Bom dia Brasil! O nervosismo volta ao mercado financeiro americano, mesmo depois de o presidente Donald Trump ter anunciado os detalhes do plano de USD 1,2 trilhão visando estimular a economia.
O plano de Trump inclui, por exemplo, a distribuição de renda: um cheque de USD 1.000 para cada cidadão americano. A medida é positiva pois cerca de 100 milhões de americanos trabalham no setor de serviços, que é o mais afetado pelos fechamentos causados pela epidemia.
As bolsas bateram mínimas durante a madrugada, chegando a bater limite de baixa. Agora cai cerca de 4% nos Estados Unidos e 5% na Europa.
O preço do petróleo mergulha para USD 26, o menor valor em 17 anos, depois que a Arábia Saudita confirmou que aumentará a produção diária de petróleo para 10 milhões de barris. O Iraque está desesperado com essa situação e chamou uma reunião de emergência na Opep para ver o que pode ser feito.
No Brasil, o governo pede ao congresso o reconhecimento do estado de calamidade pública. Dessa maneira, o governo poderá elevar os gastos e não vai precisar respeitar e cumprir a meta fiscal.
Chegou na câmara o primeiro pedido de impeachment do presidente Jair Bolsonaro, dizendo que ele convocou as manifestações de domingo passado. Olho no dólar por causa desse assunto.
Falando em dólar, o Banco Central disse que vai ter outro leilão de US$ 2 bilhões, sendo que já teve um ontem.
Hoje teremos reunião do Copom, onde se está prevendo um corte de 50 bps (pontos base). Tem gente que está pedindo 1%. Para finalizar, notícia ruim: a Credit Suisse está prevendo que o Brasil vai crescer 0% esse ano.
Eu sou o Pablo, bons negócios!
Força touro, se livra desses ursos.
Acompanhe a cotação do dólar e das principais moedas mundiais em tempo real!
Pablo Spyer é diretor da Mirae Asset CCTVM e conselheiro da Ancord.