Indicador de atividade do Banco Central sugere crescimento de 2,9% da economia em 2022

Visão Geral

O dólar comercial fechou a quarta-feira (15) com variação de 0,3%, valendo R$5,2195, após ter começado o dia cotado a R$5,2058. O Euro fechou o pregão com variação de -0,2%, a R$5,5792, após ter iniciado o dia em R$5,5885.

O dólar iniciou esta quinta-feira (16) cotado a R$5,2195, e o Euro abriu o dia cotado a R$5,5802. Acompanhe nossa análise diária.

Agenda de hoje

Exterior

04h00 – Alemanha – Estatísticas do mercado de trabalho (4º Tri)

10h30 – EUA – Índice de preços ao produtor (Jan)

10h30 – EUA – Pedidos de auxílio desemprego (Semanal)

10h30 – EUA – Índice de atividade econômica do FED Filadélfia (Fev)

Brasil

08h00 – IPC-S (Semanal)

09h00 – Índice de atividade Econômica IBC-Br (Dez)

10h00 – Sondagem industrial (Jan)

17h00 – Reunião do Conselho Monetário Nacional CMN

Perspectiva para o dia

Real x Dólar

Dados do Banco Central do Brasil indicam que a economia brasileira cresceu 0,29% no último mês do ano. Apesar do resultado positivo na margem, o IBC Br aponta também para recuo de 1,46% na passagem do 3º para o último trimestre de 2022.

Com os dados de dezembro, o indicador de atividade econômica do Banco Central sugere que o país tenha crescido cerca de 2,90% no ano passado.

No campo dos índices de preços, o IBRE informou que a inflação semanal da segunda leitura de fevereiro mostrou arrefecimento em relação à primeira divulgação, de 0,57% para 0,52%.

Apesar da desaceleração na margem, a inflação continua rondando patamares elevados.

O dia também será marcado pela reunião do Conselho Monetário Nacional (CMN). A expectativa em relação ao evento se deu depois que amplas discussões sobre uma eventual revisão das metas de inflação para os próximos anos vieram à tona.

O mercado abre o dia sem direção à espera dos desdobramentos políticos domésticos.

Real x Euro

Para falar da Europa hoje, precisamos abordar os dados dos Estados Unidos. O volume de novos pedidos de seguro-desemprego semanal voltou a ficar abaixo das expectativas de mercado esta semana.

A expectativa, e o receio, é de que a resiliência da economia norte-americana possa alterar o comportamento do Fed, banco central dos Estados Unidos, nos próximos meses. Ou seja, com a economia superaquecida o Fed pode ter que aumentar a taxa de juros para patamares mais elevados do que a média de mercado espera neste momento.

E o que isso tem a ver com o Euro? A continuidade do ciclo de aperto monetário nos Estados Unidos pode trazer de volta o movimento de desvalorização da Libra e do Euro, não só em relação ao dólar, mas também em relação às moedas não-conversíveis, como o real.

Cabe dizer também que apesar dos riscos listados acima, o presidente do Fed, Jerome Powell, garantiu que os dados do mercado de trabalho dos Estados Unidos não seriam capazes de alterar o comportamento do Fed.

O mercado abre o dia sem direção à espera de informações sobre a reunião do CMN.

Seguimos de olho.

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