A InterNations, agência sediada em Munique e que tem como objetivo conectar estrangeiros, elaborou um amplo ranking que mostra os melhores países para trabalhar e morar no exterior.
A pesquisa Expat Insider 2019 traçou o cenário da qualidade de vida para expatriados tendo como base o ano de 2019. Para isso contou com a ajuda de milhares de expatriados que usam a plataforma da InterNations. Participaram do estudo 20.259 expatriados, representando 182 nacionalidades e que vivem em 187 países ou territórios.
O que foi levado em conta na pesquisa da InterNations
Além de fornecerem dados como sexo, idade, país onde está morando e nacionalidade, os participantes do estudo foram convidados a avaliar cerca de 48 aspectos diferentes sobre como é a vida no país em que estão morando. As questões tinham escala de um a sete.
Tanto questões práticas do dia-a-dia quanto questões emocionais e de adaptação foram avaliadas com o mesmo peso. Ao final, os 48 aspectos coletados na pesquisa foram agrupados em seis grandes sessões. São elas:
- Qualidade de vida
- Facilidade de instalação no país
- Trabalho no exterior
- Vida familiar e pessoal
- Finanças
- Custo de vida
Para que o país fosse considerado apto a ser avaliado e entrar no ranking, era necessário que ao menos 75 participantes avaliassem os aspectos da pesquisa daquele país. Ao final do estudo, 64 países foram ranqueados do melhor para o pior, incluindo o Brasil. Você confere na lista abaixo o top 10 de melhores países para trabalhar e morar no exterior.
Melhores países do mundo para estrangeiros viverem e trabalharem
Conforme dissemos anteriormente, mais de 20 mil expatriados ajudaram a criar os resultados da Expat Insider 2019. Conheça os resultados do top 10 dos melhores países para trabalhar e morar no exterior segundo a InterNations.
1 – Taiwan
Taiwan é um país insular localizado na parte oriental da Ásia. Seus cerca de 23 milhões de habitantes ostentam um dos IDHs mais elevados do mundo. Na Expart Insider 2019, Taiwan se destacou por sua ótima qualidade de vida, acessibilidade à assistência médica, segurança e facilidade para se estabelecer. O país também está entre os 10 principais destinos em termos de finanças pessoais de expatriados (6º) e trabalho no exterior (8º).
A maior dificuldade dos estrangeiros que vivem na ilha de Taiwan é o idioma oficial do país, o Mandarim. Para quem está acostumado com línguas derivadas do Latim, como o Português e o Inglês, lidar com o Mandarim pode ser muito difícil, especialmente no começo.
No geral, outro ponto que chama a atenção positivamente é a cordialidade e receptividade do povo local. Esse aspecto é avaliado positivamente por 88% dos entrevistados.
2 – Vietnã
Ainda no sudeste da Ásia, temos o segundo país mais bem avaliado por expatriados no ranking da Expat Insider 2019: o Vietnã.
O que mais chama a atenção é que o Vietnã figurava na 14ª posição no ranking 2018 e saltou para 2º em 2019. O que mais contribuiu para esse avanço significativo foi o mercado de trabalho aquecido e as perspectivas de carreira oferecidos no país asiático.
Outro ponto que merece destaque é que 81% dos participantes da pesquisa que avaliaram o Vietnã dizem que estão plenamente satisfeitos com seus salários e com seu poder aquisitivo, o que indica que o país pratica boas remunerações.Parte disso se deve ao fato de que o custo de vida no país é relativamente baixo, ainda mais se comparado a países mais ricos. A qualidade do ambiente e o idioma são as maiores dificuldades dos estrangeiros no país.
3 – Portugal
Geograficamente falando, Portugal é um país pequeno. Mas quando o assunto são indicadores de qualidade de vida os pouco mais de 10 milhões de habitantes ostentam altos níveis que o fazem ser um dos melhores países para trabalhar e morar no exterior. Isso é sentido por estrangeiros que vivem no país, tanto é que Portugal ficou em 1º lugar no quesito qualidade de vida no ranking elaborado pela InterNations.
Lazer e socialização também são fatores altamente elogiados por quem vive em Portugal. Por fim, o custo de vida no país também é considerado baixo levando em conta tudo o que o lugar oferece.
