Visão Geral
O dólar comercial fechou a segunda-feira (25) com variação de -0,6%, valendo R$4,9737, após ter começado o dia cotado a R$5,0023. O Euro fechou o pregão com variação de 0,2%, a R$5,3914, após ter iniciado o dia em R$5,3804.
O dólar iniciou esta terça-feira (26) cotado a R$4,9767 e o Euro abriu o dia cotado a R$5,4001. Acompanhe nossa análise diária.
Agenda de hoje
Exterior
04h00 – Alemanha – Clima do Consumidor GfK (Abr)
11h00 – EUA – Confiança do Consumidor CB (Mar)
Brasil
05h00 – Fipe – IPC (semanal)
08h00 – IBRE-FGV – Sondagem da Indústria (Mar)
08h00 – Bacen – Ata da Reunião do Copom
08h25 – Bacen – Boletim Focus (semanal)
09h00 – IBGE – IPCA-15 (Mar)
Perspectiva para o dia
Real x Dólar
O IBGE divulgou o IPCA-15 referente a março. O índice de preços desacelerou em sua nova leitura, registrando uma variação de 0,36%. O índice de difusão, que mede a quantidade de bens e serviços que aumentaram no mês, cedeu a 50,45%, a menor variação em 5 meses.
Ao mesmo tempo, a FGV segue apresentando as sondagens do mês corrente, divulgando o relatório da indústria. A pesquisa apontou para um recuo na confiança do setor industrial, de 0,9 pontos.
O Banco Central brasileiro, por sua vez, divulgou a Ata do Copom, documento apresentado após as decisões de taxa de juros.
Na reunião de março, que reduziu a Selic em 0,50%, para 10,75%, a autoridade monetária sinalizou a realização de ao menos mais um corte de 0,50%, a ocorrer em maio. A escolha de palavras destoa do observado na reunião de janeiro, que sugeria mais cortes (sic).
A Ata do Copom, contudo, apontou para a mudança como um meio de demonstrar maior flexibilidade, e que não necessariamente significaria uma alteração no ritmo de queda da Selic.
Ainda que a Ata do Copom esclareça alguns pontos em relação aos próximos passos da política monetária, a possibilidade de cortes menos acentuados nos juros pode contribuir para as perspectivas dos mercados ao longo do dia, favorecendo a valorização do real.
Real x Euro
A Zona do Euro segue em desaceleração. Apesar de um ensaio de melhora no início do ano, os indicadores mais recentes sugerem que a atividade econômica deve continuar arrefecendo.
Diante do atual ambiente de altas taxas de juros, e com as perspectivas apontando para a manutenção da política monetária contracionista ao menos até junho, é improvável que as economias europeias se recuperem no curto prazo.
Tal contexto pôde ser observado com a divulgação recente do clima do consumidor alemão para abril. A despeito de uma leve melhora, o indicador permanece negativo em 27,4 pontos.
A Alemanha, principal economia da Zona do Euro, entrou em recessão no fim de 2023.
Dessa forma, esperamos por uma valorização da moeda brasileira também em relação ao euro.
Seguimos de olho!