Aporte de investidor-anjo: Como funciona e Dicas para conseguir

De forma simples, um investidor-anjo é aquele que faz um aporte de capital em um novo negócio, seja no início de sua jornada ou para realizar melhorias. 

Por isso, o aporte de investidor-anjo é essencial para que muitas empresas saiam do papel ou possam crescer em um mercado tão competitivo.

Mas, além da injeção de dinheiro, eles também oferecem conhecimento e experiência e procuram empreendimentos que tenham impacto social alinhado com suas visões de mundo. 

Conseguir um investimento do exterior é muito interessante, já que além do apoio financeiro, esse aporte abre novos caminhos para qualquer empresa.

Por isso, acompanhe o artigo abaixo e veja 4 dicas para você conquistar um investidor-anjo no exterior. Vamos lá?

O que é investidor-anjo?

O investidor-anjo é aquele que faz um aporte de capital em empresas recém-nascidas com alto potencial de crescimento (empresas emergentes).  Normalmente, ele investe como pessoa física e com capital pessoal, no entanto, ele também pode ter um CNPJ para gerir melhor seus investimentos. 

Um investimento anjo possui as seguintes características:

  • É realizado por profissionais experientes (empresários, executivos e profissionais) que, além de disponibilizarem recursos financeiros, agregam valor aos empreendedores com seus conhecimentos, experiências e rede interpessoal. Por isso, é denominado dinheiro inteligente (smart-money);
  • O investidor, geralmente, tem uma participação minoritária na empresa;
  • O investidor-anjo não possui uma posição de alta gerência na empresa, mas dá apoio aos empreendedores atuando como mentor ou consultor.

Importância do investidor-anjo para as Startups?

O investidor-anjo hoje tem o poder de impulsionar diversas startups e empresas emergentes que possuem boas ideias, mas que não possuem capital financeiro para implementar e lançar no mercado um produto ou serviço em grande escala.

Apesar de ser um investimento de risco, considerando que muitas das startups chegam a falir antes mesmo de gerar qualquer lucro, quando os investidores acertam em uma boa ideia, o retorno é alto.

Afinal, não dá para falar sobre aporte de investidor-anjo sem pensar nos casos de sucesso de startups que se tornaram Unicórnios, como é o caso da Nubank, uma startup brasileira.

Por conta dessas oportunidades de investir em empresas com enorme potencial, hoje existem empresas que trabalham como incubadoras e aceleradoras de startups. 

É uma forma de unir o útil ao agradável, afinal há interesse de ambas as partes no investimento e retorno dos investidores anjo.

Além de impulsionar startups com projetos inovadores e escaláveis, os investidores anjo possuem um papel de fazer crescer ainda mais o ecossistema de startups no país.

Eles acabam entrando hoje nas startups não só com capital financeiro, mas com experiência de mercado, mentoria, networking e poder de levar visibilidade para a startup.

Ou seja, o aporte de investidor-anjo potencializa as chances de uma startup crescer com êxito e incentiva ainda mais a inovação no mercado de trabalho, por ser essa figura que entra com os recursos financeiros e cobra bons resultados.

E o que é aporte de capital de investidor-anjo, afinal?

Em poucas palavras, podemos definir como aporte de investidor-anjo o investimento financeiro, e também em conhecimento, proporcionado por investidores em empresas e startups emergentes.

Esse aporte de capital de investidores anjo é o impulso para a transformação de projetos inovadores em verdadeiros casos de sucesso comercial, no Brasil e no exterior.

O movimento para que um investimento assim aconteça parte das duas partes. A procura pode partir do próprio empreendedor, através de plataformas de fundos de investimentos e através de empresas aceleradoras.

E os investidores anjo também podem entrar em contato com startups que já possuem conhecimento da ideia e que acreditam ter um grande potencial de ser um negócio escalável, no mínimo, em âmbito nacional.

Para que isso aconteça, é importante que as startups tenham um MVP bem estruturado e atrativo para apresentar aos investidores.

Outro ponto importante a ser esclarecido é que o investimento anjo não é um tipo de empréstimo, é um investimento. Por isso, o risco é grande.

Afinal, o investidor entra como coparticipação, se tornando muitas vezes sócio no negócio. Por isso, o sucesso ou fracasso impactam ambos os lados.

Mudanças na lei de investidor-anjo

A lei de investidores-anjo, que entrou em vigor no início de 2017, estabelece regras de funcionamento para o investimento anjo para micro e pequenas empresas. 

Com o objetivo de estimular atividades inovadoras e investimentos produtivos, a lei visa facilitar a busca de recursos para o desenvolvimento de startups.

Entre as mudanças que a lei aplica, uma delas é a de que o investidor-anjo não se torna sócio da empresa, mas uma espécie de mentor. 

