IBC-Br deve mostrar desaceleração da economia brasileira em agosto

Visão Geral

O dólar comercial fechou a sexta-feira (11) com variação de 0,55%, valendo R$5,6126, após ter começado o dia cotado a R$5,5832. O euro fechou o pregão com variação de 0,57%%, valendo R$6,1385 após ter iniciado o dia em R$6,1055 .

O dólar iniciou esta segunda-feira (14) cotado a R$5,6121 e o euro abriu o dia cotado a R$6,1055. Acompanhe nossa análise diária.

Agenda de hoje

Exterior

05h20 -China -Balança Comercial (USD) (set)

06h00 – China – Novos empréstimos (Set)

12h00 – EUA – Expectativas de Inflação ao Consumidor (Set)

Brasil

09h00 – Bacen – IBC-Br

Perspectiva para o dia

Real x Dólar

Nesta segunda-feira, 14 de outubro, o Banco Central divulgará o Índice de Atividade Econômica (IBC-Br) referente a agosto. A expectativa do mercado é que o indicador apresente estabilidade, sem variação em relação ao mês anterior. 

Esse cenário reflete uma leve perda de dinamismo da economia brasileira em agosto, com os dados já divulgados pelo IBGE indicando retração em setores importantes, como serviços, que caiu 0,4%, e vendas no varejo, que recuaram 0,3% no mesmo período.

A possível estagnação no IBC-Br acompanha os sinais de desaceleração econômica observados em agosto. Para analistas, esse processo é visto de maneira positiva, uma vez que pode ajudar a conter a inflação e manter a taxa anual dentro do limite de 4,5%. 

O mercado de câmbio começou o dia sem uma direção para o real em relação ao dólar, com os investidores aguardando a divulgação do IBC-Br e avaliando o cenário econômico nacional.

Real x Euro

Nesta segunda-feira, 14 de outubro, a China divulgou os resultados da balança comercial de setembro, que mostrou um superávit de 81,7 bilhões de dólares. As exportações aumentaram 2,4% e as importações subiram 0,3% em comparação com a leitura anterior.

No entanto, esses números ficaram aquém das expectativas do mercado, que previa um crescimento de 6% nas exportações e de 0,9% nas importações. Esses dados sugerem uma demanda mais fraca, tanto externa quanto interna, refletindo dificuldades em mercados importantes como a Europa e uma recuperação econômica chinesa que enfrenta desafios mesmo com os recentes incentivos vindos do Banco Popular da China.

No mesmo sentido, os dados de inflação chinesa também vieram abaixo do esperado pelo mercado. O IPC não apresentou variação em relação ao mês de setembro e acumula variação de 0,4% em termos anuais. Ademais, o IPP apresentou queda de 2,8% na leitura anual. 

Ainda na China, os novos empréstimos concedidos em setembro somaram 1,59 trilhão de yuans, superando as projeções para o mês. Entretanto, o crescimento anual do crédito está em torno de 8,1%, indicando um ritmo de expansão ainda abaixo das expectativas e reforçando preocupações sobre a sustentabilidade do crescimento no país.

As bolsas europeias começaram o dia em baixa, influenciadas pela decepção com os resultados econômicos da China. A expectativa era de que os incentivos recentes pudessem gerar uma recuperação mais robusta no curto prazo. 

O mercado de câmbio iniciou o dia sem uma tendência definida para a cotação entre o real e o euro, com os investidores aguardando mais dados para guiar suas decisões.

Seguimos de olho!

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