Visão Geral
O dólar comercial fechou a quarta-feira (01) com variação de +1,8%, valendo R$4,8169, após ter começado o dia cotado a R$4,7324. O Euro fechou o pregão com variação de +1,0%, a R$5,1311, após ter iniciado o dia em R$5,0808.
A moeda americana iniciou esta quinta-feira (02) cotada a R$4,8165, e o Euro abriu o dia cotado a R$5,1310.
Agenda de hoje
Exterior
06h00 – Zona do Euro – Índice de preços ao produtor (abr)
09h15 – EUA – Geração de vagas de trabalho – pesquisa ADP (mai)
09h30 – EUA – Novos pedidos de seguro-desemprego (semanal)
09h30 – EUA – Produtividade do Trabalho (1º tri)
11h00 – EUA – Encomendas à indústria (abr)
12h00 – EUA – Estoques de petróleo bruto (semanal)
Brasil
05h00 – Índice de preços ao consumidor FIPE (mai)
09h00 – PIB (1ºQ)
09h00 – Índice de preços ao produtor (abr)
- Emplacamentos de veículos (mai)
Perspectiva para o dia
Real x Dólar
A moeda brasileira deve seguir pressionada depois que o Departamento de Trabalho dos Estados Unidos informou que houve 200 mil novos pedidos de seguro-desemprego na última semana.
O número não é exatamente baixo, mas é mais baixo que o esperado pelo mercado (210k) e o menor volume em 5 semanas.
O que está em jogo aqui é a dinâmica da economia norte-americana no segundo trimestre do ano. O Federal Reserve espera por mais indicadores para escolher a melhor decisão a tomar.
James Bullard, presidente do FED de St. Louis, falou publicamente que não compactua com uma eventual interrupção do ciclo de aumento de juros no outono do hemisfério norte. Para Bullard, a taxa básica de juros deveria encerrar 2022 em 3,5%.
O mercado de câmbio abre o dia sem direção, com forças ambíguas operando sobre a cotação do dólar.
Real x Euro
Dados da Eurostat mostram que o índice de preços ao produtor industrial da Zona do Euro aumentou 1,2% no mês de abril. O número é muito inferior ao que foi registrado em março (+5,3%) e menor também que a média das estimativas de mercado (+2,3%).
A desaceleração dos preços na base da cadeia produtiva é muito importante diante da relativa inação do Banco Central Europeu, que mesmo diante da maior inflação da série histórica do bloco, decidiu não alterar os fundamentos da política monetária em curso.
O mercado abre o dia sem direção, com maior probabilidade de valorização da moeda brasileira, em um movimento de correção depois da forte desvalorização do real nesta quarta (01).
Seguimos de olho.