Compreenda de uma vez por todas como funciona o Open Finance e se ele vale a pena para você!
O Open Finance vale a pena ou não? É isso o que você vai descobrir hoje. Afinal, ele é a proposta adotada pelo Banco Central para os brasileiros modernizarem a forma de realizarem transações financeiras. Para assim ter mais facilidade e rapidez no acesso às linhas de crédito e na utilização delas para o que precisam.
Apesar disso, muita gente ainda tem dúvidas. Em especial, sobre como esse modelo de sistema realmente funciona e se é interessante fazer uso dele.
Por isso, vamos abordar o assunto neste post e explicar como o Open Finance acontece na prática. Também vamos mostrar como ele pode trazer vantagens importantes para ajudar a organizar e melhorar as suas finanças. Vamos ao texto!
Como funciona o Open Finance?
O sistema de Open Finance é regulado no Brasil pelo Banco Central e pelo Conselho Monetário Nacional. Por meio dele, pessoas jurídicas e físicas permitem o compartilhamento do histórico e de dados bancários entre instituições financeiras diferentes.
O Open Finance funciona por meio de um sistema unificado entre as instituições financeiras atuantes no Brasil. Ao acessá-lo e autorizar o compartilhamento dos seus dados financeiros, você permite que o seu banco ou fintech saiba suas informações e sua renda.
O Open Finance permite que um banco receba informações financeiras de outra instituição e assim ele consegue personalizar sua experiência. Inclusive a personalização de ofertas de produtos e serviços direcionados para você, como empréstimos, financiamentos, cartões, consórcios, seguros etc.
Passos de como funciona o Open Finance:
- acesse, pelo internet banking ou aplicativo, a instituição financeira de sua preferência (como Banco do Brasil, Bradesco, Caixa, Banco Pan, Banco XP, Nubank etc.);
- na seção de Open Finance, procure na lista a instituição financeira que você tem conta;
- escolha a empresa (Santander, PicPay, Hipercard, Banrisul etc.) e selecione quais dados a instituição atual pode ter acesso;
- você será direcionado para um portal do banco ou fintech para finalizar o processo, seguindo as regras internas da instituição;
- retorne ao internet banking ou app da sua instituição e aguarde;
- todos os dados e instituições selecionados vão aparecer em uma aba própria para acesso e alterações rápidas dentro do Open Finance.
Dados compartilhados entre as instituições ao aderir ao Open Finance:
- dados utilizados no seu cadastro, como RG, CPF e formas de contato;
- dados da sua conta, como todos os saldos, extratos de transações e limites existentes (mesmo que não sejam movimentados);
- dados de cartões de crédito, como a evolução de limites, tipos de compras efetuadas com ele, parcelamentos realizados, pagamentos efetuados e recorrência de atrasos;
- dados de operações de crédito, como os tipos de solicitações realizados, os valores disponibilizados, os encargos cobrados, as garantias envolvidas e o histórico de quitação.
É sua decisão quais dados liberar para a instituição bancária. Porém, quanto menos acesso, menos informações disponíveis ela terá para trabalhar e personalizar ofertas para você.
Daí em diante é só aguardar para ver como o Open Finance vale a pena. Isso porque, nos dias que virão, a empresa terá informações novas que vai utilizar para aprimorar a relação com você e fornecer atualizações nos produtos/serviços que você já tem. Tudo, é claro, de forma automática.
Vantagens do Open Finance:
- oferta de funcionalidades exclusivas por parte das instituições bancárias;
- garantia de sigilo dos dados dos usuários e proteção de confidencialidade;
- disponibilidade de soluções personalizadas e menos burocráticas para o cliente;
- expansão de limite de conta e cartão de crédito;
- relacionamento mais fácil com instituições bancárias.
A integração de seus dados financeiros facilita sua vida na nova instituição, já que não é preciso iniciar uma conta do zero, basta usar seu perfil de outro banco ou fintech.
Desvantagens do Open Finance:
- distinção de clientes sem histórico financeiro;
- falta de clareza de quando e como os dados dos clientes serão usados;
- exclusão financeira de clientes com baixa renda;
- punição para pessoas que não compartilham o histórico financeiro;
- exigência para o uso de internet banking e app da instituição financeira.
É seguro fazer Open Finance?
O Open Finance é seguro, pois ele tem proteção mantida e garantida pelo Banco Central do Brasil. Com ele, você determina quais dados deseja compartilhar, quem deve ter acesso e por quanto tempo. Além disso, as instituições financeiras são obrigadas a renovar as autorizações do compartilhamento periodicamente.
Fora, é claro, os princípios da segurança cibernética no Open Finance seguidos pelas instituições financeiras participantes. Ainda existem recomendações diretas para elas sobre protocolos a serem adotados para resguardar a privacidade dos clientes.
Open Finance vale a pena?
O Open Finance vale a pena por ser um processo rápido de compartilhamento de informações entre instituições financeiras. Isso evita esperar horas em um banco para ter acesso aos seus melhores produtos e serviços financeiros.
O compartilhamento dos dados integrados ao sistema ajuda a melhorar seu crédito, ter mais liberdade de escolha de serviços e mudar sua vida financeira. É dessa forma que o Open Finance pode te ajudar a tomar as melhores decisões para o seu futuro.
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Resumindo
O Open Finance funciona a partir do compartilhamento dos dados financeiros dos usuários entre instituições bancárias. Ele pode ser acessado por qualquer instituição financeira (banco ou fintech) por meio do internet banking ou aplicativo. Ao acessar a sua conta, você consegue entrar no sistema em poucos cliques e escolher de quais empresas quer compartilhar os dados.
A necessidade de familiarização com a web, especialmente o que envolve internet banking e aplicativos de instituições financeiras. A outra questão é que você precisa ter um histórico considerável de meses de uso de serviços financeiros para aproveitar o Open Finance.
Totalmente seguro, pois o Banco Central fiscaliza o sistema e protege o cliente. Ele resguarda os dados dos usuários conforme a Lei Geral de Proteção de Dados Pessoais (LGPD).