Por serem apenas investidores, não são responsáveis ​​pelas obrigações da empresa. 

Por exemplo, eles não podem ser obrigados a pagar dívidas trabalhistas ou fiscais para startups, e da mesma forma, não têm direito a interferir na condução da empresa.

Investimentos em Startups: setores mais visados


Em tese, os investidores-anjos podem fazer um aporte de capital em qualquer tipo de negócio, mas atualmente o mais comum é que esses investimentos sejam feitos em startups

Os investidores-anjos buscam empresas com grande potencial de crescimento justamente porque seu principal objetivo é aumentar o investimento. Para isso, ele observará principalmente sua equipe, seu mercado e modelo de receita.

Como o investidor-anjo visa criar e desenvolver negócios inovadores, geralmente as empresas locais como lojas, prestadores de serviços ou empresas tradicionais não estão dentro de seus escopos de investimentos de aporte de capital. 

Alguns requisitos mais comuns que uma empresa deve ter para conquistar um investidor-anjo são: 

  • O negócio ser inovador;
  • Estar em um mercado com grande potencial;
  • Negócio com potencial de crescimento e alta lucratividade;
  • Valor do investimento inferior a R$ 1 milhão.

Como conseguir um investidor-anjo: 4 dicas para conquistar aporte no exterior

Quem está iniciando um negócio e precisa de alavancagem financeira para atingir seus objetivos pode contar com investidores-anjos no Brasil ou no exterior.  No entanto, trazer investidores-anjos do exterior é uma tarefa desafiadora. 

Para superar esses desafios, é necessário um bom planejamento. Veja algumas dicas abaixo. 

1. Tenha um bom plano de negócios para o aporte de capital

Um bom plano de negócios é primordial para quem deseja conseguir um aporte de capital de um investidor-anjo do exterior. 

De forma resumida, podemos dizer que um plano de negócios é um documento que descreve as metas e os objetivos da sua empresa e as etapas que devem ser seguidas para atingir essas metas. 

Por meio dele, você pode definir se uma ideia tem potencial de mercado real. 

Este documento geralmente contém análises de mercado, planos operacionais e financeiros, planos de marketing, simulações de programas e análises estratégicas. 

Além disso, lembre-se sempre de fazer um plano de negócios realista e verdadeiro. Tentar “maquiar” informações para atrair investidores é um grande erro. 

Além disso, é a apresentação do plano de negócios que vai ajudar a ampliar seus horizontes e contribuir com os interesses dos investidores estrangeiros.

2. Faça um bom planejamento e divulgação

Fazer um bom planejamento e uma divulgação eficaz é fundamental para demonstrar as melhores características do negócio, como seu setor, perspectiva de receita e plano de negócios eficaz.

São esses fatores que irão chamar a atenção de investidores-anjo porque irão mostrar a eles que seu projeto é promissor e tem bons retornos. 

O que é muito atrativo para  que valha o risco e recursos de investimento na empresa.

3. Tenha uma referência no exterior

Conseguir aporte de capital de um investidor-anjo no exterior sem apoio pode gerar maior concorrência e exigir muito preparo dos empreendedores. 

Sendo assim, uma excelente alternativa é conseguir o aporte de capital por intermédio de alguém que seja referência e esteja disposto a fazer uma recomendação.

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4. Participe de rodadas de investimento e grupos de investidores-anjo para aporte de capital

Além disso, é importante se atentar às rodadas de investimentos e grupos de investidores-anjo. 

Atualmente, existem diversas plataformas que permitem que grupos maiores de investidores-anjos participem em rodadas de investimento anjo juntos. 

Fazer uso dessa ferramenta é interessante porque eles poderão participar não só das etapas iniciais da empresa, mas também das subsequentes, o que tornará a empresa mais atrativa e até lucrativa para comprovar o conceito de seu modelo de negócio.

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Conclusão

O aporte de investidor-anjo, como podemos ver, é fundamental para que startups possam crescer de forma exponencial e se tornarem competitivas dentro desse ecossistema, seja com abrangência nacional ou, melhor ainda, nacional e internacional.

Existem vários caminhos para se tornar um investidor-anjo, mas é importante que esses investidores estejam cientes dos riscos. Por isso, muitos investidores mais experientes aconselham o investimento em mais de um modelo de negócio.

Para que um aporte de capital de investidor-anjo aconteça, é importante que ele perceba no modelo de negócio uma ideia inovadora, com grande potencial de mercado e alta lucratividade.

Embora entre os tipos de Venture Capital, o investimento anjo não seja o de maior investimento financeiro, o prejuízo ainda é alto.

Por isso, não deixe de seguir nossas dicas de como fazer um aporte com segurança!

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