A Ivy League é uma composição das 8 universidades mais renomadas e concorridas dos Estados Unidos que exige preparo para quem quiser ser admitido.
Se você tem interesse em estudar no exterior, provavelmente já ouviu falar na Ivy League. Trata-se de uma união de algumas das melhores instituições de nível superior dos Estados Unidos.
As universidades da Ivy League têm tradição no ensino de excelência e séculos de história. Diversas personalidades passaram por elas, incluindo executivos de sucesso, fundadores de multinacionais e presidentes norte-americanos.
O que você pode fazer para chegar lá? Aqui, explicaremos melhor sobre as universidades Ivy League e como se preparar para entrar nesse seleto grupo. Continue lendo e saiba mais!
O que é a Ivy League?
Ivy League foi fundada em 1954 e, inicialmente, era uma liga esportiva universitária com 8 instituições de ensino da costa leste dos EUA. Com o tempo, se tornou um grupo seleto de 8 universidades de altíssimo nível acadêmico nos Estados Unidos. São elas as universidades de Harvard, Yale, Columbia, Brown, Dartmouth, Princeton, Cornell e Pennsylvania.
Com o aumento do prestígio e do patrocínio às equipes esportivas, as universidades também melhoraram seus cursos de graduação e pós-graduação. Boa parte das instituições que compõem a lista também integra o rol das melhores universidades do mundo. Por isso, é exigido um alto padrão de desempenho acadêmico para os estudantes interessados.
É importante destacar que ainda existem outras três universidades que estão entre as melhores americanas, mas não fazem parte da Ivy League. Elas são Stanford, Massachusetts Institute of Technology (MIT) e Caltech — igualmente referenciadas em qualidade, reputação e status social.
Quais universidades fazem parte da Ivy League?
As universidades que fazem parte da Ivy League são: Brown University, Columbia University, Cornell University, Dartmouth College, Harvard University, University of Pennsylvania, Yale University e Princeton University.
1. Brown University
Fundada em 1764, a Brown University tem um campus de 235 prédios e é a 7ª mais antiga dos Estados Unidos. Localizada em Providence, Rhode Island, seus quase 10 mil estudantes são provenientes de 115 países distribuídos entre os cursos de graduação e pós-graduação.
Alguns cursos diferentes, como arqueologia egípcia e neurociência cognitiva, despertam o interesse de estudantes do mundo inteiro. Tudo isso leva a uma multiculturalidade entre os alunos.
Com isso, quem estuda na Brown University entra em contato com várias culturas e povos, seja durante as aulas, seja em eventos escolares. Um exemplo disso são os Green College Concerts, ou concertos de primavera ao ar livre.
Durante uma semana, os alunos podem acompanhá-los. Por lá já passaram grupos e músicos renomados, como Bruce Springsteen, Bob Dylan, R.E.M e U2.
2. Columbia University
Fundada em 1754 em Nova York, a Columbia University está entre as instituições mais antigas dos Estados Unidos. Como fica em uma das maiores cidades do mundo, oferece boa qualidade de vida e a possibilidade de se integrar ao estilo americano. Com aproximadamente 32 mil estudantes, a universidade é uma referência no curso de Medicina e já teve 82 alunos vencedores do prêmio Nobel.
Ex-alunos conhecidos da Columbia University:
- o primeiro-ministro da Justiça dos Estados Unidos, John Jay;
- o primeiro secretário do Tesouro Nacional, Alexander Hamilton;
- o autor da versão final da Constituição dos Estados Unidos, Gouverneur Morris;
- os ex-presidentes americanos, Theodore Roosevelt e Barack Obama.
3. Cornell University
Os estudantes da Cornell University também já ganharam 61 prêmios Nobel, além de outras premiações importantes. Apesar de ser menos conhecida que outras integrantes da Ivy League, a faculdade foi fundada em 1865 e tem quase 22 mil alunos.
As 14 escolas da instituição oferecem 4 mil cursos bastante variados. Essa pluralidade permite amplas escolhas em diferentes setores de atuação. Inclusive, a Cornell University foi a primeira instituição dos Estados Unidos a conceder um diploma de jornalismo.
