Visão Geral
O dólar comercial fechou a quarta-feira (30) com variação de +0,3%, a R$4,9686, após ter começado o dia cotado a R$4,9566. O Euro fechou o pregão a R$5,8903, e apresentou estabilidade após ter iniciado o dia em R$5,8970.
A moeda americana iniciou esta quinta-feira (01) cotada a R$4,9710 e o Euro abriu o dia cotado a R$5,8931.
Agenda de hoje
Exterior
Alemanha – PMI da indústria de transformação (jun)
Alemanha – Venda do comércio varejista (mai)
Zona do Euro – PMI da indústria de transformação (jun)
Reino Unido – PMI da indústria de transformação (jun)
EUA – Novos pedidos de seguro-desemprego semanal
EUA – Índice ISM da indústria de transformação (jun)
Brasil
IPC-S – FGV
PMI da indústria de transformação – Markit (jun)
Balança comercial mensal – Min. Da Economia (jun)
Perspectiva para o dia
Real x Dólar:
Segundo o Departamento do Trabalho norte-americano, os novos pedidos de seguro-desemprego semanal ficaram em 364 mil na última semana, o que representa o nível mais baixo durante toda a pandemia.
A melhora do mercado de trabalho passou a ser o balizador do Federal Reserve (FED) no que diz respeito à mudança de rumo da política monetária.
Quanto melhor for o comportamento do mercado de trabalho, maiores serão as chances de o FED abreviar a retirada de estímulos monetários.
No Brasil, a atividade industrial apresentou importante aumento do ritmo de expansão, o que pode suavizar, em alguma medida, a influência do clima de incerteza política do país no câmbio.
A tendência diária é de desvalorização do real.
Real x Euro:
Segundo dados da Markit, os PMIs da indústria de transformação, relativos ao mês de junho, mostram que, a despeito da propagação da variante Delta no Continente Europeu, a produção industrial continua avançando.
Enquanto França e Itália registraram expansão, mas com leve queda marginal do ritmo dessa expansão em relação ao mês de maio, Alemanha e Espanha registraram fortes expansões e aumento do ritmo da atividade quando comparado com o mês anterior.
Na Zona do Euro como um todo, a indústria continua se expandindo e a um ritmo mais elevado que no mês de maio.
Além disso, também em relação à Zona do Euro, a taxa de desemprego saiu de 8,1% no mês de de abril para 7,8% no mês de maio, o que representa uma queda marginalmente mais acentuada que a esperada pelo consenso de mercado.
A despeito disso tudo, o ambiente político doméstico no Brasil deve continuar influenciando a taxa de câmbio e isso deve trazer mais uma desvalorização do real em relação ao euro nesta quinta-feira.