O ponto negativo de Portugal fica por conta das perspectivas de carreira. Por ser um país pequeno, é esperado que muitas áreas tenham mais profissionais do que vagas disponíveis. Metade dos entrevistados estão preocupados com suas perspectivas para a área profissional.
4 – México
País latino-americano mais bem posicionado na lista, o México se destaca especialmente quando o assunto é receptividade do povo local e opções de lazer – ocupando o primeiro lugar em ambos os tópicos. “ As pessoas gostam de me fazer perguntas sobre a minha vida, eu não me sinto sozinho aqui”, escreve um norte americano que vive no México e respondeu à pesquisa.
O custo de vida no país também não é elevado, o que impacta positivamente o quesito “Finanças pessoais”.
Assim como em boa parte da América Latina, o México sofre com problemas em relação à segurança pública. Isso impactou negativamente nas avaliações nos quesitos ‘segurança pessoal’ e ‘segurança da família’, fazendo com que o país ocupasse um dos últimos lugares no ranking nesses aspectos.
5 – Espanha
Segundo país europeu a figurar na lista, a Espanha se destaca como um dos melhores países para trabalhar e morar no exterior por sua qualidade de vida (segunda melhor do ranking), pelo clima do país e a diversidade de opções de lazer. Outro item muito bem citado é o bom ambiente para morar com a família, fazendo da Espanha um dos cinco melhores do mundo nesse aspecto. Saúde e acesso à serviços de saúde também são itens bem avaliados por expatriados que vivem no país.
Perspectivas de carreira e perspectivas quanto a economia do país são os itens mais mal avaliados da Espanha, fazendo o país figurar entre as últimas do ranking. Apesar disso, a quantidade de itens bem avaliados fez com que, na média, o país fosse considerado um excelente lugar para se viver.
6 – Singapura
Voltamos ao sudeste asiático para falar de Singapura, sexto país do ranking de melhores países do mundo para estrangeiros viverem e trabalharem. Constituído por 63 ilhas (sendo uma principal e outras menores), a pequena Singapura é lar de cerca de 5 milhões de pessoas.
O destaque aqui é o fácil acesso a internet em praticamente qualquer lugar, colocando Singapura como a melhor do mundo nesse quesito. O sistema de transporte público também é muito elogiado pelos estrangeiros, sendo possível ir para qualquer lugar da ilha principal de metrô, trem ou ônibus. Por fim, a segurança também é um fator de destaque positivo, sendo que 100% dos entrevistados dizem que se sentem seguros vivendo em Singapura, o melhor índice do ranking.
Tantas vantagens têm seu preço – e ele é salgado. Singapura tem um dos custos de vida mais elevados dos países do ranking da InterNations. Isso faz com que ter acesso a boa saúde ou boa educação no país seja muito caro.
7 – Bahrein
Saindo da Ásia em direção ao Oriente Médio, desembarcamos na pequena ilha de Bahrein, no Golfo Pérsico. O país de cerca de 1,5 milhão de habitantes se destaca nas perspectivas de carreira e satisfação no trabalho. Quatro em cada cinco participantes da pesquisa (82%) dizem que é fácil se estabelecer no Bahrein e boa parte das pessoas dizem que o país é um bom lugar para viver com a família.
Jornada de trabalho excessiva e instabilidade na economia são dois dos principais fatores negativos do Bahrein na pesquisa da InterNations.
8 – Equador
Único representante sul-americano no top 10 de melhores países para trabalhar e morar no exterior, o Equador apresenta dados muito positivos especialmente em qualidade de vida.
Nove em cada dez participantes da pesquisa se dizem muito felizes vivendo no Equador e citam a facilidade de integração com a população local como um fator decisivo para a felicidade de viver no país. O custo de vida no Equador também é um dos três mais baratos dentre todos os países. Por fim, a saúde é considerada acessível por 78% dos expatriados.
O principal ponto negativo do país é a perspectiva de carreira, já que parte considerável dos entrevistados estão preocupados com essa questão. Outro ponto negativo citado é a dificuldade de usar cartões para pagamentos, já que parte considerável do país ainda prefere receber em dinheiro ao invés de cartão.
