Preocupação mundial é que o vírus descoberto na China se espalhe mundialmente e, além dos problemas de saúde pública que isso pode causar, ainda impacte negativamente na economia. No Brasil, bolsa cai e dólar ultrapassa os R$4,20.
Bom dia Brasil!
A preocupação de que esse vírus chinês possa se espalhar rapidamente e chegar a causar algum tipo de desaceleração econômica acabou derrubando praticamente todas as bolsas do mundo ontem. Principalmente quando ele foi visto nos Estados Unidos.
As bolsas hoje de manhã ensaiam uma certa recuperação, na expectativa de que eles tenham aprendido com o surto de 2003. A bolsa aqui no Brasil aproveitou para dar uma bela realizada e voltou para os 117 mil pontos. O dólar foi para mais de R$4,20.
O [presidente] Trump está nos Estados Unidos dando uma entrevista para o CNBC dizendo para o Federal Reserves cortar juros, para o Banco Central cortar juros.
Ontem em Davos, Trump lembrou que os Estados Unidos e a China têm uma ótima relação. O ministro dr. Paulo Guedes destacou ontem em Davos que a economia do Brasil está acelerando enquanto o FMI diz que a economia mundial está desacelerando. Também disse que Brasil está a ponto de assinar um acordo de bitributação com a Suíça, o que deve aumentar os investimentos aqui no Brasil.
Lembrando que os estrangeiros estão esperando sinais mais concretos de crescimento para voltarem a investir. Uma boa notícia veio da KPMG, que disse que o Brasil bateu recorde de fusão e aquisição em 2019. É touro de ouro da economia real.
Por outro lado, a Petrobrás avisou que o BNDES vai se desfazer das ações dela, um montante de R$23 bilhões de reais que tem capacidade de mexer no mercado.
Eu sou o Pablo, bons negócios!
Hoje é dia do vírus, força touro.
Pablo Spyer é diretor da Mirae Asset CCTVM e conselheiro da Ancord.