Fazer um intercâmbio de estudo e trabalho é uma escolha que pode ampliar horizontes acadêmicos e profissionais, permitindo ao intercambista vivenciar um novo idioma, cultura e, ao mesmo tempo, ganhar experiência no mercado de trabalho. Essa modalidade atrai muitos brasileiros que buscam uma imersão completa e a chance de se manter financeiramente enquanto estudam.
A Austrália, por exemplo, possui clima amigável, proximidade com a cultura brasileira e políticas de permissão de trabalho para estudantes com uma carga horária semanal equilibrada. Já a Irlanda facilita a entrada para brasileiros, sendo uma opção bastante considerada, especialmente para quem deseja explorar outras partes da Europa com facilidade.
Para entender mais sobre cada um desses e outros destinos, os cursos disponíveis e as possibilidades de trabalho, continue a leitura e veja como planejar o intercâmbio que mais se adapta às suas expectativas!
Como funciona o intercâmbio de estudo e trabalho?
O intercâmbio de estudo e trabalho permite que estudantes combinem educação formal com experiência profissional em outro país. Os participantes geralmente se matriculam em cursos em instituições de ensino estrangeiras enquanto trabalham em empregos de meio período ou estágios relacionados ao seu campo de estudo. Esse tipo de intercâmbio oferece a oportunidade de aprimorar habilidades linguísticas, adquirir experiência prática e imergir em uma nova cultura.
Os requisitos variam conforme o país e o programa, incluindo a necessidade de visto específico, comprovação de matrícula e, em alguns casos, um nível mínimo de proficiência no idioma local.
Quem faz intercâmbio pode trabalhar?
Sim, quem faz intercâmbio pode trabalhar em alguns países, desde que o programa de intercâmbio permita e que o estudante esteja matriculado em um curso que concede essa autorização, como ocorre com cursos de idiomas ou programas acadêmicos em determinadas localidades.
Em países como Irlanda, Austrália, Canadá, Nova Zelândia e Emirados Árabes, é permitido ao intercambista trabalhar legalmente durante o período de estudos, desde que atenda aos requisitos específicos de cada lugar.
Quem pode trabalhar e estudar no exterior?
Para poder trabalhar e estudar no exterior, o estudante deve ter a idade mínima exigida, geralmente 18 anos, e precisa estar matriculado em um curso com duração mínima determinada por cada país, que geralmente é de 14 semanas.
Em alguns países, cursos superiores ou de formação profissional também são elegíveis para o trabalho. Além disso, é preciso obter o visto adequado que permita o trabalho parcial enquanto estuda, como acontece na Austrália e no Canadá, que exigem vistos específicos de estudo com permissão de trabalho.
Quais países posso trabalhar e estudar?
Alguns países onde é possível trabalhar e estudar incluem a Irlanda, onde intercambistas podem trabalhar 20 horas semanais durante o curso e 40 horas nas férias; a Austrália, com carga horária similar e possibilidade de renovação de visto; o Canadá, onde é possível trabalhar em programas de estudo específicos com o visto adequado; a Nova Zelândia, que permite o trabalho parcial com uma carga de até 20 horas por semana; e Dubai, que também permite o trabalho após seis semanas de estudo com a autorização correspondente.
Quais são os benefícios do intercâmbio de estudo e trabalho?
Os benefícios do intercâmbio de estudo e trabalho envolvem a oportunidade de aprimorar habilidades linguísticas ao viver em um ambiente onde o idioma é falado nativamente. Além disso, a experiência internacional no currículo pode destacar o participante no mercado de trabalho, mostrando adaptabilidade e capacidade de enfrentar desafios.
O intercâmbio também permite a construção de uma rede de contatos global, o que pode ser valioso para futuras oportunidades profissionais. A imersão cultural ajuda a desenvolver uma visão mais ampla do mundo, enquanto a experiência prática adquirida durante o trabalho pode complementar a formação acadêmica, tornando o participante mais preparado para sua carreira.
6 países para fazer intercâmbio de estudo e trabalho
1. Austrália
Estudar e trabalhar na Austrália é uma oportunidade para unir aprendizado com experiência prática no mercado de trabalho local, algo que atrai estudantes de diversos países. Reconhecida por sua cultura acolhedora e elevada qualidade de vida, a Austrália conta com paisagens naturais, desde praias a cidades seguras, como Sydney e Melbourne.
Os estudantes interessados em trabalhar durante o intercâmbio devem obter o visto de estudante (subclasse 500), que autoriza até 48 horas de trabalho a cada duas semanas, além de permissão para jornada integral durante o período de férias. Esse visto exige matrícula em um curso com no mínimo 14 semanas de duração em uma instituição reconhecida. Embora a proficiência em inglês não seja obrigatória para todos os cursos de idiomas, alguns cursos técnicos e de graduação exigem testes como o IELTS ou TOEFL, dependendo da área de estudo.
A adaptação ao ambiente de trabalho é facilitada pela diversidade cultural e pela infraestrutura de suporte ao estudante, como workshops de orientação profissional e auxílio na criação de currículos. O mercado de trabalho australiano recebe bem os intercambistas, especialmente nas áreas de hospitalidade, serviços e construção.
2. Nova Zelândia
A Nova Zelândia é um ótimo destino para quem quer fazer um intercâmbio de estudo e trabalho. O país tem programas que permitem aos estudantes internacionais trabalharem enquanto aprimoram o idioma. Para garantir a permissão de trabalho, é preciso estar matriculado em um curso com duração de pelo menos 14 semanas e carga horária mínima de 20 horas semanais.
