Mercado de trabalho dos Estados Unidos decepcionou

Visão Geral

O dólar comercial fechou a quinta-feira (02) com variação de +0,2% a R$5,1819, após ter começado o dia cotado a R$5,1694. O Euro fechou o pregão a R$6,1525, e apresentou variação de +0,2% após ter iniciado o dia em R$6,1411.

A moeda americana iniciou esta sexta-feira (03) cotada a R$5,1829 e o Euro abriu o dia cotado a R$6,1600.

Agenda de hoje

Exterior

04:55 – Alemanha – Índice PMI composto (ago)

05:00 – Zona do Euro – Índice PMI composto (ago)

05:30 – Reino Unido – Índice PMI composto (ago)

06:00 – Zona do Euro – Vendas no varejo (jul)

09:30 – EUA – Variação na folha de pagamentos Payroll (ago)

09:30 – Taxa de desemprego (ago)

11:00 – Índice ISM do setor de serviços (ago)

Brasil

10:00 – Índice PMI composto (ago)

10:00 – Índice PMI do setor de serviços (ago)

Perspectiva para o dia

Real x Dólar: depois de uma relativa decepção com os dados da pesquisa ADP na última quarta-feira (01), hoje foi a vez do payroll mostrar que o mês de agosto não foi tão interessante quanto o esperado nos Estados Unidos.

O Payroll do mês, espécie de dados do Caged brasileiro, mostrou que a geração de vagas de trabalho ficou muito aquém das expectativas de mercado. 

Foram criadas cerca de 235 mil novas vagas, ante expectativa de 750 mil. O número é relativamente decepcionante porque em julho foram criados pouco mais de 1 milhão de novos postos de trabalho por lá.

Apesar da frustração, o indicador pode trazer ganhos ao mercado financeiro, pois indica que o FED pode estar mais longe de ajustar a política monetária do que era esperado anteriormente. Lembrando que o FED disse que para o aumento da taxa de juros e a retirada parcial da injeção de estímulos será indispensável uma melhora robusta do mercado de trabalho da economia norte-americana.

O mercado de câmbio abre sem direção em função dos desdobramentos políticos domésticos.

Enquanto dados do mercado de trabalho dos Estados Unidos indicam manutenção da liquidez global, as manifestações marcadas para 7 de setembro e as falas de membros dos três poderes aumentam o clima de incerteza por aqui.

Real x Euro: as leituras finais dos PMIs compostos da Europa mostram que houve alguma frustração com os resultados de agosto. Apesar disso, os números indicam que a economia continuou se expandindo no mês passado.

O que chamou a atenção esta manhã foi o desempenho do setor varejista da Zona do Euro em julho.

Olha só, foi a primeira queda mensal (-2,3%) desde abril deste ano, quando as vendas haviam caído 3,1%. No entanto, diferentemente do mês de julho, onde se esperava por um crescimento marginal, em abril o mercado já esperava por alguma contração do setor.

O mercado está de olho nestes indicadores porque eles podem mostrar o real impacto da terceira onda de contágio na economia europeia.

E por falar em impacto, depois de ter registrado queda no PIB no segundo trimestre do ano e na produção industrial de julho, a Markit mostrou que, a despeito da expansão da atividade econômica registrada em agosto, a economia brasileira perdeu parte do ímpeto econômico que havia sido registrado em julho.

O PMI composto de agosto foi de 54,6 pontos enquanto o registro de julho havia ficado em 55,2 pontos.

Diante disso, a tendência diária é de estabilidade da cotação do euro em relação ao real.

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