Localizada em Ithaca, no estado de Nova York, a sede de Cornell fica a 4 horas de distância da cidade que nunca dorme. Portanto, sua localização é uma vantagem para interessados em vivenciar as diversas experiências norte-americanas.
4. Dartmouth College
A Dartmouth College é conhecida pela beleza de seus campi e por ser a “personificação da graduação nos Estados Unidos”. Isso porque os cursos são flexíveis e existe a possibilidade de customizar o ensino da maneira que o aluno quiser.
Um exemplo dessa flexibilidade reside na exigência de que o aluno esteja presente presencialmente apenas no 1º e no último ano da graduação. No 2º e no 3º, inclusive, é possível fazer disciplinas no campus ou fora dele, participar de um intercâmbio em uma instituição conveniada ou estagiar.
Apesar da inovação, a Dartmouth é antiga. Fundada em 1769 em Hanover, New Hampshire, a instituição tem, aproximadamente, 6.300 estudantes. O fato de ser menor em número de alunos, se comparada com suas companheiras de Ivy League, facilita a flexibilização do ensino.
5. Harvard University
Uma das instituições acadêmicas mais conhecidas em todo o mundo, a Harvard University faz parte da lista das mais antigas dos Estados Unidos. Quem estuda em Harvard não apenas faz parte de uma seleta elite acadêmica do mundo, como também pertence à baixa porcentagem de alunos aceitos.
Para a turma que vai formar em 2026, por exemplo, dentre os 61 mil inscritos, apenas 1.954 foram aceitos. Isso equivale a 3,2% do montante total de interessados em estudar na universidade.
Harvard foi uma das responsáveis pela projeção da chamada Ivy League, a liga esportiva da costa leste norte-americana. Fundada em Cambridge, no estado de Massachusetts em 1636, a instituição já formou vários estudantes que eventualmente tornaram-se presidentes.
A Harvard University ainda concentra vários intelectuais, figuras públicas importantes, celebridades e líderes. Por isso, os cerca de 23 mil alunos dizem que, por lá, você faz contatos, não amigos.
Presidentes norte-americanos formados por Harvard:
- John Adams;
- John Quincy Adams;
- Rutherford B. Hayes;
- John F. Kennedy;
- Franklin Delano Roosevelt;
- Theodore Roosevelt;
- George W. Bush;
- Barack Obama.
Ex-alunos famosos de Harvard:
- Margaret Atwood;
- Michael Bloomberg;
- Natalie Portman;
- Darren Aronofsky;
- Damien Chazelle;
- Tom Morello.
6. University of Pennsylvania
A University of Pennsylvania, localizada em Filadélfia, na Pensilvânia, tem a escola de negócios mais competitiva do mundo. A Wharton School é a escola de Administração mais antiga do planeta, tendo sido fundada em 1884. Conhecida também como UPenn, a instituição destaca-se também em áreas de tecnologia e artes.
Benjamin Franklin, considerado um herói da independência americana, foi um dos fundadores da universidade em 1740. Além dele, várias outras personalidades já passaram por lá, como Elon Musk, Noam Chomsky, Warren Buffett e Martin Luther King.
Com quase 25 mil alunos, divididos entre 155 programas de graduação e 169 de pós-graduação, a instituição é uma das mais importantes da Ivy League. A diversidade da comunidade acadêmica levou à criação do primeiro computador eletrônico de uso pessoal, o ENIAC. Ainda, a University of Pennsylvania também foi responsável pelo desenvolvimento de vacinas para rubéola e hepatite B.
7. Yale University
A Yale University também é bastante conhecida no Brasil. Com um dos campus mais bonitos do mundo, a universidade foi a primeira a formar doutores nos Estados Unidos, ainda em 1861.
Yale foi fundada em 1701 e tem mais de 14 mil alunos de 100 países. Desde os anos 1980, a universidade foi uma das precursoras da política de valorização da diversidade. Ao implementar um ambiente mais diverso, Yale destaca-se até os dias atuais como uma das instituições mais inclusivas do mundo.
