O Papa Francisco está internado no hospital Gemelli, em Roma, desde sexta-feira, 14 de fevereiro de 2025, devido a um quadro de bronquite. Nesta segunda-feira, o Vaticano informou que o pontífice foi diagnosticado com uma infecção polimicrobiana das vias respiratórias, o que levou a uma mudança no tratamento e prolongamento da hospitalização.
Em comunicado, o boletim do Vaticano diz: “Os resultados dos testes realizados nos últimos dias e hoje demonstraram uma infecção polimicrobiana do trato respiratório que levou a uma nova modificação da terapia. Todos os exames realizados até o momento são indicativos de um quadro clínico complexo que exigirá internação hospitalar adequada”
Apesar da gravidade do caso, o Vaticano relatou que Francisco está “de bom humor”, teve uma noite tranquila e segue acompanhando suas atividades diárias dentro do possível. No entanto, sua audiência semanal de quarta-feira foi cancelada, e não há previsão de alta.
O pontífice vinha apresentando sinais de debilidade nas últimas semanas. Antes da internação, ele já demonstrava dificuldade para respirar e precisou delegar a leitura de discursos a seus assistentes em algumas ocasiões. No domingo (16), não conseguiu pronunciar sua tradicional oração do Ângelus na Praça de São Pedro, acompanhando a missa de seu quarto no hospital.
A internação atual é a quarta nos últimos quatro anos, aumentando preocupações sobre sua saúde, especialmente porque 2025 é um ano jubilar para a Igreja Católica, com uma agenda cheia de eventos.
A infecção polimicrobiana é um diagnóstico de quem foi acometido por múltiplos micro-organismos simultaneamente, podendo incluir vírus, bactérias e fungos. Esse tipo de infecção pode ser mais difícil de tratar, pois exige antibóticos de amplo espectro ou uma combinação de medicamentos.
O histórico de saúde do Papa Francisco o coloca em um grupo de risco para esse tipo de complicação. Ele teve parte de um pulmão removido na juventude devido a uma pneumonia grave, o que pode comprometer sua capacidade respiratória. Além disso, infecções polimicrobianas costumam ser mais comuns e graves em idosos, devido à resposta imunológica reduzida.
Apesar da gravidade do diagnóstico, a equipe médica informou que o tratamento foi ajustado e que o papa está respondendo bem. No entanto, a evolução da infecção segue sendo monitorada, e os próximos dias serão determinantes para definir sua recuperação.
A hospitalização ocorre em um momento delicado para a Igreja Católica, que se prepara para o Ano Jubilar de 2025. Por ora, as atividades do pontífice seguem suspensas, e o Vaticano não divulgou previsão para seu retorno às funções públicas.
Nas redes sociais, o Papa agradeceu o carinho, orações e proximidade que as pessoas têm demonstrado nos últimos dias
Jovem, Francisco perdeu parte do pulmão: durante sua juventude, ele teve uma pneumonia grave e precisou remover parte do pulmão direito, reduzindo a sua capacidade respiratória.
O Papa Francisco foi internado para uma “cirurgia programada” no cólon. A operação foi bem-sucedida, e ele recebeu alta após 10 dias.
O pontífice começou a enfrentar dores no joelho direito devido a uma inflamação nos ligamentos, o que o levou a reduzir compromissos e passar a utilizar uma cadeira de rodas com mais frequência.
O Papa foi hospitalizado em março de 2023 para tratar uma infecção respiratória grave, ficando no hospital por alguns dias.
Francisco passou por um segundo procedimento cirúrgico na região abdominal, permanecendo nove dias no hospital.
O Papa iniciou o ano enfrentando mais um episódio de bronquite, o que impactou sua agenda oficial.
O pontífice declarou estar com um “forte resfriado”, posteriormente identificado como bronquite. Sua saúde continuou debilitada, e ele precisou cancelar algumas audiências.
Em 14 de fevereiro, o Papa Francisco foi hospitalizado no Hospital Gemelli, em Roma, para continuar o tratamento da bronquite. No quarto dia de internação, a Santa Sé informou que ele havia sido diagnosticado com uma infecção polimicrobiana.
O Papa Francisco está internado desde 14 de fevereiro de 2025 no Hospital Gemelli, em Roma, devido a um quadro de bronquite que evoluiu para uma infecção polimicrobiana das vias respiratórias. O Vaticano informou que o pontífice passa por um tratamento ajustado e que seu quadro clínico é considerado complexo, sem previsão de alta.
A infecção polimicrobiana ocorre quando mais de um micro-organismo (como vírus, bactérias ou fungos) está envolvido no processo infeccioso. Esse tipo de infecção pode ser mais difícil de tratar, pois exige antibióticos de amplo espectro ou uma combinação de medicamentos para combater os agentes envolvidos.
Crédito de imagem: Reprodução/Vincenzo PINTO / AFP
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