Visão Geral
O dólar comercial fechou a segunda-feira (05) com variação de 0,4%, valendo R$4,9854, após ter começado o dia cotado a R$4,9663. O Euro fechou o pregão com variação de -0,1%, a R$5,3548, após ter iniciado o dia em R$5,3601.
O dólar iniciou esta terça-feira (06) cotado a R$4,9897 e o Euro abriu o dia cotado a R$5,3501. Acompanhe nossa análise diária.
Agenda de hoje
Exterior
04h00 – Alemanha – Encomendas à Indústria (Dez)
06h30 – Reino Unido – PMI de Construção (Jan)
07h00 – Zona do Euro – Vendas do Varejo
Brasil
08h00 – FGV – IGP-DI (Jan)
08h00 – BCB – Divulgação da ata do Copom
08h30 – BCB – Nota à imprensa de Política monetária e operações de crédito (Dez)
11h30 – CNI – Indicadores Industriais (Dez)
Perspectiva para o dia
Real x Dólar
Seguindo as leituras do IPCA-15 e do IGP-M, que sugeriram uma inflação abaixo das projeções, foi a vez do IGP-DI surpreender os mercados ao mostrar um recuo de 0,27%, o menor valor desde o mês de agosto.
O índice de preços também corrobora os diagnósticos realizados na Ata do Copom, que prevê uma continuidade do cenário de desinflação.
Ademais, o documento apontou para uma continuidade do processo de desaceleração econômica, ainda que de forma mais moderada, devido ao aumento da renda das famílias, como reflexo da elevação do salário-mínimo, de benefícios sociais e do mercado de trabalho mais resiliente.
Por fim, a Ata reforçou a continuidade do ciclo de cortes na Selic no ritmo atual, de 0,50%.
Ainda no tópico de documentos, a Nota de Política Monetária e de Crédito de dezembro demonstrou um avanço de 4,7% nas concessões de crédito ao longo de 2023, puxadas principalmente pelo fornecimento a pessoas físicas.
Assim, esperamos a valorização do real frente ao dólar durante o dia.
Real x Euro
Embora a primeira leitura preliminar do PIB tenha sugerido que a Zona do Euro escapou por pouco de uma recessão no quarto trimestre de 2023, o bloco econômico segue recebendo indicadores pouco favoráveis.
A mais recente divulgação das vendas do varejo mostraram uma queda de 1,1% no comércio europeu em dezembro, contração mais intensa do que a esperada pelo mercado.
Tal resultado constitui o maior recuo do setor desde o mês de agosto, e fortalece a tese de que a economia da Zona do Euro deve seguir arrefecendo nos próximos meses.
Dessa forma, esperamos uma valorização da moeda brasileira também em relação ao euro.
Seguimos de olho!