Visão Geral
O dólar comercial fechou a terça-feira (06) com variação de +2,1%, a R$5,1969, após ter começado o dia cotado a R$5,0968. O Euro fechou o pregão a R$6,1444, e apresentou variação de +1,8% após ter iniciado o dia em R$6,0464.
A moeda americana iniciou esta quarta-feira (07) cotada a R$5,1983 e o Euro abriu o dia cotado a R$6,1444.
Agenda de hoje
Exterior
Alemanha – Produção industrial mensal (mai)
EUA – Ata do FOMC
Brasil
Produção e venda de veículos – Anfavea (jun)
Pesquisa Mensal do Comércio – IBGE (mai)
Índice de commodities Brasil IC Br – Banco Central (jun)
Fluxo cambial semanal – Banco Central
IGP-DI – FGV (jun)
Perspectiva para o dia
Real x Dólar:
As vendas no comércio varejista brasileiro avançaram 1,4% no mês de maio em relação ao mês de abril. Apesar da expansão, o percentual veio bem abaixo da expectativa de mercado, que esperava, em média, um avanço de 2,4% na comparação mensal.
Também nesta quarta-feira, o IBRE divulgou o IGP-DI relativo ao mês de junho. Segundo o instituto, a inflação medida pelo índice de disponibilidade interna foi positiva em apenas 0,11%, o menor patamar mensal desde abril de 2020. Com este resultado, a variação anual do IGP-DI alcançou 34,53%, ante inflação anual de 36,53% no mês de maio.
A evolução da inflação brasileira tem sido acompanhada de perto para tentar estimar os próximos passos do Banco Central no que diz respeito à política monetária. Tanto IGP-M quanto IGP-DI apresentaram diminuição do ritmo da inflação no mês de junho. Vamos avaliar se é um movimento pontual, ou se há uma reversão de tendência em curso.
No cenário externo, o mercado estará de olho na divulgação da ata do FOMC, que poderá trazer novos elementos sobre a condução da política monetária nos Estados Unidos.
Real x Euro:
A Destatis informou que a produção industrial da Alemanha ficou negativa em 0,3% no mês de maio, ante expectativa de avanço de 0,5% na comparação mensal. A queda ocorreu em função da importante diminuição da produção dos bens de capital, que caiu 3,4% no mês.
Quando a queda da produção industrial é influenciada negativamente pela produção de bens de capital, pode haver uma tendência de queda de outras categorias nos meses subsequentes, o que parece bastante problemático neste momento de retomada econômica da Zona do Euro.
O mercado europeu também estará de olho nas mensagens que devem ser passadas pela ata do FOMC, o que deve deixar os mercados de capitais e de câmbio em compasso de espera.
A tendência diária é de estabilidade, que pode ser revertida a depender dos desdobramentos políticos nacionais.