Inflação em alta no Brasil e atividade econômica em desaceleração nos EUA

Visão Geral

O dólar comercial fechou a segunda-feira (16) com variação de +0,3% a R$5,2595, após ter começado o dia cotado a R$5,2439. O Euro fechou o pregão a R$6,1941, e apresentou variação de +0,1% após ter iniciado o dia em R$6,1846.

A moeda americana iniciou esta sexta-feira (13) cotada a R$5,2819 e o Euro abriu o dia cotado a R$6,1965.

Agenda de hoje

Exterior

06:00 – Zona do Euro – PIB preliminar (2ºQ)

09:30 – EUA – Vendas no varejo mensal (jul)

10:15 – EUA – Produção industrial (jul)

14:00 – EUA – Discurso do presidente do FED, Jerome Powell

Brasil

05:00 – Índice de preços ao consumidor semanal (FIPE)

08:00 – IGP-10 (ago)

Perspectiva para o dia

Real x Dólar: segundo a FGV, o IGP-10 relativo ao mês de agosto variou positivamente em 1,18%. Com esta variação, o resultado acumulado em um ano alcançou 32,8%.

O mercado está atento às mudanças de preços no Brasil em função do impacto que isso pode ter na condução da política monetária por parte do Banco Central. Atualmente a nossa expectativa é de que encerremos o ano com a Selic em 7,5% e inflação, medida pelo IPCA, em torno de 8%.

Nos Estados Unidos, os dados de vendas do comércio varejista mostraram que a nova onda de disseminação de Covid-19 pode provocar uma importante desaceleração da atividade econômica.

Segundo dados do Census Bureau, houve contração de 1,1% nas vendas de julho em comparação com o mês de junho. A expectativa de mercado era de uma contração meramente marginal, de 0,3%. O núcleo de vendas, que desconsidera as variações no setor de transportes, recuou 0,4% na leitura mensal, enquanto as estimativas giravam em torno de +0,1%.

A tendência diária é de nova desvalorização do real.

Real x Euro: a leitura preliminar do PIB relativo ao segundo trimestre deste ano mostrou avanço de 2% na economia da Zona do Euro.

A expansão vem em linha com as estimativas iniciais e encerra a recessão técnica em que se encontrava o bloco.

Dados de emprego e rendimento relativos ao mês de julho no Reino Unido também vieram ligeiramente acima do que havia sido projetado pelos analistas. 

Apesar de não fazer parte nem da União Europeia, nem da Zona do Euro, dados positivos no Reino Unido costumam influenciar positivamente os mercados nas demais economias do continente.

Além dos indicadores econômicos, pesarão sobre o câmbio do real com as demais moedas, a votação da reforma do imposto de renda e todos os desdobramentos políticos domésticos.

A tendência diária é de desvalorização da moeda brasileira.

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