Inflação cede nos EUA e deve enfraquecer o dólar

Visão Geral

O dólar comercial fechou a terça-feira (09) com variação de -1,2%, valendo R$5,1250, após ter começado o dia cotado a R$5,1138. O Euro fechou o pregão com variação de -1,1%, a R$5,2340, após ter iniciado o dia em R$5,2127.

A moeda americana iniciou esta quarta-feira (10) cotada a R$5,1465, e o Euro abriu o dia cotado a R$5,2565.

Agenda de hoje

Exterior

03h00 – Alemanha – Índice de preços ao consumidor (jul)

09h30 – EUA – Índice de preços ao consumidor (jul)

11h00 – EUA – Estoques de petróleo bruto (semanal)

Brasil

09h00 – Pesquisa mensal do comércio (jun)

10h00 – Índice de confiança do empresário industrial (jul)

14h30 – Fluxo cambial (semanal)

Perspectiva para o dia

Real x Dólar

Depois de uma forte sequência de altas que levou a inflação norte-americana a alcançar o nível mais alto em cerca de 42 anos, o IPC de julho desacelerou para a estabilidade, refletindo, principalmente, a queda nos preços dos combustíveis.

Com a estabilidade de preços registrada em julho, a inflação anual, que estava em 9,1% em junho, cedeu a 8,5% no mês passado.

Na China, dados da inflação divulgados na noite desta terça-feira (09) indicam aceleração dos preços aos consumidores. Indicadores oficiais apontam para uma inflação anualizada de 2,7%, maior nível em 2 anos.

Apesar disso, os dados de inflação ao produtor mostraram desaceleração em julho, o que pode colaborar para que a inflação aos consumidores fique em patamares relativamente baixos nos próximos meses.

Com estes resultados, sobretudo a inflação norte-americana, espera-se por um enfraquecimento do dólar no mercado mundial nesta quarta.

Real x Euro

No Brasil, os dados de atividade econômica não são animadores. Depois da queda na produção industrial em junho (-0,4%), foi a vez do comércio varejista expor uma perda de tração da economia no último mês do primeiro semestre.

Segundo o IBGE, as vendas brasileiras recuaram 1,4% em relação ao mês de maio. Se consideradas as vendas de veículos e motos e materiais de construção, a queda foi ainda mais pronunciada, de 2,3%.

Apesar dos indicadores domésticos, a tendência do dia é de valorização do real em função do arrefecimento da inflação nos Estados Unidos.

Seguimos de olho.

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