Inflação desacelera no Brasil e na Europa

Visão Geral

O dólar comercial fechou a terça-feira (19) em estabilidade, valendo R$5,4142, após ter começado o dia cotado a R$5,4181. O Euro fechou o pregão com variação de +0,7%, a R$5,5379, após ter iniciado o dia em R$5,4985.

A moeda americana iniciou esta quarta-feira (20) cotada a R$5,4038, e o Euro abriu o dia cotado a R$5,5276.

Agenda de hoje

Exterior

03h00 – Alemanha – Índice de Preços ao Produtor (jun)

03h00 – Reino Unido – Leitura final do índice de preços ao consumidor (jun)

11h00 – Zona do Euro – Prévia da confiança do Consumidor (jun)

Brasil

08h00 – IGP-M 2ª prévia (jul)

10h00 – ICEI Resultados setoriais (jul)

14h30 – Fluxo Cambial (semanal)

Perspectiva para o dia

Real x Dólar

A segunda prévia do IGP-M de julho endossou o movimento de desaceleração da inflação no país.

Segundo o IBRE, a variação foi de +0,52%, ante variação de +0,55% registrado na segunda prévia de junho.

Desta vez, o arrefecimento da inflação foi produzido principalmente pela diminuição dos preços dos combustíveis e energia elétrica, na esteira da influência da aprovação da LC nº 194 de 2022, que equalizou o ICMS cobrado sobre os combustíveis, energia, telecomunicações e transporte coletivo.

No exterior, o governo russo garantiu que não interromperá o fornecimento de gás natural à Europa depois de concluído o processo de manutenção nos equipamentos do gasoduto Nord Stream 1.

Apesar disso, o presidente russo, Vladimir Putin, disse que o volume de entrega pode ser comprometido por questões técnicas.

O mercado abre o dia sem direção à espera do término da manutenção no gasoduto russo e da decisão de política monetária da Zona do Euro, ambas para amanhã (21).

Real x Euro

Não são só as ondas de calor que têm trazido problemas à Europa. A inflação continua sendo um grave problema aos consumidores e produtores locais.

No Reino Unido, a leitura final de inflação relativa ao mês passado apontou aumento de 0,8%. O grande problema é que a leitura preliminar, que normalmente é igual à leitura definitiva, havia apontado aumento de 0,7%.

Com o resultado definitivo, a inflação no Reino Unido saltou a +9,4%, o patamar mais elevado desde abril de 1982. Eu nem era nascido.

Na Alemanha, a situação não é muito distinta. Depois de uma forte desaceleração da inflação, produzida pela suspensão da cobrança de impostos sobre os combustíveis, foi a vez do índice de preços aos produtores (IPP) mostrar perda de ritmo.

Segundo a Destatis, órgão oficial de estatísticas local, a variação mensal do IPP foi de +0,6% abaixo das expectativas, que esperavam por um aumento de 1,3% e abaixo da leitura do mês anterior, +1,6%,

Apesar disso tudo, a variação do IPP acumulada em 12 meses ficou em 32,7%, um dos níveis mais elevados desde 1949.

Com a inflação em elevação e a aproximação da decisão de política monetária da Zona do Euro, o mercado espera por mais evidências acerca do percentual de ajuste da taxa básica de juros, que será feito amanhã pelo Banco Central Europeu.

A tendência do dia é de estabilidade do real em relação ao euro.

Seguimos de olho.

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