Visão Geral
O dólar comercial fechou a quinta-feira (25) com variação de -0,3%, valendo R$4,9165, após ter começado o dia cotado a R$4,9316. O Euro fechou o pregão com variação de -0,7%, a R$5,3324, após ter iniciado o dia em R$5,3706.
O dólar iniciou esta sexta-feira (26) cotado a R$4,9170 e o Euro abriu o dia cotado a R$5,3459. Acompanhe nossa análise diária.
Agenda de hoje
Exterior
10h30 – EUA – Índice de Preços PCE (Mensal) (Dez)
10h30 – EUA – Renda Pessoal (Mensal) (Dez)
10h30 – EUA – Gastos Pessoais (Mensal) (Dez)
Brasil
08h00 – IBRE-FGV – Sondagem da Construção (Jan)
08h00 – IBRE-FGV – INCC-M (Jan)
09h00 – IBGE – IPCA-15 (Mensal) (Jan)
11h30 – CNI – Sondagem Indústria da Construção
Perspectiva para o dia
Real x Dólar
O fim do mês marca o período de divulgação das sondagens da FGV, que analisam o nível de confiança de alguns dos principais setores da economia.
Após a queda observada na pesquisa dos consumidores, foi a vez do setor de construção apresentar um recuo. Em janeiro, o nível de confiança contraiu 0,2 pontos, atingindo 95,8 pontos.
Apesar de encontrar-se abaixo dos 100 pontos, patamar considerado neutro, a construção atualmente possui um dos níveis de confiança mais elevados da economia brasileira.
Nos índices de preços, foi divulgado hoje o IPCA-15 de janeiro. O indicador demonstrou uma desaceleração no primeiro mês de 2024, avançando 0,31%.
A leitura foi inferior às projeções dos mercados, que esperavam por uma variação de 0,47%. E inferior à variação registrada em dezembro, +0,40%.
Assim, esperamos a valorização do real frente ao dólar durante o dia.
Real x Euro
A despeito da decisão do Banco Central Europeu de manter os juros inalterados na última quinta-feira (25), o euro desvalorizou em relação à divisa brasileira.
Embora a decisão já fosse esperada pelos mercados, ela confirma o caminho tortuoso que a Zona do Euro deve atravessar para se recuperar da desaceleração econômica que assola o bloco no momento.
Afinal, apesar de o atual patamar da taxa de juros ter um impacto sobre a economia, espera-se que ele seja mantido, na melhor das hipóteses, ao menos durante o primeiro quadrimestre, tendo em vista a necessidade de garantir que a inflação europeia permaneça controlada no médio prazo.
Dessa forma, esperamos uma apreciação do real também em relação à moeda europeia.
Seguimos de olho!