Visão Geral
O dólar comercial fechou a quarta-feira (27) com variação de 0,3%, valendo R$4,8272, após ter começado o dia cotado a R$4,8107. O Euro fechou o pregão com variação de -0,5%, a R$5,3614, após ter iniciado o dia em R$5,3885.
O dólar iniciou esta quinta-feira (28) cotado a R$4,8326 e o Euro abriu o dia cotado a R$5,3724. Acompanhe nossa análise diária.
Agenda de hoje
Exterior
10h30 – EUA – Pedidos Iniciais por Seguro-Desemprego (Semanal)
13h00 – EUA – Estoques de Petróleo Bruto (Semanal)
18h30 – EUA – Fed’s Balance Sheet
Brasil
08h00 – FGV – IGP-M e os componentes: IPA-M e IPC-M (Dez)
08h00 – FGV – Sondagem do Comércio (Dez)
08h00 – FGV – Sondagem de Serviços (Dez)
09h00 – IBGE – Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo 15 (Dez)
09h00 – IBGE – Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo Especial (4º Tri)
14h00 – Ministério do Trabalho – Novo Caged (Nov)
14h30 – BRL – Fluxo Cambial Estrangeiro
Perspectiva para o dia
Real x Dólar
O dia de hoje promete compensar a agenda relativamente vazia do início da semana. Após alguns dias mais calmos, teremos indicadores de inflação, preliminares de atividade econômica, e mercado de trabalho.
Após alguns números favoráveis em relação aos índices de preços, em especial por conta do IPC-S, os resultados recentes apontam para um cenário menos animador.
O IGP-M de dezembro, contrariando as projeções, avançou 0,74%, o maior percentual desde abril de 2022. O IPCA-15, por sua vez, apresentou uma variação de 0,40%, superando as expectativas de todos os agentes do mercado, cuja maior estimativa era de 0,35%.
Agora, os mercados aguardam pelos dados do Caged. Neste caso, a Análise Econômica prevê uma continuidade do movimento de evolução moderada do mercado de trabalho, com a criação de 150.00 novos empregos em novembro.
Já nos Estados Unidos, esperam-se os dados dos estoques de petróleo. Após mais de um ano de deterioração, as reservas americanas voltaram a crescer, com a recente queda do preço da commodity no mercado internacional.
O mercado abriu o dia sem direção à espera dos indicadores americanos.
Real x Euro
Ademais, os mercados brasileiros também devem ser impactados pelas últimas sondagens da FGV de dezembro, referentes aos setores do comércio e serviços.
Neste mês, ambas as pesquisas indicaram queda de confiança, com o varejo recuando pela quarta vez consecutiva, enquanto os serviços atingiram seu menor patamar desde março.
Diferente do Brasil, contudo, a Zona do Euro continua em seu contexto de calmaria, ao menos no que diz respeito aos indicadores.
A situação do bloco econômico por si só não é positiva, mas os desdobramentos internacionais recentes, em especial a intensificação dos conflitos no Oriente Médio, arriscam elevar os custos do comércio global, o que poderia causar uma retomada da inflação nas economias desenvolvidas.
Dessa forma, esperamos por uma valorização do real em relação ao euro.
Seguimos de olho!