Economia e mercado

Maior deflação do IPCA joga a inflação anual para baixo e pode ajudar o real.

Visão Geral

O dólar comercial fechou a segunda-feira (08) com variação de -1,2%, valendo R$5,1115, após ter começado o dia cotado a R$5,1732. O Euro fechou o pregão com variação de -1,1%, a R$5,2106, após ter iniciado o dia em R$5,2679.

A moeda americana iniciou esta terça-feira (09) cotada a R$5,1138, e o Euro abriu o dia cotado a R$5,2127.

Agenda de hoje

Exterior

09h30 – EUA – Produtividade do Trabalho (2º tri) – Preliminar

22h30 – China – Índice de preços ao consumidor (jul)

22h30 – China – índice de preços ao produtor (jul)

Brasil

05h00 – Índice de preços FIPE (semanal)

08h00 – IGP-M 1ª prévia (agosto)

08h00 – Ata da reunião do Copom

09h00 – IPCA (jul)

09h00 – Pesquisa Industrial Mensal – Regional (jun)

Perspectiva para o dia

Real x Dólar

As expectativas de inflação acabaram de se confirmar com a divulgação da maior deflação mensal de toda a história do Plano Real.

Segundo o IBGE, a variação de preços do mês de julho ficou negativa em 0,68%, ante variação positiva de 0,67% registrada em junho.

A deflação é fruto da equalização do ICMS sobre os preços dos combustíveis, energia elétrica e telecomunicações, que produziram uma inflação maior que 1% no mês. A queda só não foi mais forte porque os preços dos alimentos continuam acelerando por aqui.

Com o resultado de julho, a inflação anual cedeu de 11,89% em junho para 10,07% em julho, o menor nível em 2022.

A redução da inflação e o consequente aumento dos juros reais devem continuar atraindo capital ao país.

No começo da manhã desta terça-feira, a maioria das moedas emergentes, incluindo o nosso real, mostravam ganhos em relação ao dólar, movimento que deve continuar ao longo do dia.

Real x Euro

Na Europa, a tensão geopolítica envolvendo Rússia e Ucrânia continua no radar, o que fez com que a queda nos preços do barril de petróleo fosse interrompida no pregão desta terça.

Mais tarde, no final do dia aqui no Brasil, serão conhecidos os dados de inflação aos consumidores e produtores chineses, dados que podem “garantir” medidas mais contundentes de estímulo à economia por parte do banco central chinês.

A tendência do dia é de valorização da moeda brasileira.

Seguimos de olho.

André Galhardo

Economista-chefe da Análise Econômica, professor e coordenador universitário nos cursos de Ciências Econômicas. Mestre em Economia Política pela PUC-SP, possui ampla experiência em análise de conjuntura econômica nacional e internacional, e é autor do livro “O Salto do Sapo: a difícil corrida brasileira rumo ao desenvolvimento econômico.”

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