9 – Malásia
A Malásia se destaca quando o assunto é custo de vida, sendo que 82% dos entrevistados reconhecem que esse é um diferencial no país. O quesito finanças pessoais também é apontado como um fator positivo na Malásia, já que boa parte dos que responderam a pesquisa admitem que é possível viver bem no país sem necessidade de muito dinheiro. Por fim, o país também se destaca quando os quesitos são socialização e opções de lazer.
O destaque negativo do país asiático diz respeito às perspectivas de carreira, sendo que quase metade dos entrevistados apontou que não está satisfeita com essa questão e tem preocupação em relação ao futuro.
10 – República Tcheca
Fechando o top 10, o segundo país europeu a aparecer na lista é a República Tcheca. Os grandes destaques do país dizem respeito à vida profissional. A República Tcheca figura entre os melhores países do mundo quando os assuntos são perspectivas e satisfação na carreira e economia e segurança no trabalho. Outros pontos positivos apontados pela maioria dos entrevistados são a estabilidade da economia, as opções de lazer disponíveis e a facilidade para estabelecer a família.
O maior problema enfrentado pelos estrangeiros que vivem na República Tcheca é a dificuldade de se inserir na sociedade local, já que parte considerável dos entrevistados considera que os moradores locais são hostis e pouco amigáveis com estrangeiros. Outro grande problema é a dificuldade de aprender a língua oficial do país, a Língua Tcheca.
11. Canadá
Um dos países com as paisagens mais bonitas também é um dos melhores para se morar. Além de contar com uma boa política para abrigar os estrangeiros, a infraestrutura do país é de se admirar. Com um dos maiores IDHs do mundo, quem vive no Canadá não tem do que reclamar.
Prova disso são os dados: nos últimos anos, foram mais de 500 mil pedidos de residência temporária no Canadá por brasileiros. Isso tudo pela qualidade de vida do país, baseada em serviços de qualidade, como saúde, segurança, nível de educação, menos desigualdade social, menos corrupção, salários mais justos e um salário-mínimo atrativo.
12. Suécia
Com alta qualidade de vida, a Suécia também ganha um lugar especial na lista de países para morar. Ela apresenta um dos maiores PIBs do mundo, além de salários altos para qualquer emprego que consiga — beirando os dois mil euros por mês.
Lá, mesmo que os impostos sejam altos, você perceberá que o dinheiro é bem empregado, já que os serviços públicos são impecáveis. O transporte, por exemplo, seja trem, metrô ou barco, é bem conectado e com boa infraestrutura. No quesito educação, a Suécia dá ótimo exemplo de ensino de qualidade.
Outro ponto positivo do país é a ausência de corrupção, já que a punição para esses crimes é bem severa e eficaz. Ou seja, se você quer sair do Brasil, a Suécia deve ser considerada, pois, la terá acesso à maioria dos déficits que o Brasil apresenta.
13. Suíça
Quem nunca sonhou em morar na Suíça? Quando o assunto é países para morar, muitas pessoas optam pela Suíça como primeira opção, afinal, lá tem o quarto maior PIB do mundo e a maior taxa de imigrantes.
Isso tudo não é à toa, já que, mesmo com um custo de vida alto, os salários são proporcionais e as pessoas não pagam muitos impostos, diferentemente do Brasil. Lá é considerado um paraíso fiscal internacional, tanto para empresas quanto para pessoas físicas.
Além disso, a pobreza é quase inexistente: dados coletados pelo Index Mundi mostram que o país tem uma taxa de pobreza de 7,5%, o que significa que para cada 13 pessoas na Suíça, uma é pobre.
14. Austrália
O país dos cangurus tem uma beleza natural encantadora, mas não é só por isso que os brasileiros estão indo morar na Austrália. Um relatório divulgado pela ONU mostrou que o país ocupa o sexto lugar no ranking dos melhores países para morar pelo seu alto Índice de Desenvolvimento Humano (IDH).
Além disso, mesmo sendo um país extenso territorialmente, ele não é tão populoso quanto o Brasil, por exemplo. Isso faz com que a Austrália seja um lugar seguro, limpo e com pessoas honestas. Quem não quer morar em um país desses?
15. Dubai
Conhecido pelas riquezas e arquitetura moderna, Dubai é uma das melhores cidades para se morar. Apesar de estar muito longe do Brasil, localizado nos Emirados Árabes, a qualidade de vida em Dubai compensa toda a distância.
