As negociações entre Rússia e EUA avançaram em Riad, com sinais de que um acordo para encerrar a guerra na Ucrânia pode estar relativamente próximo. O porta-voz do Kremlin, Dmitry Peskov, destacou que as discussões foram um relevante para o acordo de paz.
A mudança na abordagem ocidental, impulsionada por Donald Trump, levou a negociações diretas com Vladimir Putin, sem a participação da Ucrânia ou da União Europeia. Além disso, as tratativas incluíram discussões sobre a redução do preço do petróleo, um ponto estratégico para a Rússia. Trump afirmou que deseja encerrar o conflito e que acredita na disposição de Putin para um acordo.
O avanço nas negociações reduz riscos geopolíticos e traz alívio aos mercados, especialmente no setor energético e no comércio global. Estes impactos, por sua vez, têm sido benéficos às moedas de países em desenvolvimento. Desde o começo do ano o rublo e o real já se valorizaram 18% e 8% respectivamente em relação ao dólar.
Embora as eleições de 2026 ainda estejam suficientemente distantes, seus efeitos sobre a cotação do dólar já são perceptíveis, com pesquisas de intenção de voto e de apoio popular ganhando destaque na mídia.
As sondagens mais recentes impulsionaram a valorização da moeda norte-americana, refletindo a percepção de um cenário eleitoral mais acirrado entre governo e oposição. Esse ambiente pode favorecer a adoção de políticas fiscais mais rigorosas, sugerindo um controle das contas públicas superior ao observado no primeiro biênio da atual gestão.
Além disso, o esforço do governo em cumprir as diretrizes do arcabouço fiscal contribuiu para um certo alívio na cotação do dólar. O déficit primário de 0,09% do PIB ficou bem abaixo das expectativas do mercado no início de 2024, reforçando a confiança [relativa] dos investidores na disciplina fiscal do país.
Contrariamente ao que muitos previam, o Bitcoin (BTC) não apresentou novas valorizações após o início do mandato de Donald Trump. Embora tenha registrado uma forte alta durante a eleição, o ativo digital não manteve este ciclo com o início do governo, em parte devido à demora de Trump em anunciar medidas que favorecessem o mercado de criptomoedas.
Com a atividade econômica nos Estados Unidos em alta, o Federal Reserve (Fed) tende a adotar uma postura mais cautelosa nas próximas decisões de política monetária. Isso manteria os juros americanos relativamente elevados, o que, por sua vez, deve impactar o Bitcoin, que deve seguir abaixo da marca de US$100 mil.
O cenário cambial do real frente a outras divisas está repleto de incertezas. Após a forte desvalorização da moeda local em dezembro, o real tem se valorizado por conta dos resultados fiscais e provável desaceleração da economia. Ainda é incerto afirmar que o processo de valorização será duradouro.
Quanto ao euro, o BCE pode cortar juros novamente devido às dificuldades econômicas da Europa, enfraquecendo a moeda. Porém, uma recente declaração de Isabel Schabel, do BCE, sugere que o ciclo de cortes pode ser interrompido em breve, o que pode conter a queda do euro.
No Reino Unido, o aumento da inflação gerou incertezas quanto aos próximos passos do Banco da Inglaterra. Caso o BoE adote uma postura mais cautelosa, a libra pode se valorizar frente ao real.
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