golpe do pix
O golpe do Pix tem se tornado cada vez mais frequente, atingindo milhares de pessoas no Brasil e causando prejuízos bilionários. De acordo com um estudo recente, as fraudes envolvendo o Pix podem gerar perdas de até R$ 11 bilhões até 2028. Além disso, apenas entre janeiro e maio de 2024, o Banco Central recebeu cerca de 1,6 milhão de pedidos de devolução por suspeita de transações fraudulentas.
Com a popularização dos pagamentos instantâneos, criminosos aproveitam brechas para aplicar diferentes tipos de golpe do Pix, enganando vítimas por meio de engenharia social, falsos atendimentos bancários e mensagens fraudulentas.
Neste artigo, você vai entender como esses golpes funcionam, quais são os mais comuns e como se proteger. Continue lendo!
Diversas modalidades de golpes têm sido aplicadas utilizando o Pix. As mais recorrentes incluem:
No golpe do Pix enganado, o criminoso transfere dinheiro para a conta da vítima e, em seguida, entra em contato alegando que a transferência foi um engano, solicitando a devolução do valor.
Se a vítima devolver o dinheiro para uma conta diferente da original, o golpista pode acionar o Mecanismo Especial de Devolução (MED) e recuperar o valor inicialmente transferido, causando um prejuízo duplo à vítima.
Os golpistas utilizam diversas estratégias para enganar as vítimas, confira as mais conhecidas:
A engenharia social é um conjunto de técnicas utilizadas pelos golpistas para manipular psicologicamente a vítima e induzi-la a fornecer informações sigilosas ou realizar transferências via Pix. Os criminosos costumam agir por meio de ligações telefônicas, mensagens de texto ou e-mails se passando por funcionários de bancos, empresas ou até mesmo familiares.
Exemplo comum: o fraudador entra em contato com a vítima fingindo ser do suporte do banco e informa que houve uma tentativa de fraude na conta. Ele a convence a “proteger” seu dinheiro transferindo-o para uma conta segura, que na verdade pertence ao próprio criminoso.
O phishing é uma técnica de fraude na qual os golpistas enviam links falsos por e-mail, SMS ou WhatsApp, levando a vítima a acessar um site que imita uma página oficial de um banco ou empresa. Esses sites fraudulentos capturam dados bancários, senhas e chaves Pix, permitindo que os criminosos realizem transações indevidas.
Exemplo comum: A vítima recebe um SMS informando que seu acesso ao banco foi bloqueado e que precisa regularizar sua conta clicando em um link. Ao acessar a página falsa e inserir suas credenciais, os golpistas conseguem roubar suas informações e movimentar sua conta.
Nesse golpe, os criminosos clonam o número de WhatsApp da vítima e passam a se comunicar com seus contatos se passando por ela. O objetivo é pedir dinheiro alegando emergências, como um problema de saúde ou uma dívida urgente. Muitas vezes, o golpista usa uma foto da vítima e um tom de urgência para convencer amigos e familiares a realizarem transferências via Pix.
Exemplo comum: um criminoso se passa por um amigo ou parente da vítima e envia mensagens pedindo um Pix urgente, alegando que teve um imprevisto e precisa de ajuda financeira. Como a mensagem vem de um número conhecido, muitas pessoas acabam fazendo a transferência sem desconfiar.
Essas três estratégias são utilizadas inúmeras vezes pelos golpistas e fazem milhares de vítimas diariamente. Para se proteger, é essencial desconfiar de pedidos inesperados, não clicar em links suspeitos e sempre confirmar informações por outros meios antes de realizar qualquer transação via Pix.
No golpe de devolução do Pix, o criminoso realiza uma transferência para a conta da vítima e, em seguida, solicita a devolução do valor, alegando um erro. Se a vítima devolver o dinheiro para uma conta diferente da original, o golpista pode acionar o Mecanismo Especial de Devolução (MED) e recuperar o valor inicialmente transferido, causando um prejuízo em dose dupla para a vítima.
