Visão Geral
O dólar comercial fechou a quinta-feira (26) com variação de +0,8% a R$5,2522, após ter começado o dia cotado a R$5,2097. O Euro fechou o pregão a R$6,1713, e apresentou variação de +0,6% após ter iniciado o dia em R$6,1333.
A moeda americana iniciou esta sexta-feira (27) cotada a R$5,2566 e o Euro abriu o dia cotado a R$6,1790.
Agenda de hoje
Exterior
03:00 – Alemanha – Preço dos bens importados (jul)
09:30 – EUA- Rendimento pessoal (jul)
09:30 – EUA – Gastos pessoais (jul)
09:30 – EUA – Balança comercial (jul)
09:30 – EUA – Índice de preços PCE (jul)
11:00 – EUA – Índice de confiança da Universidade de Michigan (ago)
11:00 – EUA – Discurso do presidente do FED, Jerome Powell, no Simpósio de Jackson Hole.
Brasil
08:00 – Sondagem da Indústria (ago)
09:00 – Índice de preços ao produtor (jul)
09:30 – Nota de política monetária e operações de crédito (jul)
10:00 – Presidente do Banco Central do Brasil, Roberto Campos Neto, fala à Febraban
*Divulgação da bandeira tarifária Aneel
*Indicadores sem previsão de horário
Perspectiva para o dia
Real x Dólar: nos Estados Unidos, o índice de preços de consumo, PCE, variou +0,4%, depois de ter variado +0,5% nos dois meses anteriores. Trata-se da menor variação mensal em cinco meses.
Com o resultado de julho, a inflação acumulada em um ano alcançou +4,2%, o maior valor em toda a série histórica disponível.
A renda e os gastos pessoais apresentaram expansão no mês de julho, com destaque para o avanço de 1,1% na renda, acima do que havia sido projetado pelo consenso de mercado.
Apesar dos importantes indicadores que saíram nesta manhã, o mercado de câmbio ficará à espera da fala do presidente do banco central norte-americano, Jerome Powell. O presidente pode usar a sua fala no simpósio de Jackson Hole para dizer os próximos passos do FED em relação à diminuição dos estímulos monetários.
A tendência diária é de desvalorização do real.
Real x Euro: segundo a Destatis, instituto oficial de estatísticas da Alemanha, o índice de preços de bens importados avançou 2,2% no mês de julho, a maior variação mensal desde o final de 2010, quando o indicador havia variado +2,3%.
Com o resultado de julho, os produtos importados acumulam alta de 15% em 12 meses, o nível mais alto desde setembro de 1981, quando o mundo ainda enfrentava os efeitos do segundo choque do petróleo.
Apesar da escalada de preços aos produtores e consumidores europeus, isso não deve produzir uma mudança de postura do Banco Central Europeu, afinal de contas, parte deste aumento de preços decorre de um movimento chamado de efeito-base, quando os meses de comparação estão muito abaixo da média de uma série histórica.
O mercado está em compasso de espera pela fala do presidente do Federal Reserve, Jerome Powell, em Jackson Hole. Ele pode dar pistas sobre quando e como o banco central norte-americano começará a diminuir os estímulos monetários.
A tendência diária é de desvalorização da moeda brasileira.