IPCA deve colocar em dúvida o cumprimento da meta de inflação deste ano

Visão Geral

O dólar comercial fechou a quinta-feira (07) com variação de +0,23%, valendo R$5,6923, após ter começado o dia cotado a R$5,6769. O euro fechou o pregão com variação de -0,24%, valendo R$6,15 após ter iniciado o dia em R$6,0928.

O dólar iniciou esta sexta-feira (08) cotado a R$5,6926 e o euro abriu o dia cotado a R$6,1463. Acompanhe nossa análise diária.

Agenda de hoje

Exterior

12h00 – EUA -Expectativas de Inflação Michigan (out)

12h00 – EUA – Confiança do Consumidor Michigan

22h30 – China – IPC  (out)

22h30 – China – IPP  (out)

Brasil

09h00 – IBGE – IPCA (out)

Perspectiva para o dia

Real x Dólar

Nesta sexta-feira (08), o IPC-S, divulgado pela FGV, apontou um avanço de 0,32% na inflação na primeira quadrissemana de novembro, acumulando alta de 4,45% nos últimos 12 meses. 

O mercado financeiro também estará atento ao IPCA de outubro, que será divulgado pelo IBGE. A expectativa é de uma alta de 0,53%, elevando a inflação acumulada em 12 meses para 4,72%.

Além disso, aguarda-se o possível anúncio do pacote de ajuste fiscal de R$50 bilhões, proposto pela equipe econômica do governo de Lula e Haddad, com medidas de contenção de gastos estruturais que visam atender às metas fiscais estabelecidas.

Nos Estados Unidos, destaque para o indicador de Expectativas de Inflação de Michigan, que deve mostrar estabilidade em torno de 2,7%, acima da meta oficial de 2%. O índice de Confiança do Consumidor, também calculado pela Universidade de Michigan, está previsto para registrar alta em novembro, seguindo a leitura anterior de 74,1 pontos. 

Caso o pacote de ajuste fiscal brasileiro não seja anunciado hoje, espera-se que o dólar se valorize frente ao real, refletindo a incerteza do mercado quanto à sustentabilidade das contas públicas brasileiras.

Real x Euro

Nesta sexta-feira, os mercados europeus registram queda depois de o governo chinês ter anunciado uma medida que visa o aumento do teto da dívida dos governos regionais em cerca de US$840 bilhões. 

O motivo da queda é que o mercado financeiro esperava por um conjunto de medidas mais amplo e imediato com vistas a enfrentar os desafios econômicos e políticos com Trump à frente da Casa Branca.

A agenda econômica europeia do dia está relativamente vazia, sem grandes divulgações de indicadores. 

À noite, a atenção se volta novamente para a China, onde serão divulgados o Índice de Preços ao Consumidor (IPC) de outubro e o Índice de Preços ao Produtor (IPP). O IPC chinês tem uma expectativa de aumento mensal de 0,3%, enquanto o IPP deve mostrar uma deflação anual de 2,5%, refletindo a desaceleração de preços no setor produtivo.

Para o euro, a previsão é de estabilidade em relação ao real, com os mercados aguardando maiores sinais das economias globais.

Seguimos de olho!

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