. Ambos, na contramão da queda mundial, de menos 9,7% de mortes em média.
Os demais países, da lista dos 10 com mais óbitos, os 8 que registraram recuos, foram: Reino Unido (-49,4%), Espanha (-32,1%), Alemanha (-26,8%), México (24,7%), França (-13%), Rússia (-9%), Estados Unidos (-8,7%) e Itália (-7,3%).
5. Novos conselheiros indicados para a Petrobras
Após o presidente Jair Bolsonaro indicar um novo presidente para a Petrobras, o general da reserva Joaquim Silva e Luna, 5 membros do conselho da companhia anunciaram, na última semana, que não desejariam continuar em seus postos.
Em decorrência destas renúncias, o Ministério de Minas e Energia e do Ministério da Economia enviou à estatal ofícios com 6 indicações, sendo elas:
- 1. Eduardo Leal Ferreira, atual presidente do conselho. Ferreira seria, portanto, reconduzido.
- 2. Joaquim Silva e Luna, também é o nome indicado para presidir a empresa.
- 3. Ruy Flaks Schneider, que integra o atual conselho.
- 4. Márcio Weber, ex-funcionário da Petrobras .
- 5. Murilo Marroquim de Souza, ex-funcionário da Petrobras
- 6. Sonia Villalobos, ex-integrante do conselho da Petrobras entre 2018 e 2020.
A União ainda pode realizar mais 2 indicações de membros ao Conselho de Administração da Petrobras, que, assim como os demais, deverão ser avaliados na próxima assembleia geral extraordinária.
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