O dólar comercial fechou a segunda-feira (09) com variação de -0,5%, valendo R$5,1358, após ter começado o dia cotado a R$5,1615 O Euro fechou o pregão com variação de 0,2%, a R$5,4370, após ter iniciado o dia em R$5,4273.
O dólar iniciou esta terça-feira (10) cotado a R$5,1368 e o Euro abriu o dia cotado a R$5,4344. Acompanhe nossa análise diária.
09h00 – Zona do Euro – Discurso de Christine Lagarde, Presidente do BCE
10h30 – EUA – Discurso de Raphael Bostic, membro do FOMC
05h00 – FIPE – IPC (Semanal)
08h30 – FGV – IGP-M – 1º decêndio (Out)
09h00 – IBGE – Levantamento Sistemático da Produção Agrícola
09h00 – IBGE – Pesquisa Industrial Mensal: Produção Física – Regional
09h00 – CONAB – 1º Safra de grãos 23/24
A terça-feira (10) começa com os números de mais dois indicadores de inflação, ambos já referentes aos primeiros dias de outubro.
A começar pela primeira prévia do IGP-M, o indicador da FGV sugeriu um recuo de 0,30%, seguindo a queda de 0,50% na leitura de setembro. O resultado é uma boa notícia para os mercados brasileiros, uma vez que vai contra os índices de preços vistos nas últimas semanas, que demonstraram uma aceleração inflacionária.
Dito isso, nem todos os números apontam na mesma direção. O IPC semanal, produzido pela Fipe, apresentou um avanço de 0,27% nos primeiros dias do mês, mantendo-se estável em relação à semana anterior.
Setembro foi marcado por indícios de um retorno da inflação no Brasil, ainda que em patamar consideravelmente inferior ao observado na primeira metade de 2023.
Neste sentido, indicadores que sugerem uma inflação estável, mesmo que um pouco acima das metas do Banco Central, podem ser vistos com bons olhos, caso tal nível seja mantido até o fim do ano.
Assim, esperamos por uma valorização do real frente ao dólar durante o dia.
Diferente do Brasil, os mercados globais não apresentam agendas de alta relevância durante o dia.
Apesar disso, o câmbio foi marcado por um descolamento entre o euro e o dólar, com o primeiro se valorizando em relação ao real, enquanto o último observou uma retração.
Atualmente, a Zona do Euro encontra-se em um contexto delicado, com a economia em queda, provavelmente chegando a uma recessão em 2023, mas com a inflação ainda muito acima do desejado.
Dessa forma, esperamos que o real também se valorize em relação ao euro, aproximando um pouco a divisa europeia de sua contraparte americana.
Seguimos de olho!
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