Visão Geral
O dólar comercial fechou a terça-feira (22) com variação de -0,8%, valendo R$5,0583, após ter começado o dia cotado a R$5,0967. O Euro fechou o pregão com variação de -0,6%, a R$5,7285, após ter iniciado o dia em R$5,7628.
A moeda americana iniciou esta quarta-feira (23) cotada a R$5,0657, e o Euro abriu o dia cotado a R$5,7384.
Agenda de hoje
Exterior
04h00 – Alemanha – Índice GfK de confiança do consumidor (mar)
07h00 – Zona do Euro – Índice de preços ao consumidor – final (jan)
- Peru – PIB (4ºQ)
Brasil
05h00 – Índice de preços ao consumidor FIPE (semanal)
08h00 – Índice de preços ao consumidor FGV (semanal)
08h00 – Sondagem da construção (fev)
08h00 – INCC-M (fev)
09h00 – IPCA-15 (fev)
09h30 – Balanço de pagamentos (jan)
14h30 – Fluxo cambial (semanal)
14h30 – Relatório mensal da dívida pública federal (jan)
Perspectiva para o dia
Real x Dólar: o IPCA-15, indicador prévio da inflação oficial do país, indicou aumento de 0,99% no mês de fevereiro, acima das expectativas de mercado.
Com o resultado deste mês a inflação acumulada em 12 meses alcançou 10,76%, segundo maior patamar desde novembro de 2003.
Apesar dos elementos que têm produzido forte fluxo de capital estrangeiro em direção ao Brasil, o mundo continua atento aos desdobramentos das tensões geopolíticas do leste europeu, que poderiam diminuir o apetite pelo risco.
Pelo risco de uma guerra iminente, a Ucrânia declarou estado de emergência e já convocou reservistas para atuar em um eventual conflito armado.
A tendência diária é de valorização da moeda brasileira.
Real x Euro: a leitura final do índice de preços ao consumidor da Zona do Euro confirmou o que já havia sido divulgado nos dados preliminares. Com o dado de janeiro +0,3%, a inflação anual alcançou +5,1%, a taxa mais elevada em toda a série histórica disponível.
Apesar do recuo dos preços do barril de petróleo nas últimas horas, existe o temor de que parte dos aumentos vistos nas commodities de energia como do gás natural e do próprio petróleo, sejam repassadas aos consumidores finais nas próximas semanas.
Mais avanço na inflação pode se traduzir em mais pressão sobre o Banco Central Europeu, que pode antecipar a decisão de aumentar a taxa básica de juros.
Sanções econômicas menos agressivas do que se esperava inicialmente contra a Rússia devem diminuir um pouco o mau humor do mercado nesta quarta-feira.
A tendência diária é de valorização da moeda brasileira.
Seguimos de olho.