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Mais inflação e instabilidade fiscal no Brasil

Visão Geral

O dólar comercial fechou a quarta-feira (17) com variação de +0,6%, valendo R$5,5292, após ter começado o dia cotado a R$5,4972. O Euro fechou o pregão com variação de +0,6%, a R$6,2586, após ter iniciado o dia em R$6,2223.

A moeda americana iniciou esta quinta-feira (18) cotada a R$5,5293, e o Euro abriu o dia cotado a R$6,2584.

Agenda de hoje

Exterior

08h00 – Turquia – Decisão de política monetária m

08h30 – Chile – PIB (3ºQ)

10h30 – EUA – Índice de atividade do FED de Filadélfia (nov)

10h30 – EUA – Novos pedidos de seguro-desemprego (semanal)

20h30 – Japão – Índice de preços ao consumidor (out)

Brasil

05h00 – IPC FIPE (semanal)

08h00 – 2ª prévia IGP-M (nov)

Perspectiva para o dia

Real x Dólar: dados da FIPE e do IBRE reforçam o ímpeto da inflação aos consumidores nestas últimas semanas do ano. O IPC avançou 0,98% na segunda semana de novembro, enquanto a segunda prévia do IGP-M indica aumento de 0,76% na inflação mensal, ante recuo de 0,03% na leitura equivalente feita no mês de outubro.

Nos Estados Unidos, espera-se que o mercado de trabalho continue indicando melhora do nível de atividade econômica. O consenso de mercado espera por 260 mil novos pedidos do auxílio-desemprego ante 267 mil registrados na leitura feita há duas semanas.

Os dados do mercado de trabalho devem ser comentados pelos presidentes regionais do FED nesta quinta-feira. Como a inflação norte-americana é a mais elevada em trinta anos, é possível que estes discursos locais ofereçam pistas sobre quando e como o Federal Reserve deve começar a aumentar a taxa básica de juros no país.

Como as incertezas fiscais domésticas permanecem no radar, a tendência diária é de desvalorização do real em relação ao dólar.

Real x Euro: O banco central turco resolveu diminuir a taxa básica de juros de 16% para 15% e indicou que pode realizar novos cortes na próxima reunião, em dezembro.

O comportamento da autoridade monetária turca tem sido acompanhado de perto por analistas em função da forte ingerência de Recep Tayyip Erdogan, presidente do país, sobre a política monetária local. É importante ressaltar que pela importância econômica e geopolítica de modo geral, da Turquia, essas decisões acabam produzindo volatilidade cambial também em outros países como o Brasil.

Como a agenda de indicadores europeia está relativamente vazia, o mercado de câmbio deve seguir os movimentos políticos domésticos brasileiros.

A tendência diária é de desvalorização do real.

Seguimos de olho.

André Galhardo

Economista-chefe da Análise Econômica, professor e coordenador universitário nos cursos de Ciências Econômicas. Mestre em Economia Política pela PUC-SP, possui ampla experiência em análise de conjuntura econômica nacional e internacional, e é autor do livro “O Salto do Sapo: a difícil corrida brasileira rumo ao desenvolvimento econômico.”

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