Visão Geral
O dólar comercial fechou a última sexta-feira (19) com variação de +0,6%, valendo R$5,1711, após ter começado o dia cotado ao mesmo valor de R$5,1410. O Euro fechou o pregão com variação de -0,5%, a R$5,1898, após ter iniciado o dia em R$5,2146.
A moeda americana iniciou esta segunda-feira (22) cotada a R$5,1866, e o Euro abriu o dia cotado a R$5,1898.
Agenda de hoje
Exterior
7h – ALE – Relatório Mensal do Deutsche Bundesbank
9h30 – EUA – Índice de Atividade Nacional Fed Chicago (julho)
Brasil
08h30 – Relatório Focus
15h30 – Balança comercial (semanal)
Sem horário definido – Arrecadação de tributos federais (julho)
Perspectiva para o dia
Real x Dólar
A China promoveu um novo corte de juros nesta segunda-feira na tentativa de dar o estímulo necessário à retomada econômica do país.
Apesar dos esforços do banco central chinês, o mercado vê com bastante ceticismo os novos estímulos. Esse ceticismo decorre da fraqueza do setor imobiliário local, muito importante para a dinâmica econômica chinesa, e dos efeitos contracionistas produzidos pela política de Covid zero.
O mercado abre o dia sem direção, à espera dos primeiros passos dos candidatos à presidência da República no âmbito da disputa de outubro.
Real x Euro
Depois de claros sinais de arrefecimento nos preços aos produtores europeus, uma eventual suspensão mais prolongada no fornecimento de gás russo pode colocar os custos em nova trajetória de elevação.
Não por acaso, o preço do gás natural atingiu o maior nível de toda a série histórica neste domingo.
Em resumo, a persistência inflacionária na Zona do Euro e nos Estados Unidos, deve obrigar os bancos centrais locais a proceder com uma política monetária muito mais restritiva, ou seja, as taxas de juros podem subir mais do que o mercado esperava inicialmente.
Com o movimento das taxas de juros em aberto, aumenta a volatilidade no mercado de câmbio nos países em desenvolvimento e abre-se um espaço maior para a desvalorização da moeda brasileira, sobretudo por estarmos há pouco mais de um mês das eleições.
A tendência do dia é de desvalorização do real.
Seguimos de olho.