O hidrogênio verde, ou H2V, destaca-se na transição energética global do uso de combustíveis fósseis para fontes limpas. Essa nova fonte de energia funciona a partir da eletrólise da água, com o uso de energia elétrica de fontes renováveis.
O uso do H2V pode poupar, anualmente, cerca de 830 milhões de toneladas de CO2, segundo avaliação da Agência Internacional de Energia. Se você quer saber o que é hidrogênio verde, como ele é produzido e armazenado, continue a leitura!
O hidrogênio verde, ou H2V, é uma fonte energética renovável e não poluente que pode ser empregada como fonte de células e combustível, além de servir como matéria-prima na produção de produtos como amônia verde, aço e metanol. Por reduzir a pegada de carbono, ele é visto como o combustível do futuro.
Comparado ao hidrogênio cinza, produzido pela reforma a vapor do gás natural, o H2V emite menos carbono. O hidrogênio verde é crucial para a transição energética, atual prioridade da agenda internacional para a descarbonização global.
Não há emissão de carbono na produção do hidrogênio verde, pois ele é produzido por meio de fontes de energia renováveis, como hidrelétrica, eólica e solar.
O hidrogênio verde é feito por meio da eletrólise da água, um processo que emprega uma corrente elétrica para separar o hidrogênio do oxigênio nas moléculas de água. Esta técnica é considerada sustentável contanto que a eletricidade empregada venha de fontes renováveis.
O hidrogênio verde pode ser armazenado como gás em cilindros pressurizados ou como líquido em temperaturas baixas. Ele costuma ser convertido em amônia para facilitar o transporte e, uma vez no destino, basta extrair o hidrogênio da amônia ou utilizá-la diretamente. Por ser altamente volátil e inflamável, o armazenamento do H2V deve seguir processos minuciosos de segurança.
Os países estão desenvolvendo projetos de produção de hidrogênio verde são Espanha, Austrália, Alemanha, Holanda, China, Arábia Saudita e Chile.
A maior instalação industrial de hidrogênio verde da Europa está na Espanha. O projeto é de autoria da Iberdrola, tem capacidade de eletrólise de 20MW e está em operação desde 2022. A empresa também opera uma unidade de H2V, com capacidade de 2,5MW, voltada para a mobilidade urbana na zona franca de Barcelona.
Na Austrália, por sua vez, há diversos projetos com H2V que visam a aproveitar os recursos abundantes de energias renováveis, principalmente eólica e solar, do país. Já o Chile se destaca por ser o primeiro país da América Latina a apresentar uma estratégia nacional para essa fonte de energia em 2020.
O hidrogênio verde auxilia na descarbonização do planeta porque sua produção totalmente sustentável e limpa permite diminuir as emissões de dióxido de carbono causadas pela geração de energia. Isso, aliado a uma estrutura regulatória eficaz, pode zerar a pegada de carbono e mitigar o impacto no efeito estufa.
A Agência Internacional de Energia (IEA) propõe uma trajetória de produção sustentável chamada Net Zero by 2050, com o objetivo de destacar a importância do hidrogênio com baixa emissão de carbono para atingir uma neutralidade líquida de CO2 até 2050.
A principal diferença entre o hidrogênio verde e o hidrogênio azul é que o segundo é produzido pela reforma a vapor do gás natural, utilizando a captura e armazenamento de carbono (CCUS). Então o hidrogênio azul tem impacto ambiental por utilizar metano em sua produção, enquanto o verde usa energia de fontes renováveis.
Assim, embora utilize captura de CO2 para reduzir as emissões, o hidrogênio azul ainda depende de combustíveis fósseis e libera dióxido de carbono. Há também o hidrogênio cinza, com emissões ainda maiores de CO2, que representa a maior parcela da produção global de hidrogênio.
O futuro do hidrogênio verde é promissor como uma alternativa sustentável aos combustíveis fósseis. Países desenvolvidos e grandes emissores de CO2, como EUA e China, estão investindo mais em energia limpa, incluindo H2V. Essa mudança é impulsionada pelo Acordo de Paris e pelos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) da ONU, que buscam torná-lo a principal fonte de energia até 2050.
O hidrogênio verde é uma solução promissora para a transição energética global, gerando eletricidade e impulsionando motores de forma limpa. O compromisso com a redução da pegada de carbono coloca o H2V no centro das discussões sobre sustentabilidade.
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O hidrogênio verde, ou H2V, é uma fonte energética renovável e não poluente que pode ser empregada como fonte de células e combustível, além de servir como matéria-prima na produção de produtos como amônia verde, aço e metanol.
O hidrogênio verde é feito por meio da eletrólise da água, um processo que emprega uma corrente elétrica para separar o hidrogênio do oxigênio nas moléculas de água. Esta técnica é considerada sustentável contanto que a eletricidade empregada venha de fontes renováveis.
– Tem um custo mais alto, pois é gerado a partir de fontes renováveis;
– demanda mais energia que outros combustíveis;
– por ser bastante volátil e inflamável, o ele exige mais segurança para evitar fugas e explosões.
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