Como saber em qual ação investir?

Investir na bolsa de valores pode ser desafiador, mas escolher boas ações para investir faz toda a diferença no seu retorno financeiro. Com mais de 400 papéis listados na Bolsa de Valores do Brasil (B3) e mais de 8 mil nos Estados Unidos, a variedade de opções exige uma análise cuidadosa. Afinal, comprar ações apenas pelo preço baixo não garante bons resultados.

Se você quer aprender a investir em ação de forma estratégica, veja a seguir como identificar boas oportunidades e descobrir quando uma ação realmente está barata.

Como saber se a ação está barata

Uma ação é considerada barata quando seu preço de mercado está abaixo do seu valor real, ou seja, do seu valor intrínseco. Esse cálculo leva em conta fatores como lucro, fluxo de caixa e potencial de crescimento da empresa.

No entanto, nem toda ação com preço baixo é uma boa oportunidade. Muitas vezes, o valor reduzido reflete problemas financeiros da companhia ou falta de perspectivas de crescimento. Por isso, é essencial analisar os fundamentos da empresa antes de tomar uma decisão de compra.

O que significa uma ação estar “barata” no mercado financeiro?

Uma ação é considerada “barata” quando seu preço de mercado está abaixo do seu valor real, ou seja, do valor que a empresa realmente vale com base em sua capacidade de gerar lucro.

Uma ação com preço baixo por si só, por exemplo, menos de R$ 10,00, não significa que ela está barata. É preciso avaliar o contexto do mercado e os fundamentos da empresa. Ações podem estar baratas por motivos temporários, como crises ou baixa popularidade, mas é fundamental entender se há potencial de valorização real.

Sendo assim, comprar ações com preços baixos nem sempre é uma boa oportunidade, pois o valor real depende da saúde financeira da empresa.

Indicadores para avaliar se uma ação está barata

Para tomar decisões mais seguras ao investir em ação, vale a pena observar alguns indicadores financeiros:

• Índice Preço/Lucro (P/L): Compara o preço da ação com o lucro da empresa. Um P/L baixo pode indicar que a ação está subvalorizada.
• Dívida/Patrimônio Líquido (DPL): Mede o nível de endividamento da empresa. Dívida alta pode ser um risco, mas depende do setor.
• Retorno sobre o Patrimônio Líquido (ROE): Avalia a eficiência da empresa em gerar lucro com o capital dos acionistas. Quanto maior o ROE, melhor.
• Preço/Valor Patrimonial (P/VPA): Compara o preço da ação com o valor patrimonial da empresa. Se for menor que 1, pode indicar uma ação barata.

Qual a melhor ação para investir em 2025

Entre as opções de ações para investir em 2025, a PRIO (PRIO3) é uma das melhores alternativas devido ao seu crescimento sólido. A empresa deve aumentar sua produção de petróleo e gás ao longo do ano, impulsionando seu valor. Outro papel em evidência é o Itaú (ITUB4), que continua sendo referência no setor bancário. 

Também há ações promissoras como:

• BB Seguridade (BBSE3), Equatorial (EQTL3) e Gerdau (GGBR4): Empresas consolidadas em seus setores, com potencial de crescimento.
• Petrobras (PETR4) e Sabesp (SBSP3): Destacam-se pela estabilidade e por serem ligadas a setores estratégicos.
• Banco Inter (INBR32): Crescimento acelerado no setor financeiro digital.

Já se você investe em ações internacionais, o setor de tecnologia e inteligência artificial segue aquecido. Algumas opções promissoras são:

• Nvidia (NVDC34): Referência global em chips para IA.
• Taiwan Semiconductor (TSMC34): Principal fabricante mundial de semicondutores.

Ações mais baratas da bolsa

• Bemobi ON (BMOB3);
• Positivo ON (POSI3);
• EcoRodovias (ECOR3);
• Dasa (DASA3);
• Pão de Açúcar (PCAR3);
• Oncoclínicas (ONCO3);
• Americanas (AMER3);
• Sequoia (SEQL3);
• SYN Prop & Tech (SYNE3).

Essas opções são para quem quer investir em ações baratas com potencial de crescimento em 2025. No entanto, é essencial avaliar os fundamentos de cada empresa e os riscos, além de diversificar seus investimentos. 

Ações mais caras da bolsa

• Petrobras (PETR4);
• Itaú Unibanco (ITUB4);
• Vale (VALE3);
• Weg (WEGE3);
• Ambev (ABEV3);
• Banco do Brasil (BBAS3);
• BTG Pactual (BPAC11);
• Bradesco (BBDC3);
• SANTANDER (SANB11);
• Itaúsa (ITSA4);
• Eletrobras (ELET3). 

As ações mais caras da Bolsa de Valores do Brasil (B3) são aquelas de empresas já consolidadas, que possuem forte presença no mercado e apresentam grande liquidez. 

Perguntas frequentes