Os Estados Unidos deixaram o quadro de recessão técnica com o crescimento do PIB no 3º trimestre

Visão Geral

O dólar comercial fechou a quarta-feira (26) com variação de 1,3%, valendo R$5,3859, após ter começado o dia cotado a R$5,3167. O Euro fechou o pregão com variação de 2,5%, a R$5,4324, após ter iniciado o dia em R$5,2997.

A moeda americana iniciou esta quinta-feira (27) cotada a R$5,3859, e o Euro abriu o dia cotado a R$5,4306.

Agenda de hoje

Exterior

09h15 – Zona do Euro – Decisão de política monetária

09h30 – EUA – PIB preliminar (3ºQ)

09h30 – EUA – Novos pedidos de seguro-desemprego (semanal)

Brasil

08h00 – Sondagem da Indústria (out)

09h00 – Taxa de desocupação – Pnad Contínua (set)

09h30 – Notas de política monetária (set)

14h30 – Resultado do Tesouro Nacional (set)

Perspectiva para o dia

Real x Dólar

É oficial! A economia dos Estados Unidos deixou o quadro de recessão técnica ao anunciar o crescimento de 2,6% do PIB no terceiro trimestre.

Além do crescimento mais forte do que o esperado pela média do mercado, o dia também foi marcado pela divulgação de um baixo número de novos pedidos de seguro-desemprego.

Os dois dados divulgados nesta manhã nos Estados Unidos abriram caminho para que o Fed prevaleça na condução de uma política monetária restritiva.

Em outras palavras, cresceu a possibilidade de um novo ajuste de 0,75% na taxa de juros americana no próximo dia 2 de novembro.

Com isso, a expectativa de médio-longo prazo é de desvalorização do Real. 

No curto prazo, o movimento do câmbio tem sido muito volátil e sem direção em função do quadro político brasileiro.

Real x Euro

O Banco Central Europeu decidiu aumentar a taxa básica de juros da Zona do Euro em 0,75%.

O aumento já era esperado pela maioria dos agentes do mercado financeiro e representa continuidade no ritmo de normalização da política monetária europeia.

O BCE tenta controlar um quadro agudo de inflação e a perda acelerada do poder de compra do Euro em relação ao Dólar. Neste sentido, ainda há um longo caminho pela frente.

O mercado abriu o dia sem direção, refletindo o acirramento político no Brasil.

Seguimos de olho.