Este tipo de intercâmbio está disponível em cidades como Auckland e Wellington, onde é comum encontrar vagas em diversas áreas, especialmente para estudantes. A média salarial gira em torno de NZ $15 por hora, o que ajuda a cobrir os custos de vida.
3. Irlanda
Estudar e trabalhar na Irlanda é uma oportunidade que funde aprendizado e desenvolvimento profissional. Contando com cidades como Dublin, Galway, Cork e Limerick, o país destaca-se pelo crescimento econômico e pelas amplas chances de emprego, especialmente em áreas como tecnologia, hospitalidade e comércio.
O salário mínimo, atualmente em torno de € 12,70 por hora, torna viável arcar com o custo de vida, e é comum encontrar estudantes em posições de trabalho remunerado, como em restaurantes, lojas e serviços. Dessa forma, para participar do programa de estudo e trabalho, o intercambista deve se matricular em um curso de inglês com duração mínima de 25 semanas e carga horária de pelo menos 15 horas semanais.
Com o visto Stamp 2, o estudante pode trabalhar até 20 horas por semana durante as aulas e até 40 horas em períodos de férias. Para obter o visto, é necessário comprovar um valor mínimo de € 4.680, destinado a garantir a estadia no país, além de uma taxa de € 300. Esse valor inicial pode ser utilizado para despesas essenciais, como acomodação e alimentação, mas é necessário guardar os comprovantes de pagamento para apresentação durante a entrevista de visto.
4. Canadá
Estudar e trabalhar em um intercâmbio no Canadá é uma opção para o intercambista se desenvolver academicamente e experienciar um país com alta qualidade de vida e segurança. Para estudar e trabalhar, é necessário se matricular em cursos com duração mínima de 26 semanas e nível intermediário de inglês, oferecidos em Colleges e Universidades. Esses cursos incluem desde certificados de curta duração até pós-graduações e oferecem uma carga horária que permite conciliar os estudos com trabalho remunerado, o que ajuda a cobrir os custos de vida.
Com o visto adequado, como o PGWP (Post Graduate Work Permit), é possível permanecer no país por até três anos após a conclusão dos estudos em Colleges públicos, ampliando a experiência profissional. Quem optar por Colleges privados pode contar com convênios para migrar para um College público e aplicar para o PGWP. Para garantir o visto, é necessário apresentar comprovação de recursos financeiros e estar matriculado em uma instituição reconhecida pelo governo canadense.
As cidades mais procuradas são Vancouver, Toronto, e Montreal, que oferecem tanto oportunidades acadêmicas quanto possibilidades de trabalho em setores como hospitalidade, negócios e tecnologia.
5. Portugal
Fazer um intercâmbio em Portugal, com trabalho, possibilita vivenciar o dia a dia de um país que une tradição e modernidade, ao mesmo tempo em que oferece oportunidade para brasileiros ganharem experiência no setor de hospitalidade e turismo.
O programa Work Experience Portugal, por exemplo, destina-se a estudantes universitários entre 18 e 35 anos, sejam de graduação, pós-graduação ou mestrado. Exige-se que o candidato tenha, no mínimo, inglês intermediário, pois o público atendido nos estabelecimentos hoteleiros frequentemente é de países como Estados Unidos, Inglaterra e Irlanda.
O programa tem duração de seis meses e oferece um salário mensal de 770 euros, com carga horária de 40 horas semanais, além de estadia e alimentação cobertas. As vagas estão distribuídas por cidades como Lisboa, Porto, Algarve, e Sintra. É fundamental obter o visto E8, específico para trabalho temporário, e dispor dos recursos necessários para arcar com as taxas da agência, seguro saúde e passagens aéreas.
6. Alemanha
Brasileiros que procuram estudar e trabalhar na Alemanha encontram no país opções de cursos de alemão intensivo, graduação e pós-graduação, que permitem a entrada tanto no mercado de trabalho quanto em programas acadêmicos.
Os intercambistas na Alemanha podem trabalhar até 120 dias em tempo integral ou 240 dias em meio período, o que representa uma chance de sustento financeiro e imersão no cotidiano alemão. As principais áreas de atuação para estudantes estrangeiros incluem o setor de serviços, como bares, cafés, restaurantes e hotéis. Aqueles que cursam programas universitários encontram oportunidades em cargos mais qualificados, com salários variando de €10,96 a €20 por hora, dependendo do nível de qualificação exigido.
Já para ingressar em uma universidade, é necessário comprovar o domínio do idioma alemão. Aqueles que ainda não possuem essa proficiência podem optar pelo University Pathway Program (UPP) ou pelo StudienKolleg, um curso preparatório para estrangeiros. É imprescindível contar com um visto de estudante, que deve ser solicitado junto à embaixada, e cumprir as exigências documentais do país, como comprovante de meios financeiros, seguro saúde e autorização de residência.
Cidades como Berlim, Munique, Frankfurt e Hamburgo são as mais procuradas. A Alemanha ainda facilita o networking para estudantes, especialmente em programas de ensino superior, onde instituições locais colaboram com empresas renomadas.
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Resumindo
O intercâmbio de estudo e trabalho permite que estudantes combinem educação formal com experiência profissional em outro país. Os participantes geralmente se matriculam em cursos em instituições de ensino estrangeiras enquanto trabalham em empregos de meio período ou estágios relacionados ao seu campo de estudo.
Para poder trabalhar e estudar no exterior, o estudante deve ter a idade mínima exigida, geralmente 18 anos, e precisa estar matriculado em um curso com duração mínima determinada por cada país, que geralmente é de 14 semanas.
– Austrália.
– Nova Zelândia.
– Irlanda.
– Canadá.
– Portugal.
– Alemanha.
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