Visão Geral
O dólar comercial fechou a segunda-feira (29) com variação de -0,1%, valendo R$5,6017, após ter começado o dia cotado a R$5,6085. O Euro fechou o pregão com variação de -0,2%, a R$6,3238, após ter iniciado o dia em R$6,3346.
A moeda americana iniciou esta terça-feira (30) cotada a R$5,6066, e o Euro abriu o dia cotado a R$6,3306.
Agenda de hoje
Exterior
04h45 – França – Índice preliminar de preços ao consumidor (nov)
06h00 – Itália – PIB (3ºQ)
07h00 – Itália – Índice preliminar de preços ao consumidor (nov)
07h00 – Zona do Euro – Índice preliminar de preços ao consumidor (nov)
12h00 – EUA – Confiança do consumidor Conference Board (nov)
12h00 – EUA – Depoimento de Jerome Powell, presidente do FED
05h55 – Alemanha – Taxa de desemprego (nov)
Brasil
09h00 – Pnad contínua (set)
09h00 – Pnad contínua trimestral (3ºtri)
09h30 – Dados fiscais do setor público consolidado (out)
- Caged – Geração de empregos formais (out)
Perspectiva para o dia
Real x Dólar: o mercado abriu esta terça-feira sem direção clara ao tentar precificar dois grandes direcionadores. O primeiro, os PMIs chineses que foram publicados na noite desta segunda-feira (29) e indicaram que a economia asiática continua em expansão, apesar da desaceleração vista nos últimos meses, o segundo, as falas públicas de Powell, presidente do banco central norte-americano, que indicam preocupação do Federal Reserve em relação ao aumento prolongado de preços também em 2022.
No Brasil, o IBGE informou que a taxa de desocupação ficou em 12,6% no trimestre móvel encerrado no mês de setembro. No trimestre encerrado em junho deste ano a taxa de desocupação havia sido de 14,2%.
Parte da melhora dos indicadores do mercado de trabalho continuam vindo do aumento da informalidade a despeito do aumento do número de empregados com carteira assinada.
As discussões políticas e sobre as questões fiscais para o ano que vem permanecem no radar e devem produzir alguma desvalorização da moeda brasileira neste dia de formação de Ptax.
Real x Euro: na Europa, os índices de preços na França, Itália e no bloco da Zona do Euro indicam que a inflação continua em ritmo acelerado de alta. Os indicadores da Zona do Euro e da Itália surpreenderam o mercado ao avançar mais que o esperado no mês de novembro.
A inflação de 4,9% acumulada nos 12 meses encerrados em novembro é a mais alta para a Zona do Euro desde julho de 1991.
Continuam pesando sobre os indicadores de inflação europeus o aumento dos preços de energia e a fraca base de comparação, apesar disso, quando olhamos para o núcleo da inflação, medida que expurga do índice as variações dos alimentos e dos itens de energia, a tendência também é de alta.
Apesar da importância dos indicadores internacionais, deve pesar sobre a moeda brasileira a discussão sobre a PEC dos precatórios e um eventual orçamento de guerra para fazer caber o Auxílio Brasil no orçamento do ano que vem.
A tendência diária é de desvalorização da moeda brasileira.
Seguimos de olho.