Banco Central do Brasil amplia ciclo de aumentos

Visão Geral

O dólar comercial fechou a segunda-feira (09) com variação de +1,6%, valendo R$5,1623, após ter começado o dia cotado a R$5,0784. O Euro fechou o pregão com variação de +1,8%, a R$5,4530, após ter iniciado o dia em R$5,3592.

A moeda americana iniciou esta terça-feira (10) cotada a R$5,1437, e o Euro abriu o dia cotado a R$5,4306.

Agenda de hoje 

Exterior

05h00 – Itália – Produção industrial (mar)

06h00 – Alemanha – Levantamento ZEW de sentimento econômico (mai)

22h30 – China – Índice de preços ao consumidor (abr)

22h30 – China – Índice de preços ao produtor (abr)

Brasil

05h00 – Índice de preços ao consumidor FIPE (semanal)

08h00 – Ata do Copom

08h00 – IGP-M primeira prévia (mai)

09h00 – Pesquisa mensal do comércio (mar)

10h00 – Produção e venda de veículos (abr)

Perspectiva para o dia

Real x Dólar

O Banco Central do Brasil divulgou a ata da última reunião do Comitê de Política Monetária, realizada na semana passada. 

No documento, a autoridade monetária brasileira reiterou a necessidade de novo aumento na próxima reunião, em junho, e deixou claro que, depois disso, o banco tomará suas decisões considerando os indicadores econômicos disponíveis.

Considerando o recente aumento de quase 10% no preço do diesel e da defasagem do preço da gasolina no mercado doméstico, é provável que a categoria de combustíveis continue pressionando os índices de inflação nos próximos meses, o que, por sua vez, poderá exigir nova extensão do ciclo de aumentos dos juros básicos no país.

Depois de uma segunda-feira muito ruim para os mercados financeiros, os principais índices parecem apresentar alguma recuperação nesta terça-feira, com investidores atrás de oportunidades.

O mercado abre o dia sem direção à espera da fala de diversos membros do banco central dos Estados Unidos na tarde de hoje.

Real x Euro

Contrariando a maioria dos analistas, a produção industrial da terceira maior economia da Zona do Euro, a Itália, apresentou estabilidade na passagem de fevereiro para março. O número representa uma forte desaceleração na comparação mensal, afinal de contas em fevereiro houve crescimento de 4%, mas o dado é sensivelmente melhor que a média das estimativas, que apontavam para queda de 1,9%.

Na Alemanha, o índice de condições atuais da economia medido pela ZEW apontou para a terceira queda consecutiva em maio. Apesar deste resultado, o índice de percepção econômica apresentou relativa melhora tanto na Alemanha como na Zona do Euro como um todo.

Os indicadores antecedentes e de expectativas têm apresentado muita volatilidade nas últimas leituras em função do aumento das tensões na Ucrânia, do número  de casos de covid na China e da mudança de postura do Federal Reserve.

A tendência do dia é de ligeira valorização da moeda brasileira. Essa tendência poderá ser revertida após as falas de alguns membros do FED, nos Estados Unidos.

Seguimos de olho.

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