Economia e mercado

INCC-M reverte tendência do mês anterior e acelera em março

Visão Geral

O dólar comercial fechou a sexta-feira (22) com variação de 0,4%, valendo R$4,9997, após ter começado o dia cotado a R$4,9781. O Euro fechou o pregão com variação de -0,1%, a R$5,4022, após ter iniciado o dia em R$5,4066.

O dólar iniciou esta segunda-feira (25) cotado a R$5,0023 e o Euro abriu o dia cotado a R$5,4060. Acompanhe nossa análise diária.

Agenda de hoje

Exterior

07h00 – Zona do Euro – Discurso de Christine Lagarde, Presidente do BCE

08h30 – EUA – Licenças de Construção

11h00 – EUA – Venda de Casas Novas (Fev)

Brasil

08h00 – IBRE-FGV – Sondagem da Construção (Mar)

08h00 – IBRE-FGV – INCC-M (Mar)

08h00 – IBRE-FGV – IPC-S – 3ª quadrissemana (Mar)

15h00 – Secex – Balança Comercial (Semanal)

Perspectiva para o dia

Real x Dólar

A semana começa com uma série de divulgações por parte da FGV. A começar pelos índices de preços, o IPC-S continuou desacelerando em sua terceira leitura de março, ao apontar para uma variação de 0,22%.

O INCC-M, por outro lado, apontou para uma aceleração no mês de março, variando 0,24%. O resultado representa o maior avanço do indicador no ano de 2024, mas denota estabilidade no último trimestre.

Em relação aos indicadores de atividade econômica, a FGV divulgou mais cedo a pesquisa referente ao setor de construção.

Em março, o Índice de Confiança da Construção (ICST) caiu 1 ponto, para o nível de 96,6 pontos.

O mercado abriu o dia sem direção enquanto o mercado digere as falas do presidente do Federal Reserve.

Real x Euro

A economia da Zona do Euro segue desacelerando, em virtude das altas taxas de juros adotadas tanto pelo Banco Central Europeu quanto por outras autoridades monetárias locais.

Embora comunicados recentes de membros do BCE apontem para o início do ciclo de cortes dos juros em junho, a resiliência dos índices de preços, assim como da atividade econômica americana, podem frustrar novamente as perspectivas dos agentes.

A continuidade da política monetária contracionista torna improvável que as economias europeias voltem a crescer de maneira expressiva no curto prazo.

Dessa forma, esperamos por relativa estabilidade da cotação do euro em relação ao real ao longo do dia.

Seguimos de olho!

André Galhardo

Economista-chefe da Análise Econômica, professor e coordenador universitário nos cursos de Ciências Econômicas. Mestre em Economia Política pela PUC-SP, possui ampla experiência em análise de conjuntura econômica nacional e internacional, e é autor do livro “O Salto do Sapo: a difícil corrida brasileira rumo ao desenvolvimento econômico.”

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