O incentivo à presença de negros e mulheres nas salas da universidade deu resultado: cerca de 50% do corpo acadêmico é feminino. Além disso, quase 60% dos alunos são asiáticos, hispânicos, negros e multi-étnicos.
Várias personalidades já passaram por lá, como Samuel FB Morse, Hillary Clinton e os ex-presidentes Bill Clinton e George W. Bush. O campus está localizado em New Haven, Connecticut.
8. Princeton University
A Princeton é chamada de “universidade de presidentes”. Com um ensino de alta qualidade, a instituição é caracterizada por ser uma das melhores na área de ciências humanas. Porém, outras áreas de Princeton são destaque, como engenharias e ciências naturais.
Com 180 prédios, dos quais 10 formam apenas o complexo de bibliotecas, a Princeton University tem mais de 8 mil alunos matriculados em 2023. Um dos ex-docentes mais famosos da universidade foi Albert Einstein e, dentre os ex-presidentes norte-americanos, destacam-se Woodrow Wilson e James Madison.
Além de outros 44 governadores, Michelle Obama, ex-primeira-dama dos Estados Unidos, e Jeff Bezos, CEO da Amazon, também estudaram lá. Fundada em 1746, Princeton está localizada na cidade de mesmo nome, que fica em Nova Jersey.
Apesar de existirem outras boas faculdades, a Ivy League tem algumas das melhores instituições de ensino do mundo. Chama a atenção o fato de serem todas na costa leste dos Estados Unidos e terem muita diversidade.
Quanto custa estudar na Ivy League?
O custo médio de mensalidades e taxas para estudar em uma universidade Ivy League é de US$ 50 mil a US$ 60 mil por ano. Os valores não incluem despesas pessoais como moradia, alimentação, transporte e materiais.
Apesar disso, todas as universidades que fazem parte da Ivy League oferecem bolsas de estudos. O auxílio financeiro é de 58%, podendo chegar a 77% ou até mesmo integral, dependendo da instituição escolhida.
O que é preciso para ingressar em uma das universidades da Ivy League?
Ingressar em uma Ivy League exige uma combinação de fatores, como um histórico escolar sublime, boas cartas de recomendação, atividades extracurriculares e notas altas no SAT. Similar ao Enem, o Scholastic Assessment Test vale 1.600 pontos e a nota considerada mínima para ingressar na Ivy League é 1.400.
O processo de inscrição é o mesmo para todos os interessados, independentemente do país do candidato. Por isso, é preciso se preparar com 1 ano de antecedência para cumprir os prazos e os requisitos. Nesse período, é importante aprimorar o inglês e falar de modo fluente.
As faculdades dos EUA não têm vestibular como no Brasil. Então, o processo de application exige boas notas ao longo da carreira escolar. Além disso, no ato de inscrição, o candidato precisa responder a perguntas pessoais sobre seu futuro profissional.
Logo, é necessário ter em mente com clareza o que deseja para os próximos anos, especialmente como contribuir para a sociedade com seus conhecimentos. Dentre todos os pré-requisitos específicos de cada universidade, ainda existem exigências gerais que todos os candidatos precisam fornecer.
1. Histórico escolar com boas notas
O foco do histórico escolar para o processo de admissão da Ivy League está nos três anos do ensino médio. É necessário comprovar boas notas em todas as disciplinas. Caso tenha apresentado um desempenho pior em um dos anos, mas se recuperou no seguinte, a performance tende a ser bem-vista. Isso porque demonstra seu esforço.
Por outro lado, se houve piora das notas, a situação é vista com desconfiança. Por fim, se teve um desempenho ruim em algum período devido a um problema pontual, como dificuldades na saúde ou um caso de morte na família, justificativas são aceitas.
2. Notas altas nas provas de SAT e TOEFL
O Scholastic Assessment Test (SAT) é um teste de avaliação escolar, que funciona de maneira similar ao Enem. Sua aplicação é feita pelo College Board em vários países, até mesmo no Brasil. Já o Test of English as a Foreign Language, o famoso TOEFL, é uma prova que avalia o nível de proficiência de inglês de estudantes estrangeiros.
