Visão Geral
O dólar comercial fechou a terça-feira (08) com variação de -0,2%, valendo R$5,2598, após ter começado o dia cotado a R$5,2680. O Euro fechou o pregão com variação de -0,3%, a R$6,0069, após ter iniciado o dia em R$6,0274.
A moeda americana iniciou esta quarta-feira (09) cotada a R$5,2665, e o Euro abriu o dia cotado a R$6,0120.
Agenda de hoje
Exterior
12h00 – EUA – Estoques no atacado (dez)
12h30 – EUA – Estoques de petróleo bruto (semanal)
- EUA – Relatório mensal da produção mundial de grãos
Brasil
05h00 – Índice de preços ao consumidor (semanal)
08h00 – IGP-M primeira prévia (fev)
09h00 – Pesquisa mensal do comércio (dez)
09h00 – Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo – IPCA (jan)
14h30 – Fluxo cambial (semanal)
Perspectiva para o dia
Real x Dólar: em novo dia de tensões na Europa oriental, o mercado aguarda por novos movimentos russos e ucranianos no Mar Negro. Uma diminuição relativa nas tensões já tem colaborado para a diminuição do petróleo nos últimos dias.
No Brasil, o IBGE informou que a inflação anual de janeiro alcançou 10,38% depois que o indicador mensal apontou para variação positiva de +0,54%, a mais elevada desde janeiro de 2016.
A primeira prévia do IGP-M, divulgada na manhã desta quarta-feira, também mostrou arrefecimento na passagem de janeiro para fevereiro. Segundo o órgão responsável pela divulgação, a variação de fevereiro foi positiva em 1,38%, ante 1,41% registrados na primeira prévia de janeiro.
A depender do comportamento dos preços dos combustíveis, a segunda prévia pode mostrar ainda mais desaceleração.
A tendência diária é de valorização da moeda brasileira.
Real x Euro: em dia de agenda relativamente fraca, o mercado deve olhar para os desdobramentos políticos do Brasil.
A PEC que que pretende desonerar os impostos sobre os combustíveis já tem gerado intenso debate nos bastidores. O Banco Central do Brasil já se posicionou sobre o assunto e disse na ata da última reunião do Copom que medidas de curto prazo podem influenciar os prêmios de risco nos próximos meses.
A ideia do governo é diminuir os preços sempre que a política da Petrobras pressionar o custo dos combustíveis vendidos no Brasil. A grande questão é: o congelamento dos impostos chegará nas bombas, ao consumidor, ou serão absorvidos pelas distribuidoras e empresários varejistas?
A PEC pode produzir uma renúncia fiscal de até R$75 bilhões e pode não ter o efeito desejado.
A proposta construída pelo Congresso Nacional e apoiada pelo Governo Federal ganhou um importante aliado nesta quarta-feira. O presidente da Petrobras, general Joaquim Silva e Luna, parece ter manifestado apoio à proposta.
Apesar da disputa sobre despesas e receitas orçamentárias em ano de eleição, a tendência diária é de valorização da moeda brasileira.
Seguimos de olho.