Visão Geral
O dólar comercial fechou a segunda-feira (10) com variação de +0,5%, valendo R$5,6633, após ter começado o dia cotado a R$5,6340. O Euro fechou o pregão com variação de +0,3%, a R$6,4131, após ter iniciado o dia em R$6,3968.
A moeda americana iniciou esta terça-feira (11) cotada a R$5,6791, e o Euro abriu o dia cotado a R$6,4335.
Agenda de hoje
Exterior
07h20 – Zona do Euro – Discurso da presidente do Banco Central Europeu, Christine Lagarde
12h00 – EUA – Depoimento do presidente do Federal reserve, Jerome Powell
22h30 – China – Índice de preços ao consumidor (dez)
22h30 – CHina – Índice de preços ao produtor industrial (dez)
Brasil
09h00 – Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (dez)
09h00 – 4º Levantamento da safra de grãos CONAB 2021/2022 (jan)
09h00 – Levantamento sistemático da produção agrícola (dez)
Perspectiva para o dia
Real x Dólar: o IBGE informou na manhã desta terça-feira que a inflação brasileira medida pelo IPCA avançou 0,73% no mês de dezembro. Com este resultado a inflação encerrou 2021 com variação de dois dígitos, 10,06%.
Já o levantamento semanal dos preços ao consumidor indica que houve nova diminuição no ritmo de aumento dos preços na primeira semana de janeiro. Segundo o Instituto Brasileiro de Economia, o primeiro IPC semanal do ano apontou inflação de 0,53%, ante 0,57% registrado na última semana de dezembro.
No que tange a economia internacional, o mercado parece ter recebido bem a notícia de que as tropas russas estão deixando o Cazaquistão depois de ter relativo sucesso no controle dos protestos cazaques.
O real começou o dia ganhando força em relação ao dólar, mas o mercado de câmbio deve permanecer sem direção clara, sobretudo após o meio-dia, horário em que o mercado conhecerá a fala de Jerome Powell ao Senado norte-americano.
Powell deve fazer um discurso austero em relação ao controle da inflação e isso pode trazer sentimentos mistos ao mercado.
Real x Euro: na Europa, a presidente do Banco Central Europeu disse publicamente que a autoridade monetária local tem uma preocupação inabalável em relação ao controle de preços.
Esse tom é o mesmo adotado em discursos e comunicados feitos semanas atrás, que indicavam a diminuição do papel do BCE na compra de ativos de instituições privadas.
Com o aumento de preço dos últimos meses e a ameaça de mais aumentos nos preços do barril de petróleo, Lagarde não deve hesitar em conduzir uma política monetária mais restritiva a partir de 2022.
A tendência diária é de valorização da moeda brasileira, movimento que pode ser revertido a partir da fala do presidente do FED ao Senado norte-americano.
Seguimos de olho.