No WhatsApp, os golpes mais comuns relacionados ao Pix incluem:
Se você foi vítima de um golpe envolvendo o Pix, siga estes passos:
1. Entre em contato com o banco: informe a situação e solicite o bloqueio da transação imediatamente;
2. Registre um boletim de ocorrência (BO): descreva detalhadamente o ocorrido para as autoridades competentes;
3. Notifique o Banco Central: utilize os canais oficiais para relatar a fraude.
4. Acompanhe o processo: mantenha contato com o banco e as autoridades para atualizações sobre o caso.
É importante agir rapidamente, pois quanto mais cedo as medidas forem tomadas, maiores são as chances de recuperar o valor perdido
Para registrar um boletim de ocorrência (BO) após ser vítima de um golpe do Pix:
1. Acesse a delegacia virtual: muitos estados brasileiros oferecem a opção de registrar BOs online.
2. Forneça informações detalhadas: descreva o golpe, incluindo datas, valores, dados dos envolvidos e qualquer outra informação relevante.
3. Anexe evidências: inclua comprovantes de transações, capturas de tela de conversas e outros documentos que possam auxiliar na investigação.
4. Finalize o registro: após o preenchimento, envie o BO e guarde o número de protocolo para acompanhamento.
Registrar o BO é fundamental para formalizar a denúncia e possibilitar ações legais contra os criminosos.
Para evitar cair em golpes no Pix, desconfie de pedidos urgentes de dinheiro, mesmo que venham de amigos ou familiares. Sempre confirme a identidade da pessoa por outro meio antes de realizar qualquer transferência.
Além disso, evite clicar em links suspeitos enviados por e-mail, SMS ou WhatsApp. Muitos golpistas se passam por bancos ou empresas para roubar seus dados financeiros. Sempre acesse os sites oficiais digitando o endereço diretamente no navegador.
Outro cuidado importante é verificar os dados do destinatário antes de confirmar um Pix. Certifique-se de que a chave Pix e o nome do favorecido correspondem ao que foi informado, evitando transferências para contas de criminosos.
Também é essencial ativar medidas de segurança oferecidas pelo seu banco, como a autenticação em dois fatores e a limitação dos valores permitidos para transações via Pix. Isso dificulta a ação de fraudadores caso suas credenciais sejam comprometidas.
Nunca compartilhe senhas, códigos de verificação ou qualquer dado bancário. Lembre-se de que as instituições financeiras não solicitam essas informações por telefone, e-mail ou mensagem.
Por fim, caso caia em um golpe, registre um boletim de ocorrência imediatamente e entre em contato com o seu banco para tentar reverter a situação. Quanto mais rápido agir, maiores as chances de recuperar o valor perdido.
A prevenção é a melhor forma de se proteger. Fique atento e compartilhe essas orientações com amigos e familiares para evitar que mais pessoas sejam vítimas dos golpes do Pix.
Gostou do conteúdo? Então, aproveite para seguir a Remessa Online nas redes sociais para acompanhar outras dicas de turismo. Estamos no Instagram, LinkedIn, Facebook e YouTube.
Atendimento bancário falso;
Comprovante falso;
Pix agendado falso;
WhatsApp clonado.
Para evitar cair em golpes no Pix, desconfie de pedidos urgentes de dinheiro, mesmo que venham de amigos ou familiares. Sempre confirme a identidade da pessoa por outro meio antes de realizar qualquer transferência.
A Receita Federal é o órgão do governo brasileiro responsável pela administração dos tributos federais,…
Donatella Versace deixa a direção criativa da Versace após quase 30 anos. Dario Vitale assume…
A declaração pré-preenchida IRPF 2025 agiliza o preenchimento do Imposto de Renda com dados importados…
O dólar hoje abriu esta quinta-feira (13) em R$5,7978, após ter atingido a mínima de…
Fluminense e Flamengo se enfrentam nesta quarta-feira, às 21h30, no Maracanã, pelo primeiro jogo da…
O sorteio do concurso 3340 da Lotofácil aconteceu nesta quarta-feira, 12 de março de 2025,…