A realização do TOEFL é online ou impressa e a pontuação máxima é de 120 pontos. Quanto mais alta sua nota, maior a proficiência na língua estrangeira. A aplicação é feita em 4 seções de 30 pontos que analisam a capacidade do candidato de escutar, ler, escrever e falar em inglês.
Por outro lado, o SAT é composto de 2 exames diferentes que, juntos, valem 1.600 pontos. Trata-se dos subjects tests e um de escolha do aluno, que pode ser de uma disciplina específica ou um idioma estrangeiro.
Fase do SAT | Duração da prova | Objetivo da prova |
Subject tests | 4 horas | Avaliar conhecimentos e habilidades em linguagem, matemática, escrita e interpretação de textos |
Disciplina/Idioma estrangeiro | 1 hora | O estudante escolhe uma disciplina (química, biologia, literatura etc) ou uma opção de idioma estrangeiro |
Porém, mesmo que você gabarite os SATs, não estará automaticamente aceito em uma Ivy League, porque o processo inclui outros elementos. As provas são difíceis, exigem preparação e podem ser, inclusive, repetidas, se o resultado for insatisfatório para o candidato.
A aplicação do SAT é feita 6 vezes por ano no exterior e 7 vezes nos Estados Unidos. No Brasil, o teste é realizado em centros oficiais nas regiões norte, nordeste, sudeste e sul do país.
3. Cartas de recomendação de figuras acadêmicas
A etapa das cartas de recomendação é importante para o processo de admissão de instituições da Ivy League para o recrutador entender sobre o candidato. As cartas devem ser escritas por professores, coordenadores ou diretores que sejam próximos ao aluno. Assim, o interessado é avaliado para ver se ele se encaixa no perfil da universidade.
O ideal é enviar 2 ou 3 cartas de recomendação, no máximo. É dessa forma que o recrutador entende as competências e as habilidades do candidato e o que ele pretende para o futuro. O objetivo é que o recrutador veja o interessado em uma vaga como uma pessoa, não um número. A dica, portanto, é escrever casos e cenas que justifiquem as qualidades do candidato.
Para estrangeiros, é possível que as mensagens sejam traduzidas. Além disso, o foco não é o elogio, mas sim as características do estudante que ajudam a montar um perfil multifacetado.
4. Boa redação para responder perguntas complexas
As redações no processo de admissão servem para medir tanto a qualidade da escrita quanto mostrar o candidato enquanto pessoa. O estudante receberá perguntas complexas que devem ser respondidas em formato de redação. As temáticas são pessoais, podem ser sugeridas e devem ter boa gramática e nenhum erro ortográfico.
Por isso, escrever uma redação padronizada é pouco indicado. O melhor é refletir e fazer algo diferenciado, que mostre pontos específicos ou conte algo. É uma oportunidade para apresentar as características positivas. A redação não é uma prova, mas sim uma parte do processo de admissão.
5. Atividades extracurriculares para impulsionar a candidatura
O aluno com perfil para entrar na Ivy League deve mostrar o que faz no tempo extraclasse. Aqui, podem ser indicados esportes, trabalhos voluntários, talentos com instrumentos musicais, atividades comunitárias — vale qualquer coisa, desde que seja significativo.
É desnecessário colocar algo muito impressionante. O foco são as lições que o estudante recebe e como se identifica com a atividade realizada. Além disso, sua participação contínua é valorizada, porque mostra compromisso.
6. Preparar-se para entrevista com o recrutador
A entrevista com o recrutador é uma etapa importante para a Ivy League conhecer melhor o estudante e entender se ele se encaixa no perfil de determinada universidade. Aqui é importante estar com o inglês em dia e ter em mãos suas realizações, conquistas e fatos importantes da sua experiência. É fundamental entender como você pode ser um diferencial competitivo para a instituição.
