O Federal Reserve (Fed), o Banco Central dos Estados Unidos, decidiu no dia 18 de dezembro, cortar a taxa de juros em 25 pontos-base. Com o corte, a taxa sai dos atuais 4,75% para o corredor 4,50% – 4,25%.
Na reunião anterior, 7 de novembro de 2024, o Fed também havia optado pelo corte da taxa, depois de um corte de 0,50% na reunião de setembro. Esse corte da taxa básica de juros já era amplamente aguardada pelo mercado a despeito do forte ritmo de atividade econômica local.
Com a atividade econômica ainda em ritmo acima do desejado, pairam dúvidas sobre os próximos passos do Fed, embora sejam esperados mais cortes de juros ao longo das próximas reuniões.
A decisão desta quarta-feira está dentro da expectativa do mercado. O cenário prospectivo mudou muito nos últimos meses, mas o próprio Fed havia sinalizado essa redução por meio de declarações públicas e comunicados.
A taxa de juros americanos Fed é uma das principais ferramentas utilizadas pelo governo para orientar a economia e servem como base de cálculo para diversas modalidades de investimentos e crédito, tais como:
Quando as taxas Fed sobem, os investimentos empresariais e gastos dos consumidores também ficam mais caros. Isso também pode ser percebido com a desaceleração da economia e a redução da inflação no país.
A nova taxa de juros norte-americana será definida em janeiro de 2025, conforme calendário divulgado pelo FOMC.
Na quarta-feira, 18 de dezembro, o Federal Reserve, Banco Central dos Estados Unidos, comunicou o corte da taxa básica de juros para o patamar de 4,50% e 4,75%.
O Fed declarou que segue monitorando a situação da taxa de inflação e o comportamento da economia do país a fim de tomar a melhor decisão no que diz respeito ao uso da política monetária.
Nesse sentido, considerando os sinais de desaceleração da economia e o cenário relativamente benigno para a inflação, esperamos por mais cortes ao longo das próximas reuniões. No entanto, o riscos diante do novo governo podem tornar o Fed mais cauteloso ao longo de 2025.
A FOMC (Federal Open Market Committee) é um órgão ligado ao Fed (Federal Reserve), que estabelece a taxa básica de juros dos EUA. Durante as reuniões do comitê, são traçadas as melhores estratégias para a política monetária do país para que o Fed possa executar um bom controle econômico.
Para atender a política econômica, seja ela expansionista ou contracionista, o FOMC define três taxas da economia dos EUA:
O FOMC é formado por 17 membros participantes, sendo 5 suplentes, que se reúnem oito vezes ao ano. Para que uma medida seja aprovada pelo comitê a maioria dos 12 integrantes votantes devem aceitá-la.
O FED (Federal Reserve) foi criado em 1914, é o banco central dos Estados Unidos. A principal função dessa instituição é formular a política monetária no país, assim como regulamentar e supervisionar o seu sistema bancário.
O Fed é administrado por um Conselho de Governadores ou Board of Governors e possui duas funções essenciais, são elas:
A taxa de juros americana foi reduzida em 25 basis points (bps) para 4,50% e 4,25% na reunião encerrada no dia 18 de dezembro. Este foi o terceiro corte de juros desde 2020.
A expectativa agora é de que o Fed opere novos cortes de juros nas próximas reuniões, amparado pelos sinais de que a economia norte-americana está perdendo ritmo.
A próxima reunião do Fed será entre os dias 28 e 29 de janeiro de 2024, quando a nova decisão será divulgada. O mercado espera por novos cortes de juros à medida em que os sinais de desaceleração da atividade econômica e do emprego ficam mais evidentes.
Considerando o atual ritmo da atividade econômica e a evolução dos índices de preços, um novo ajuste deve ser feito na reunião marcada para o mês de dezembro, bem como ao longo de 2025.
A vitória de Donald Trump e as incertezas quanto às tensões comerciais já tornaram o FOMC mais conservador. A decisão desta quarta-feira não foi foi unânime. Um dos membros do comitê votou pela manutenção da taxa básica de juros.
A redução das taxas de juros dos Estados Unidos não afeta apenas o cenário econômico norte-americano. O corte dos juros na economia estadunidense também reflete na economia brasileira, que pode se beneficiar da entrada de recursos estrangeiros, sob forma de investimentos produtivos ou para a compra de ativos financeiros. Essa leitura pode fragilizada considerando que o Brasil, a despeito de ter uma das taxas reais de juro mais altas do mundo, passa por forte volatilidade por questões domésticas.
No entanto, como uma parcela majoritária dos investidores já havia projetado um corte de 0,25%, ou seja, o movimento já havia sido precificado, os impactos sobre a divisa brasileira devem ser moderados.
A taxa Selic (Sistema Especial de Liquidação e de Custódia) é aplicada sobre as operações de empréstimos nas instituições financeiras que utilizam títulos públicos como garantia. Os principais efeitos da elevação no mercado são:
Portanto, acompanhar a taxa Selic é importante para analisar o cenário econômico brasileiro atual. Afinal, esse indicador também reflete qual a projeção da inflação dos próximos meses, bem como o juros real do Brasil. Este último, indica qual o valor máximo de juros, acima do valor da inflação, que investidores estão dispostos a pagar para investir no nosso país.
A taxa Fed é uma ferramenta utilizada pelo banco central dos Estados Unidos para orientar a economia. Também serve como base de cálculo de diversas modalidades de crédito e investimentos, como empréstimos, dívidas corporativas, entre outras.
A taxa básica de juros no Brasil é chamada de Selic, que atualmente está em 12,25% ao ano. A taxa, estipulada pelo Comitê de Política Monetária do Banco Central, é utilizada como instrumento de controle da inflação no país e reflete diretamente em todas as taxas de juros do mercado financeiro, como em financiamentos, empréstimos e aplicações financeiras.
A queda da taxa de juros norte-americana pode provocar diversos efeitos na economia brasileira. Os mais evidentes são: a diminuição da saída de investidores que buscam maior rentabilidade e segurança e, consequentemente, uma menor tendência de desvalorização da divisa brasileira em relação ao dólar.
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