Pagamento de boleto via Pix: Banco Central aprova novas mudanças; confira!

Nesta segunda-feira, 3 de fevereiro, entram em vigor novas regras do Banco Central (BC) para boletos de pagamento: a principal mudança é a possibilidade de pagamento do boleto via Pix, permitindo que os boletos contenham um QR Code para o pagamento instantâneo. A outra novidade é a criação do boleto dinâmico, voltado para a negociação de títulos representativos de dívidas entre empresas, modelo permitirá a atualização automática do beneficiário, trazendo a garantia de que os valores pagos sejam direcionados corretamente ao credor.

Sobre as mudanças, Ricardo Vieira Barroso, Chefe de Divisão no Departamento de Regulação do Sistema Financeiro (Denor) do BC, diz que “A possibilidade de pagamento do boleto por meio do Pix e a criação do boleto dinâmico têm como objetivo modernizar esse instrumento de pagamento [boleto], trazendo mais conveniência e segurança tanto para o pagador quanto para o recebedor dos recursos”.

Possui interesse em saber os detalhes dessa mudança e como isso pode facilitar os pagamentos cotidianos? Continue a leitura!

Banco Central (BC) atualiza regras para permitir pagamento de boleto via Pix

A nova regulamentação do Banco Central autoriza que boletos sejam pagos por meio de um QR Code via Pix, sendo um atalho para os usuários realizarem a quitação de valores de forma mais rápida. Algumas instituições já disponibilizavam essa funcionalidade de maneira experimental, mas agora a regulamentação se estende a todo o sistema financeiro.

Segundo Ricardo Vieira Barroso, chefe de divisão do Departamento de Regulação do Sistema Financeiro (Denor) do BC, essa atualização busca modernizar o uso dos boletos e reforçar a segurança tanto para quem paga quanto para quem recebe.

Tem como pagar boleto via Pix?

Sim, agora é possível pagar boleto via Pix. A nova regulamentação do Banco Central permitirá que boletos tragam um QR Code específico para pagamento direto pelo Pix, integrando os dois sistemas de pagamento. 

Algumas instituições já ofereciam essa opção experimentalmente, mas agora a funcionalidade será padronizada, com regras de responsabilidade entre todos os participantes do sistema.

O boleto dinâmico trará segurança no pagamento de dívidas entre empresas

O Banco Central anunciou o boleto dinâmico como uma nova modalidade para empresas que utilizam boletos na negociação de títulos, como duplicatas escriturais. Com essa mudança, as empresas poderão antecipar o recebimento de valores, garantindo maior flexibilidade financeira. 

A novidade também amplia a concorrência entre instituições financeiras que oferecem esse tipo de crédito, permitindo que os comerciantes e incorporadoras imobiliárias consigam melhores taxas de juros na antecipação de recebíveis.

Atualmente, as empresas que optam por emitir boletos por meio de um banco enfrentam dificuldades para migrar para outra instituição quando precisam antecipar o pagamento. O novo sistema possibilita a realização de leilões entre bancos, nos quais as empresas poderão escolher a instituição que oferecer as melhores condições de antecipação. Com essa concorrência, a expectativa é de juros mais acessíveis e maior segurança para credores e compradores de recebíveis.

Regulamentação do boleto dinâmico e próximos passos

O Banco Central definirá, por meio de instrução normativa, quais ativos financeiros poderão ser vinculados ao boleto dinâmico. Inicialmente, a previsão é que a modalidade seja aplicada a duplicatas escriturais e recebíveis imobiliários, regulamentados pelas Resoluções BCB 339/2023 e 308/2023, respectivamente.

Os sistemas que darão suporte digital a esses ativos continuam em fase de desenvolvimento, e a expectativa é que o boleto dinâmico entre em operação dentro de seis meses após a aprovação do primeiro sistema autorizado. Além disso, a regulamentação prevê um modelo tarifário transparente e econômico para evitar práticas anticoncorrenciais, garantindo a participação de diferentes segmentos do mercado.

A implementação da plataforma que permitirá a negociação de recebíveis deve ocorrer apenas no segundo semestre de 2026, uma vez que depende da aprovação do Banco Central e da validação dos sistemas em desenvolvimento. Enquanto isso, o Banco Central segue acompanhando a adaptação do mercado às novas diretrizes e o funcionamento desse novo formato de pagamento.

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Resumindo

Crédito de imagem: Reprodução/Banco Central