Bom dia Brasil! As coisas ainda não se acalmaram nos Estados Unidos depois da terceira pior performance da história. Só tivemos dias piores em 1929 e 1987. Ontem a bolsa por lá caiu praticamente 13%.
A volatilidade imperou nos futuros dos americanos essa noite. Depois que o presidente americano, Donald Trump, disse que iria dar um apoio poderoso para qualquer empresa que precisasse de ajuda contra o “vírus chinês” (foi assim que ele falou), as bolsas lá bateram limite de alta, mas depois viraram e afundaram. Agora operam com 1,15% de alta. Na Europa estamos no zero a zero.
As companhias aéreas americanas estão pedindo USD 50 bilhões para não quebrar. Aqui no Brasil ainda não há nenhuma tomada de atitude em relação às companhias aéreas que já estão com cerca de 85% dos voos cancelados.
O ministro Paulo Guedes anunciou que vai fazer um pacote de R$ 147 bilhões para evitar o desemprego e ajudar os mais velhos. Também vai antecipar o 13º salário.
Aqui no Brasil, a privatização da Eletrobras voltou à tona, pois é preciso acelerar as atitudes contra o coronavírus.
A bolsa brasileira perdeu ontem R$ 423 bilhões de valor. É muita coisa! Mas uma análise importante: a soma das bolsas do mundo inteiro já perdeu USD 26 trilhões de dólares desde o começo dessa crise.
Para finalizar: o dólar bateu R$5,00.
Eu sou o Pablo, bons negócios! Força touro!
Acompanhe a cotação do dólar e das principais moedas mundiais em tempo real!
Pablo Spyer é diretor da Mirae Asset CCTVM e conselheiro da Ancord.