Afinal, a remuneração é alta, então para quem pretende apenas juntar um dinheiro e voltar para casa, vale a pena. Para quem deseja morar em Dubai, a qualidade de vida é destaque: todos os serviços são automatizados, a segurança é impecável e a variedade de pessoas que você encontrará lá é uma experiência única.
16. Qatar
Sede da copa de 2022 e considerado o país mais rico do mundo devido à sua reserva de petróleo, Qatar ou Catar é uma ótima opção para morar. Sua riqueza é abundante e, ao contrário do que as pessoas pensam, é um país muito seguro.
A ausência de impostos também chama a atenção de estrangeiros, que totalizam mais da metade da população do Qatar: 80%. Lá é possível ganhar muito dinheiro, assim como em Dubai, se essa é a sua intenção para morar fora.
17. Dinamarca
Com certeza você já ouviu falar sobre o país mais feliz do mundo. A Dinamarca é exemplo de limpeza, honestidade e bem-estar. Para quem ama praia, lá é o local ideal para morar: com mais de 7000 km de litoral, você nunca estará a mais de 50 km do mar.
Na Dinamarca as pessoas confiam nos políticos, nos vizinhos e em todos ao redor. Entretanto, morar no país mais feliz do mundo tem o seu preço. O custo de vida na Dinamarca é alto. O site Numbeo posiciona a Dinamarca como o quinto país com maior custo de vida no mundo.
18. Holanda
Um dos países com maior qualidade de vida da Europa, a Holanda é ideal para viver bem. Além disso, é possível ser feliz pagando mais da metade do seu salário em impostos, já que certamente os benefícios serão revertidos diretamente para você.
Lá tudo pode ser resolvido pegando uma bike e indo até o centro, atrativo principal para quem deseja fugir de trânsito e movimentação. Além disso, a qualidade do trabalho também é infinitamente superior ao Brasil, onde o funcionário consegue acordar tudo com o superior.
Os pais também podem passar mais dias em casa com os filhos e as férias não precisam esperar 1 ano para serem tiradas. Fascinante, né?
19. Nova Zelândia
Cenário de grandes produções como “O Senhor dos Anéis”, a Nova Zelândia tem paisagens incríveis e belezas naturais. O país abriga uma população alegre, calorosa e educada. Não à toa que 20% dos moradores da cidade são brasileiros.
O custo de vida na Nova Zelândia ocupa a 18.ª posição, segundo o Cost of Living Index by Country 2021. Assim, a Nova Zelândia tem o custo de vida mais baixo que de países como Noruega, Dinamarca, Suíça, Austrália e Suécia. O salário líquido médio mensal é de 4.594,23 NZ$.
20. Noruega
Morar na Noruega é sinônimo de morar bem. Afinal, o país é um exemplo a se seguir de qualidade de vida e segurança, pouca diferença social, incentivo à prática de esportes, valorização do acesso à cultura e muitos benefícios.
O clima é bem peculiar, já que a temperatura atinge níveis abaixo de zero. Mas se quiser saber se vale a pena morar na Noruega, sem dúvidas a resposta é positiva se considerarmos o índice de desemprego — próximo de zero — a baixa desigualdade social, entre outros diferenciais.
A situação do Brasil
O ranking que mostra os melhores países para trabalhar e morar no exterior traz o Brasil na posição 61 (de 64 países), colocando nossa nação como o 4ª pior país do mundo para estrangeiros viverem e trabalharem.
Violência é o fator que mais pesou para essa classificação ruim. Nosso país é o pior dentre os 64 nessa questão, mostrando que 63% dos estrangeiros que aqui chegam não se sentem seguros.
Além da violência, a instabilidade política também afeta negativamente a imagem do Brasil perante os estrangeiros, sendo apontado como fator de preocupação por 53% dos entrevistados. Por fim, a educação é outro quesito que prejudica o Brasil internacionalmente, sendo uma das piores dentre os países pesquisados.
Como fator positivo, os estrangeiros destacam a amabilidade e gentileza dos brasileiros. 83% dos entrevistados citam esses fatores como o ponto alto do Brasil, apesar das dificuldades de se viver no país.
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