Podem ser feitas perguntas sobre o motivo pelo qual ele quer estudar na universidade. É possível levar diplomas, fotografias ou objetos que comprovem sua história. Vale a pena estudar a universidade e conhecer seu perfil como forma de se preparar para essa etapa.
Ainda podem existir requisitos particulares das instituições de ensino, especialmente a de interesse. Então, é importante pesquisar tudo que puder sobre a Ivy League para aumentar suas chances de sucesso.
A entrevista é crucial no processo de admissão da universidade. O processo pode ser feito online e a conversa sempre ocorre em inglês. Em alguns casos, se um recrutador, representante da instituição ou ex-aluno está no Brasil, a entrevista pode ser realizada pessoalmente.
Perceba que o processo de seleção da Ivy League é competitivo e é preciso apresentar um desempenho acima da média. O processo é ainda mais difícil que qualquer faculdade brasileira, até mesmo as melhores, como a Universidade de São Paulo (USP).
Entrar em um dos cursos da Ivy League é sinônimo de uma carreira de sucesso. Logo, a primeira questão a considerar é a necessidade de planejamento e dedicação. Isso porque o processo difere bastante do brasileiro.
Ainda é indicado se informar sobre o perfil da instituição desejada da Ivy League e participar de palestras sobre ela. No momento da inscrição, é preciso escolher entre 5 e 10 instituições de ensino. Cada uma delas tem seu prazo de seleção, logo, é interessante pesquisar todos os detalhes com antecedência.
Caso queira concorrer a uma bolsa de estudos, saiba que o prazo ocorre de forma paralela. Portanto, é necessário conferir as políticas de assistência estudantil antes de se candidatar às vagas.
Como se preparar para entrar na Ivy League?
Para entrar na Ivy League é preciso se preparar para ter uma nota de 1550 no SAT para se colocar entre os 75% melhores candidatos. Ainda é importante ter uma carreira acadêmica sólida e atividades extracurriculares no currículo. Além disso, encontrar um mentor pode ser o diferencial para ter sucesso em sua admissão.
1. Tenha boas notas no seu currículo escolar
A análise do boletim escolar é um dos pontos principais do processo de admissão. Por isso, estude muito e invista em boas notas durante toda a carreira escolar. O ideal é manter o equilíbrio ao longo dos três anos do ensino médio. Caso tenha ocorrido algo, melhore em seguida para comprovar seu esforço.
Além disso, trabalhe todas as disciplinas igualmente. Se tiver boas notas apenas em uma ou duas matérias, é provável que não consiga ser selecionado.
2. Aposte em atividades extracurriculares como um diferencial
O foco aqui não é fazer uma série de cursos extras, mas sim realizar algo que faça sentido para a sua história e seus objetivos. Pode ser, por exemplo, um trabalho voluntário ou um curso em uma comunidade carente.
Um exemplo é Gustavo Coutinho, estudante da rede pública brasileira que foi aceito em Harvard. Ele desenvolveu projetos relacionados à tecnologia na educação e executou trabalhos voluntários.
Por isso, faça sempre mais de uma atividade e mantenha constância. Evite fazer muitas atividades e ficar pouco tempo nelas. É preferível realizar apenas 1, mas estabelecer um compromisso de longo prazo.
3. Estude a língua e seja fluente em inglês
Estude videoaulas, assista a séries e ouça músicas para aprimorar seu inglês. É importante ler livros e estabelecer uma relação com a língua predominante do seu estudo. Os cursos da Ivy League são inteiramente em inglês. Portanto, você precisa falar e entender bem o idioma.
O TOEFL realiza uma análise de proficiência, mas tanto a redação quanto a entrevista serão em inglês, o que exige domínio da língua. Quanto mais contato com a língua, maior será a memorização, desenvolvimento e melhor será o processo de admissão.
4. Busque uma mentoria qualificada do processo de admissão
O processo de seleção complicado exige a ajuda de um mentor qualificado, em sua maioria alumni ou pessoas com histórico na instituição. Os programas especializados, geralmente, são realizados por ex-alunos de universidades americanas. Você pode procurar esse auxílio pela Fundação Estudar e pela Education USA, que oferecem o serviço.
