Visão Geral
O dólar comercial fechou a quarta-feira (24) com variação de -0,4%, valendo R$4,9335, após ter começado o dia cotado a R$4,9525. O Euro fechou o pregão com variação de -0,2%, a R$5,3691, após ter iniciado o dia em R$5,3773.
O dólar iniciou esta quinta-feira (25) cotado a R$4,9305 e o Euro abriu o dia cotado a R$5,3675. Acompanhe nossa análise diária.
Agenda de hoje
Exterior
06h00 – Alemanha – Índice Ifo de Clima de Negócios (Jan)
10h15 – Zona do Euro – Decisão da Taxa de Juros
10h30 – EUA – PIB (Trimestral) (Q4)
12h00 – EUA – Venda de Casas Novas (Dez)
Brasil
08h30 – Bacen – Reunião do CMN
08h00 – FGV – Confiança do Consumidor (Jan)
09h00 – Conab – 1º Monitoramento Agrícola
Perspectiva para o dia
Real x Dólar
O real apreciou tanto no dia anterior quanto na manhã de hoje, revertendo parcialmente a desvalorização observada no início da semana.
O movimento ocorre principalmente em virtude da depreciação do dólar, como demonstra o Índice DXY, que operou em queda nos últimos dois dias.
Ao mesmo tempo, os indicadores brasileiros seguem sendo divulgados. A sondagem da FGV de janeiro apontou uma nova queda nos níveis de confiança do consumidor, que recuou para 90,8 pontos, o menor nível desde o mês de maio.
Nos Estados Unidos, os mercados aguardam pela primeira leitura do PIB no quarto trimestre. As projeções sugerem uma desaceleração da economia americana em relação ao período anterior, avançando 2,0% no fim de 2023.
Assim, esperamos uma continuidade da tendência de valorização da moeda brasileira durante o dia.
Real x Euro
A Zona do Euro encontra-se em processo de desaceleração. O movimento é liderado pela principal economia do bloco, a Alemanha.
Durante o ano anterior, o nível de atividade germânico vem apresentando um dos piores desempenhos da Europa.
Tal tendência foi reforçada com a divulgação do Índice Ifo de Clima de Negócios, que demonstrou mais uma queda em janeiro, para 85,2 pontos, seu menor patamar desde setembro de 2023.
Ainda hoje, o Banco Central Europeu realizará sua nova decisão de juros. A expectativa é de que as autoridades monetárias optem por manter as taxas em 4,50%.
Mesmo com o arrefecimento dos índices de preços ao longo dos últimos meses, o BCE deve adotar um tom cauteloso, para evitar os riscos de uma nova aceleração inflacionária.
Dessa forma, esperamos uma apreciação do real também em relação ao euro.
Seguimos de olho!