Pablo Spyer: Bovespa apresenta queda acentuada

Bom dia Brasil!

O Coronavirus segue no centro das atenções. China, Estados Unidos, Hong Kong e a Organização Mundial do Comércio aumentaram suas precauções quando as mortes chegaram a 100 ontem a noite. Já está em 106 hoje de manhã.

Vale lembrar que o presidente Donald Trump ofereceu ajuda irrestrita aos chineses no caso do Coronavirus. Sem entender a gravidade do assunto, os investidores vendem as ações primeiro e depois fazem perguntas.

Especialistas americanos estão dizendo que mais do que a preocupação com os efeitos no PIB chinês e mundial, os investidores estão preocupados é em embolsar lucros.

Olha só que interessante: a soma de todas as bolsas do mundo estava em USD 89 trilhões de dólares e caiu já desde o Coronavirus para USD 87 trilhões. Essa quedinha descascando USD 1,5 trilhões de dólares do mercado global.

No Brasil a bolsa Bovespa caiu R$ 132 bilhões de reais, puxada pela Eletrobras. Quem mais derrubou foi a Vale, 600 pontos. Petrobrás derrubou mais de 500 pontos. Obviamente o risco-país teve uma leve alta, estava menos de 100 e foi para 105.

A agenda está fraquíssima por aqui. Tóquio fechou em queda, mas foi uma queda menor do que a de anteontem. As bolsas americanas ensaiam uma leve alta de 0,3%. Em 3 de fevereiro volta a operar a bolsa na China.

Hoje começa a reunião do Fed que tem probabilidade implícita de manutenção de juros de 90%. Para ser mais exato: 87% de probabilidade de manutenção de juros. Hoje o Roberto Campos Neto, presidente do Banco Central, fala num evento aberto. Eu sou o Pablo, bons negócios!

Pablo Spyer é diretor da Mirae Asset CCTVM e conselheiro da Ancord.

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