Visão Geral
O dólar comercial fechou a quarta-feira (19) com variação de 0,7%, valendo R$5,2763, após ter começado o dia cotado a R$5,2419. O Euro fechou o pregão com variação de -0,2%, a R$5,1572, após ter iniciado o dia em R$5,1701.
A moeda americana iniciou esta quinta-feira (20) cotada a R$5,2763, e o Euro abriu o dia cotado a R$5,1576.
Agenda de hoje
Exterior
03h00 – Alemanha – Índice de preços ao produtor (set)
09h30 – EUA – Novos pedidos de seguro-desemprego (semanal)
09h30 – EUA – Índice de atividade do Fed Filadélfia (out)
11h00 – EUA – Vendas de casas usadas (set)
Brasil
08h00 – IGP-M 2ª prévia (out)
Perspectiva para o dia
Real x Dólar
A segunda leitura prévia do IGP-M mostrou nova deflação em outubro, desta vez de 0,83%, refletindo, principalmente, a queda nos preços aos produtores. Com o resultado de outubro, a inflação anual cedeu de 10,1% para 9,7%.
Nos Estados Unidos, o mercado de trabalho continua emitindo sinais de sobreaquecimento da economia, apesar do quadro de recessão técnica no país.
Os novos pedidos de seguro-desemprego solicitados na última semana ficaram em 214 mil, abaixo dos 226 mil registrados uma semana antes e abaixo também das estimativas de mercado, que esperavam por 230 mil novos pedidos.
Os últimos dados da economia sugerem que os Estados Unidos deixarão o quadro de recessão técnica no terceiro trimestre deste ano e isso acaba abrindo caminho para que o Fed, a autoridade monetária local, faça um novo aumento de 0,75% na taxa de juros no próximo dia 2 de novembro.
Apesar disso, uma diminuição no clima de incerteza mundial tem contribuído para a valorização de diversas moedas emergentes, entre elas, o Real.
A tendência do dia é de valorização da moeda brasileira.
Real x Euro
Depois do índice de preços ao consumidor foi a vez do índice de preços ao produtor industrial alemão mostrar a força da inflação na Europa. Dados oficiais dão conta de que a variação dos preços em setembro foi de 2,3%, bem abaixo da variação registrada em agosto, 7,9%, mas acima das projeções de mercado, que esperavam por um aumento de 1,3%.
E no meio da tormenta inflacionária, o banco central turco decidiu cortar pela terceira vez consecutiva a taxa básica de juros do país.
Como a evolução dos preços na Turquia é a maior em cerca de 24 anos, é inegável que haja ingerência do presidente do país sobre os assuntos da autoridade monetária local. A taxa de juros, antes em 12%, agora está em 10,5%. Já a inflação anual de setembro alcançou 83,5%.
A tendência do dia é de valorização da moeda brasileira.
Seguimos de olho.