Ainda assim, elas solicitam a comprovação de alguns critérios, como o socioeconômico. Desse modo, é feita uma seleção para garantir que você possa participar. É possível também pode buscar uma mentoria particular.
5. Aumente suas alternativas e escolha outras universidades
O foco é a Ivy League, mas os Estados Unidos têm, aproximadamente, 4 mil universidades. Muitas delas são de qualidade igual ou superior às da Ivy League, como a USC ou Stanford, localizadas na outra costa. Aumentar suas opções é uma boa oportunidade para elevar suas chances de sucesso e evitar problemas, caso seu processo de admissão não dê certo na instituição.
Para auxiliar na seleção, é interessante dividir suas escolhas entre as instituições de ensino. Você pode separá-las conforme dificuldade, objetivos, sonhos, oportunidades mais plausíveis etc.
Exemplos de categorias entre as instituições de ensino superior:
- safety: são aquelas que você tem mais segurança de passar;
- target: são aquelas que é provável que você passe;
- reach: são o sonho, como as da Ivy League.
6. Faça um bom planejamento financeiro para ter uma boa experiência
O processo de entrada em uma Ivy League é burocrático e custoso. A application, por exemplo, exige um investimento de aproximadamente R$ 4 mil. Nesse valor, estão inclusas despesas com traduções, inscrições de provas e documentação.
Caso você não tenha todo esse dinheiro, existem programas de financiamento. Por exemplo, o Programa Oportunidades Acadêmicas, do Alumni Advising-EducationUSA. Ele é oferecido pelo governo norte-americano e destinado a pessoas sem condições financeiras, mas com potencial para serem admitidos com bolsas de estudo de 100%.
Você também deve fazer um planejamento financeiro de longo prazo. Economize o máximo que puder, pois o custo integral de estudar em Harvard é de aproximadamente US$ 52 mil.
Ainda precisam ser acrescidas as tarifas (US$ 4 mil), gastos com livros e materiais (US$ 3.500), seguro saúde (US$ 4 mil), moradia e transporte. Para viver dentro do campus, os valores costumam ultrapassar US$ 76 mil por ano.
Por isso, além das bolsas de estudo, é importante cuidar das finanças. Enquanto estiver nos Estados Unidos, você também vai precisar de um meio de transferência internacional para fazer o pagamento do curso e quitar despesas rotineiras.
Uma alternativa é a Remessa Online, uma plataforma 100% digital e credenciada pelo Banco Central. Ela tem o custo de apenas 1,2% por transferência, podendo chegar a 0,7% conforme o valor transacionado. O dinheiro enviado chega ao destinatário em 1 dia útil, podendo se estender até no máximo 2 dias.
O câmbio utilizado é o comercial, muito mais em conta, que garante uma quantia maior para aproveitar o seu curso e se preocupar menos com as finanças. A plataforma é simples de operar e nada burocrática.
Com todas essas dicas, você já pode se preparar para estudar em uma das melhores universidades da Ivy League. Lembre-se de cuidar das notas e do seu desempenho escolar para conquistar a tão sonhada vaga em uma das melhores instituições dos EUA.
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Resumindo
A Ivy League é uma liga de instituições universitárias norte-americanas conhecidas pela sua história, excelência e tradição. As universidades estão entre as melhores do mundo e ficam na costa leste norte-americana.
A Ivy League tem 8 universidades: Yale University, Harvard University, Dartmouth College, Brown University, Princeton University, University of Pennsylvania, Columbia University e Cornell University.
O custo integral é de aproximadamente US$ 52 mil ao ano só referente aos estudos. Ainda precisam entrar na conta despesas de moradia, transporte, materiais etc. Se você quiser morar no campus, as despesas giram em torno de US$ 76 mil por ano.
A média da anuidade em alguma das 8 universidades da liga é de US$ 60 mil por ano, fora as despesas pessoais com moradia, alimentação e materiais. A cobrança nas universidades norte-americanas é anual. Como são instituições de excelência mundial, o custo é elevado.