Índice de confiança do consumidor mostra maior queda mensal desde maio de 2022

Visão Geral

O dólar comercial fechou a terça-feira (23) com variação de -0,5%, valendo R$4,9908, após ter começado o dia cotado a R$5,0148 O Euro fechou o pregão com variação de -1,2%, a R$5,2843, após ter iniciado o dia em R$5,3481.

O dólar iniciou esta quarta-feira (25) cotado a R$4,9928 e o Euro abriu o dia cotado a R$5,2800. Acompanhe nossa análise diária.

Agenda de hoje

Exterior

05h00 – Alemanha – Índice Ifo de Clima de Negócios (Out)

11h00 – EUA – Venda de Casas Novas (Set)

11h30 – EUA – Estoques de Petróleo Bruto

Brasil

08h00 – FGV – sondagem do consumidor

10h30 – ICEI – Resultados Setoriais

12h30 – Bacen – Fluxo Cambial (Semanal)

14h30 – Bacen – Mercado aberto (Set)

Perspectiva para o dia

Real x Dólar

Os indicadores da economia brasileira ao longo das últimas semanas não têm sugerido um quadro favorável. Após os resultados dos serviços, varejo e do próprio IBC-Br, foi a vez do Índice de Confiança do Consumidor (ICC) demonstrar uma retração. 

O indicador da FGV caiu 3,8 pontos em outubro, para o patamar de 93,2, registrando a maior queda desde maio de 2022.

Os Estados Unidos, por sua vez, aguardam a divulgação dos estoques de petróleo. 

Há algum tempo, o governo americano drena suas reservas na tentativa de controlar o preço da commodity. Como consequência, as mesmas encontram-se em seu menor nível desde 1985.

O dólar segue perdendo força em virtude da consolidação das expectativas de manutenção dos juros nos EUA. Assim, esperamos que a tendência de valorização do real permaneça ao longo do dia.

Real x Euro

Às vésperas da decisão das taxas de juros da Zona do Euro, a divisa europeia recuou 1,2% no dia anterior (24). 

Assim como nos EUA, as projeções do mercado sugerem que o Banco Central Europeu tenha finalizado seu ciclo de altas dos juros, o que deve contribuir para o fortalecimento das moedas emergentes.

Tais crenças não são sem motivo. As economias da Zona do Euro encontram-se em um intenso processo de arrefecimento, com o bloco esperando uma recessão ainda em 2023.

Neste contexto, embora os novos aumentos de juros sejam necessários para combater as pressões inflacionárias (que seguem resilientes), eles são vistos como muito adversos para a atividade econômica.

Esperamos, portanto, que o real também se valorize em relação ao euro.

Seguimos de olho!

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